
-
Fortaleza perde para Racing (3-0) em casa em sua estreia na fase de grupos da Libertadores
-
Gari resgata bebê no meio do lixo no Rio de Janeiro
-
EUA 'tem características de autocracia', diz Arias após ter o visto cancelado
-
Botafogo inicia contra Universidad de Chile luta pelo bi da Libertadores
-
Juiz suspende plano de Trump de revogar status de proteção de venezuelanos
-
Junta militar do Níger liberta ministros de governo deposto
-
Escritório de advocacia do marido de Kamala fecha acordo com Trump
-
Chefe da Boeing admitirá 'graves erros' dos últimos anos no Senado dos EUA
-
Real Madrid empata com Real Sociedad (4-4) na prorrogação e vai à final da Copa do Rei
-
Cinemas dos EUA pedem prazo de 45 dias para filmes chegarem ao streaming
-
Turquia multa Meta por manter contas ligadas a protestos
-
EUA vai enviar segundo porta-aviões para o Oriente Médio
-
PSG vira sobre Dunkerque (4-2) e vai à final da Copa da França
-
Os quatro Beatles terão suas cinebiografias em 2028
-
Bielefeld, da 3ª divisão, surpreende Leverkusen (2-1) e vai à final da Copa da Alemanha
-
Arsenal vence Fulham no retorno de Saka, mas perde Gabriel Magalhães lesionado
-
Milhares de húngaros protestam contra lei que proíbe parada do Orgulho
-
Rússia e Ucrânia notificam EUA sobre bombardeios contra instalações de energia
-
EUA admite 'erro' na expulsão de migrante para El Salvador
-
Departamento de Saúde dos EUA inicia demissão de 10 mil trabalhadores
-
Órgão dirigente defende juízes espanhóis que anularam a condenação de Daniel Alves
-
Imigrantes recorrem ao WhatsApp para se anteciparem a ações de deportação nos EUA
-
Oposição reafirma soberania da Venezuela sobre região disputada com a Guiana
-
Trump se mostra otimista após conversa com presidente do Egito sobre Gaza e Iêmen
-
Premier League adota tecnologia do impedimento semiautomático
-
Virginia Giuffre, que acusou príncipe Andrew de agressão sexual, sofre grave acidente
-
Indicado de Trump para as Forças Armadas dos EUA promete ser um líder imparcial
-
Senador americano protesta contra política de Trump em discurso de mais de 18 horas
-
Secretária de Justiça dos EUA quer pena de morte para Luigi Mangione
-
'Nos coordenamos, mas não nos subordinamos': presidente reforça posição do México ante os EUA
-
Mundo prepara resposta para as novas tarifas de Trump
-
Lautaro Martínez segue fora e desfalca Inter contra o Milan na Copa da Itália
-
Netanyahu reverte decisão sobre novo chefe de segurança israelense, sob pressão dos EUA
-
Saúde do papa Francisco registra nova melhora
-
Estreito de Taiwan, importante rota marítima e epicentro de tensões
-
Macron expressa apoio da França ao rei da Dinamarca
-
Cães farejadores tailandeses oferecem apoio emocional em Bangcoc
-
Erupção de vulcão obriga evacuação de povoado pesqueiro na Islândia
-
Lesionado, Haaland será desfalque no City por período 'de 5 a 7 semanas', diz Guardiola
-
Autor de ataque com faca em Amsterdã agiu com 'intenção terrorista', diz Promotoria
-
Ameaças de atentados tiram a calma do Uruguai
-
A remota aldeia indígena de Raoni, um oásis de preservação na Amazônia
-
Cineasta Todd Haynes receberá Carruagem de Ouro em Cannes
-
Trump e Musk enfrentam seus primeiros testes eleitorais
-
Indústria siderúrgica da América Latina em apuros com as tarifas de Trump
-
França restaura 'Capela Sistina' de Delacroix
-
Salão do relógio de Genebra abre suas portas preocupado com China e EUA
-
O 'trabalho nobre' dos crematórios budistas após o terremoto em Mianmar
-
Inflação mantém retrocesso na zona do euro, apesar do cenário de incertezas
-
Bombardeio israelense em Beirute deixa quatro mortos, incluindo um líder do Hezbollah

Vilarejo indonésio veste os cadáveres em ritual para os mortos
Uma família indonésia tira uma foto com um parente vestido em um uniforme escolar. Mais tarde, eles vestem outro parente com uma camisa branca. Ambos estão mortos e seus corpos foram retirados de seus túmulos para um ritual em sua homenagem.
Na ilha de Sulawesi, no norte da Indonésia, a "Manene", uma cerimônia do povo Toraja que consiste em remover os restos mortais de familiares de seus túmulos para homenageá-los, é celebrada há várias semanas.
“Todos os grupos familiares se reúnem, todos vêm ver se seus pais, avós, seus parentes” estão nos túmulos, chamados de "patane", disse à AFP Yuliana Kombong Palino, 51 anos, da do vilarejode Kapala Pitu.
“Nós nos reunimos, trabalhamos juntos, limpamos [os corpos] e trocamos as roupas”, diz ela.
Os caixões com os corpos são retirados de uma caverna na encosta da montanha.
Após a cerimônia, os restos mortais são colocados de volta no lugar e as sepulturas são fechadas até o próximo ritual.
Alguns corpos permaneceram relativamente intactos durante o processo de mumificação, enquanto outros são meros esqueletos.
- Um vínculo forte -
A cerimônia é praticada regularmente pelos Toraja, um grupo étnico de quase um milhão de pessoas que vive na ilha de Sulawesi.
Os Toraja acreditam que os espíritos dos mortos permanecem no mundo dos vivos até o funeral, que geralmente é uma cerimônia grandiosa, e então eles começam sua jornada para a terra dos espíritos.
“O povo toraja sempre se lembra de seus ancestrais, mesmo depois de sua morte. O vínculo é forte”, explica Samuel Matasak, um habitante de Benteng Mamullu.
O “Manene” geralmente ocorre a cada dois anos, após a colheita do arroz em agosto ou setembro, diz Samuel.
No entanto, é a primeira vez em 40 anos que um ritual desse tipo é organizado em dois vilarejos no norte da nação Toraja, Kapala Pitu e Benteng Mamullu, disseram os moradores locais à AFP.
No passado, os restos mortais eram mumificados por meio de um processo de embalsamamento natural que utilizava produtos como vinagre e folhas de chá. Atualmente, porém, muitas famílias injetam uma solução de formaldeído nos corpos para preservá-los.
A visão de cadáveres pode ser chocante para os turistas ocidentais, mas para os moradores locais o ritual demonstra a afeição que sentem por seus entes queridos falecidos.
“Quando fazemos o Manene, para mim, pessoalmente, é uma alegria poder realizar ou expressar nosso amor por nossos pais falecidos, nossas avós, nossos filhos, nossos entes queridos”, enfatiza Yuliana.
“Pode haver coisas que não tivemos a oportunidade de fazer quando eles estavam vivos. Agora podemos fazê-las”, acrescenta.
C.Cassis--PC