Portugal Colonial - Reino Unido recorda primeiro aniversário da morte de Elizabeth II com moderação

Reino Unido recorda primeiro aniversário da morte de Elizabeth II com moderação
Reino Unido recorda primeiro aniversário da morte de Elizabeth II com moderação / foto: Chris Jackson - Pool/AFP/Arquivos

Reino Unido recorda primeiro aniversário da morte de Elizabeth II com moderação

O Reino Unido recordou nesta sexta-feira (8) o primeiro aniversário da morte de Elizabeth II, após 70 anos de reinado, e a ascensão ao trono de seu filho Charles III.

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A rainha morreu aos 96 anos em 8 de setembro de 2022 no Castelo de Balmoral, na Escócia, onde costumava passar os verões.

Na ocasião, milhares de pessoas esperaram horas para ver o caixão da monarca mais longeva no trono britânico.

Um novo capítulo começava no Reino Unido e nas demais 14 nações nas quais o soberano britânico é chefe de Estado, com a chegada de Charles III ao trono aos 73 anos (74 atualmente).

Um ano depois, não há nenhum grande evento público programado para marcar a mudança de era.

O rei e sua esposa, a rainha Camilla, que estão em Balmoral, preservando a tradição iniciada por Elizabeth, visitarão a uma pequena igreja nos arredores de Crathie Kirk para rezar.

O príncipe William, herdeiro do trono, e sua esposa Catherine, assistirão a uma missa privada em Gales, na cidade de St Davids, que a falecida rainha visitou em 1955.

Na capital britânica, uma salva de tiros de canhão ressoará no Hyde Park e na Torre de Londres.

Há alguns dias, o governo revelou que em 2026, no centenário do nascimento de Elizabeth II, será apresentado um projeto de "memorial permanente".

"Recordamos com grande afeto sua longa vida, o serviço devoto e tudo o que significou para tantos de nós", disse Charles III em uma mensagem gravada para o aniversário, reproduzida nas primeiras páginas de muitos jornais.

"Estou profundamente agradecido, também, pelo amor e apoio demonstrados a mim e a minha esposa durante ano, enquanto fizemos o possível para estar a serviço de todos", afirmou.

- Harry, de passagem -

O monarca, nestas últimas semanas, esteve presente algumas festas tradicionais na Escócia com sua esposa, Camilla, e sua irmã, a princesa Anne.

Seu primeiro ano como rei foi repleto de novidades, como a nomeação de um novo primeiro-ministro, seu primeiro discurso de Natal, a primeira visita de Estado ao exterior, à Alemanha, e a recepção a chefes de Estado.

Bem menos popular que sua adorada mãe, o rei viu o aumento das manifestações antimonarquia em suas viagens pelo país, em particular durante sua coração em 6 de maio.

Porém, uma recente pesquisa do YouGovs indicou que 59% dos britânicos consideram que o rei faz um "bom trabalho", contra 17% que pensam o contrário.

Sue Hulley, funcionária de um escritório de advocacia, de 58 anos, entrevistada pela AFP perto do Palácio de Buckingham, acredita que o rei "fez bem (...) em não introduzir mudanças radicais" na monarquia.

Joanne Hughes, aposentada de 61 anos, destacou sua "abordagem moderna" no posicionamento da família real.

Entre os jovens, o apoio à monarquia despencou.

Jessica Wilcock, estudante de 21 anos, acredita que o rei "não fez nada de destaque" até agora.

Não é provável que este aniversário seja a ocasião para a reconciliação entre o príncipe Harry, o filho mais novo de Charles, e a família real.

O duque de Sussex, que vive na Califórnia com sua esposa Meghan e seus dois filhos, está no Reino Unido para um evento beneficente, mas segundo a imprensa britânica, não há previsão de que encontre seu pai Charles e o irmão William.

J.Pereira--PC