Portugal Colonial - Tufão Gaemi avança enfraquecido em direção à China após deixar mortes nas Filipinas e Taiwan

Tufão Gaemi avança enfraquecido em direção à China após deixar mortes nas Filipinas e Taiwan
Tufão Gaemi avança enfraquecido em direção à China após deixar mortes nas Filipinas e Taiwan / foto: I-Hwa CHENG - AFP

Tufão Gaemi avança enfraquecido em direção à China após deixar mortes nas Filipinas e Taiwan

O tufão Gaemi perdeu força nesta quinta-feira (25) ao seguir em direção ao leste da China, depois de trazer fortes chuvas e ventos que deixaram 20 mortos nas Filipinas e dois em Taiwan.

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Nas Filipinas, o tufão causou destruição em Manila e nas províncias vizinhas, onde 20 pessoas morreram por afogamento, deslizamentos de terra, eletrocussões e queda de árvores, informou a polícia nesta quinta-feira.

O ciclone não impactou diretamente as Filipinas, mas intensificou as chuvas sazonais, provocando inundações na ilha de Luzon, a mais populosa do arquipélago, disseram as autoridades.

O governo de Taiwan decretou na quarta-feira o fechamento de escolas e escritórios e suspendeu alguns exercícios militares que realiza todos os anos para se preparar para uma possível invasão da China, que reivindica a soberania da ilha.

Na manhã desta quinta-feira, o centro do tufão "deslocou-se para o mar" com ventos sustentados de cerca de 154 quilômetros por hora, menos que no dia anterior, informou o gabinete meteorológico de Taiwan.

As autoridades da ilha indicaram no dia anterior que Gaemi havia provocado duas mortes e mais de 200 feridos antes mesmo de tocar o solo.

A tempestade dirige-se agora em direção à província chinesa de Fujian, embora as autoridades de Taiwan alertem que "o vento e a chuva continuam ameaçando várias partes" do seu território.

O mau tempo dificulta o resgate de nove marinheiros que tiveram que pular no mar usando coletes salva-vidas quando seu navio de carga afundou.

"Eles caíram no mar e estão flutuando lá", disse Hsiao Huan-chang, funcionário das equipes de emergência da ilha. Várias embarcações foram enviadas para o local, mas "a visibilidade na zona era muito baixa e o vento era muito forte", afirmou.

"Quando o tempo permitir, enviaremos imediatamente barcos e helicópteros para resgatá-los, mas neste momento não é possível", acrescentou.

O.Gaspar--PC