- Republicanos e democratas: juntos nos EUA contra Maduro
- Nice comemora 120 anos com goleada histórica sobre Saint-Etienne
- Academia fará primeira cerimônia fora dos EUA para homenagear jovens cineastas
- PSG recorre contra decisão da liga francesa de dar razão a Mbappé
- Direito internacional proíbe 'explosivos' em objetos civis, ressalta ONU
- Clima 'hostil' com imprensa durante governo Milei deixa veículos argentinos em alerta
- EUA autoriza vacina antigripal autoadministrada
- Chefe da ONU expressa a Maduro sua 'preocupação' pela situação na Venezuela
- Botafogo anuncia saída do meia francês El Arouch
- Ibrahim Aqil, chefe das forças de elite do Hezbollah e procurado pelos EUA
- Serviço Secreto dos EUA reconhece falhas em tentativa de assassinato de Trump
- Norris brilha nos treinos livres em Singapura; Verstappen vive dia para esquecer
- Corte de juros pode aumentar otimismo dos consumidores nos EUA antes das eleições
- Guardiola acredita que jogadores devem liderar mudança de calendário
- Barnier faz ‘últimos ajustes’ em seu governo na França após primeiras controvérsias
- Papa critica repressão de protestos pelo governo argentino
- Americanos começam a votar nas eleições presidenciais
- City e Arsenal fazem confronto direto pela liderança na 5ª rodada do Inglês
- Apoios falsos de celebridades proliferam na campanha presidencial dos EUA
- ONU pede financiamento para preparar agricultores para efeitos do La Niña
- Tio de Novak Djokovic é eleito presidente da Federação Sérvia de Tênis
- Técnico do Bayern pede limite para número de jogos na temporada
- Chile inaugura sessão de cinema latino-americano em San Sebastián
- Argentina, uma 'potência mundial'? Os sonhos de IA do presidente Javier Milei
- Dezenas de mulheres 'de todo o mundo' acusam o falecido magnata Mohamed Al Fayed de agressões sexuais
- Verstappen é punido por usar palavrão em entrevista coletiva
- UE promete de € 35 bilhões em ajuda para Ucrânia enfrentar inverno
- Um terço dos contaminados com mpox no Burundi têm menos de cinco anos, diz ONU
- Cinco pontos fundamentais do processo de renovação do poder Judiciário na Guatemala
- Tribunal francês exibirá imagens dos estupros de Gisèle Pelicot a portas fechadas
- Estreia mundial de 'Emmanuelle' abre festival de cinema San Sebastián
- Familiares de ex-soldados colombianos presos na Rússia pedem seu retorno
- Chefes de Estado se reunirão na ONU em meio a aumento de crises mundiais
- Novos tratamentos contra o Alzheimer: revolução ou ilusão?
- Estrela italiana Sophia Loren celebra 90 anos em Roma
- Israel ataca posições do Hezbollah no Líbano após onda de explosões
- Pais em tempo integral desafiam a tradição patriarcal na China
- Atiradora sul-coreana que viralizou em Paris-2024 vai interpretar assassina em série de TV
- Biden diz a Trump que os migrantes são o 'sangue' dos Estados Unidos
- Equador registra mais de 1.300 incêndios florestais em menos de um mês
- Irmãos são condenados no Uruguai por tráfico de cálculos biliares bovinos para a Ásia
- Maduro afirma que opositor lhe pediu 'clemência' para deixar a Venezuela
- Maduro intervém em portos da Venezuela para 'limpá-los' da corrupção
- Flamengo perde em casa para o Peñarol (1-0) e se complica na Libertadores
- Assassinato de mulher trans abala a Geórgia após aprovação de lei contra direitos LGTBI+
- 'Estamos tentando evitar o fim do mundo': Flávio Dino defende gastos com incêndios
- Após derrota na Champions, Barcelona volta ao Campeonato Espanhol contra o Villarreal
- Delta suspende voos diretos entre EUA e Israel até o fim de 2024
- Submersível Titan sofreu incidente dias antes de implodir, diz ex-diretor
- Atalanta e Arsenal empatam sem gols na 1ª rodada da Champions
Amostras do asteroide Bennu contêm carbono e água, essenciais para a vida
Uma amostra de 4,5 bilhões de anos, coletada do asteroide Bennu, contém quantidades abundantes de água e carbono, componentes essenciais para a formação da vida na Terra, revelou a Nasa nesta quarta-feira (11), dando mais apoio à teoria de que a vida na Terra teria sido semeada a partir do espaço.
A descoberta ocorre após uma viagem de ida e volta de sete anos a este distante corpo celeste, como parte da missão OSIRIS-REx, que deixou sua preciosa carga no deserto de Utah no mês passado, e que é submetida desde então a uma minuciosa análise científica.
"Esta é a maior mostra de asteroide rica em carbono já trazida à Terra", disse o chefe da Nasa, Bill Nelson, em um evento para a imprensa no Centro Espacial Johnson, em Houston, onde foram exibidas as primeiras imagens de seixos e poeira preta.
O carbono representa quase 5% do peso total da amostra e estava presente tanto na forma orgânica quanto mineral, enquanto a água estava contida dentro da estrutura cristalina dos minerais argilosos, disse.
Os cientistas acreditam que a razão pela qual a Terra tem oceanos, lagos e rios é porque foi impactada por asteroides que transportavam água entre 4 e 4,5 bilhões de anos atrás, tornando o planeta habitável.
A vida na Terra se baseia no carbono, que se liga a outros elementos para produzir proteínas e enzimas, assim como os componentes básicos do DNA e do RNA.
As descobertas foram feitas mediante uma análise preliminar, que incluiu microscopia eletrônica de varredura e tomografia computadorizada de raios-X.
"Este é o sonho de um astrobiólogo", disse o cientista Daniel Glavin, acrescentando que ainda há muito trabalho a fazer e que a amostra será compartilhada com laboratórios de todo o mundo para estudos posteriores.
- Maior amostra de um asteroide -
A OSIRIS-REx não foi a primeira sonda a encontrar um asteroide e trazer amostras para estudo: o Japão já conseguiu a façanha duas vezes, trazendo para a Terra poeira celestial em 2010 e 2020.
Mas a quantidade obtida agora, aproximadamente 250 gramas, supera com folga a coletada pelas missões japonesas - a Hayabusa2 obteve apenas 5,4 gramas.
Bennu, que recebeu o nome de uma divindade egípcia antiga, é um "artefato primordial conservado no vácuo do espaço", segundo a Nasa, o que o torna um objeto atraente de estudo.
A órbita de Bennu, que cruza a da Terra, também tornou a viagem de ida e volta mais fácil do que ir ao cinturão de asteroides, entre Marte e Júpiter.
- Estudos posteriores -
Até agora, os cientistas não tinham concentrado seus esforços na amostra principal em si, mas nas "partículas adicionais", descritas como pó preto e restos que recobrem o coletor de amostras.
Em outubro de 2020, quando a sonda OSIRIS-REx disparou gás nitrogênio em Bennu para coletar a amostra, uma armadilha destinada a selá-la se abriu com um pedaço de pedra, o que fez com que parte do material mais fino saísse do coletor, sem escapar totalmente. Por fim, mais material chegou à Terra do que o esperado.
Posteriormente, será feita uma inspeção nos restos da amostra.
Acredita-se que Bennu tenha se formado a partir de pedaços de um asteroide maior no cinturão de asteroides, depois de uma colisão maciça entre 1 e 2 bilhões de anos.
Análises vão permitir obter um inventário dos minerais observados e talvez determinar sua proporção. Em particular, os cientistas acreditam que Bennu contenha minerais hidratados.
O estudo dos asteroides deve permitir aos cientistas entenderem melhor a formação do Sistema Solar e como a Terra se tornou habitável.
Alguns cientistas acreditam que asteroides como Bennu poderiam ter trazido à Terra compostos que posteriormente permitiram o surgimento da vida.
A Nasa diz que vai preservar pelo menos 70% da amostra em Houston para estudos futuros, uma prática que começou na época das missões Apolo com rochas lunares.
"As amostras ficarão, então, disponíveis para novas perguntas, novas técnicas, nova instrumentalização em um futuro distante", disse Eileen Stansbery, chefe da divisão de pesquisas de astromateriais no Centro Espacial Johnson. Serão enviadas peças adicionais para exibição pública.
Além dos conhecimentos científicos, um entendimento melhor da composição de Bennu poderia ser útil se a humanidade precisar no futuro fazer com que se distancie.
Embora o asteroide não tenha riscos de impactar a Terra até meados do ano 2100, as possibilidades aumentam em aproximadamente 1 a 1.750 entre então e o ano 2300, segundo a Nasa.
V.Fontes--PC