- Acusação contra magnata indiano Adani nos EUA faz império empresarial derreter na bolsa
- Kiev acusa Moscou de disparar míssil intercontinental contra Ucrânia pela primeira vez
- Bombardeios israelenses deixam dezenas de mortos na Faixa de Gaza
- Morre John Prescott, ex-vice-primeiro-ministro de Tony Blair
- Quatro turistas morrem no Laos com suspeita de intoxicação com metanol
- Negociadores da COP29 buscam consensos após rascunho de acordo que mostra divergências
- Famosa banana colada na parede é vendida por US$ 6,2 milhões em Nova York
- Candidatos encerram campanha presidencial antes do 2º turno no Uruguai
- Governo dos Estados Unidos pede separação entre Google e Chrome
- Brasil não vai evitar debate sobre combustíveis fósseis na COP30
- Governista Delgado diz que 'maioria silenciosa' vai elegê-lo presidente do Uruguai
- Síria reporta 36 mortos em bombardeio israelense na cidade de Palmira
- Ortega lança reforma para controle total do poder na Nicarágua ao lado da esposa
- Ucrânia lança mísseis britânicos contra Rússia; Xi e Lula pedem 'solução política' para conflito
- Bancos centrais se reposicionam diante da alta do dólar
- Acordo político rompe bloqueio para aprovar nova composição da Comissão Europeia
- Filho mais velho da princesa-herdeira da Noruega é preso preventivamente
- Imigrante venezuelano é condenado por assassinato denunciado por Trump
- Ortega propõe reforma que amplia seu poder na Nicarágua
- Nvidia volta a superar as expectativas por seus resultados no 3T
- Hezbollah rejeita qualquer condição de Israel para trégua no Líbano
- ONU alerta para trauma das crianças que atravessam Darién
- Trump escolhe Matthew Whitaker como embaixador na Otan
- Armários de astros do Real Madrid vão a leilão em Londres
- Musk quer cortes maciços de funcionários e gasto federal nos EUA
- Ucrânia usou mísseis britânicos contra a Rússia (imprensa)
- Pecuarista é condenado a 3 anos de prisão por matança de pinguins na Argentina
- Violência deixa 150 mortos em uma semana na capital do Haiti (ONU)
- Lula e Xi urgem solução política na Ucrânia em meio a nova escalada
- Itália vence Eslováquia e conquista a Billie Jean King Cup
- Seleção termina ano mergulhada em um mar de dúvidas
- Lula defende junto a Xi diplomacia como solução para guerra na Ucrânia
- Giorgia Meloni reconhece Edmundo González Urrutia como presidente eleito da Venezuela
- EUA veta no Conselho de Segurança projeto de cessar-fogo em Gaza
- Vice do Equador retorna ao país e pede fim de 'perseguição'
- Compra do Paris FC pelos donos da LVMH será concluída nos próximos dias
- Líder da Igreja Anglicana vai encerrar funções em 6 de janeiro
- Barcelona adia retorno ao Camp Nou para pelo menos meados de fevereiro
- Macron no Chile, seu contraexemplo em meio à disputa sobre o acordo UE-Mercosul
- Lula: 'Em um mundo assolado por conflitos', China e Brasil priorizam 'a paz e a diplomacia'
- Alemanha elimina Canadá e vai à semifinal da Copa Davis
- Gripe aviária no Brasil: deputado europeu alerta sobre sistema de controle deficiente
- 'Mataram seu sonho': no Líbano, jogadora fica em coma após ataques de Israel
- Genoa anuncia francês Patrick Vieira como novo técnico
- Vice-presidente espanhola defende atuação do governo nas enchentes
- Quase 50 anos depois, a luta interminável pelos franceses desaparecidos na Argentina
- Família de Liam Payne e membros do One Direction comparecem ao funeral do cantor
- Países ocidentais apresentam resolução contra o programa nuclear do Irã
- Rússia acusa EUA de fazer todo o possível para 'prolongar a guerra' na Ucrânia
- Magnata pró-democracia de Hong Kong, Jimmy Lai, diz em julgamento que defendeu 'a liberdade'
Negociações na OMS sobre acordo para futuras pandemias ainda enfrentam obstáculos
As negociações na Organização Mundial de Saúde (OMS) para prevenir e combater futuras pandemias entram em sua reta final nesta segunda-feira (25) em Genebra, embora ainda existam obstáculos para chegar a um acordo.
Na nona e última rodada de negociações, que começou em 18 de março e termina na próxima quinta-feira (28), os países buscam um acordo para melhorar o enfrentamento da próxima pandemia, evitando assim os custosos erros durante a crise da covid-19.
Atingidos pela pandemia do coronavírus que devastou economias, enfraqueceu os sistemas de saúde e matou milhões de pessoas, os países decidiram em dezembro de 2021 chegar a um acordo vinculativo para evitar que este trauma volte a acontecer.
Contudo, após dois anos de negociações, muitas diferenças ainda persistem.
O diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, insistiu que "todos terão que ceder algo ou ninguém conseguirá nada".
Os países europeus querem mais investimento na prevenção de pandemias, enquanto as nações africanas pedem mais conhecimento e financiamento, além de um acesso adequado a vacinas e tratamentos.
Já os Estados Unidos buscam garantir que todos os países compartilhem rapidamente informações e amostras de novos surtos, enquanto as nações em desenvolvimento pressionam por garantias de equidade para não ficarem para trás.
A Assembleia Mundial da Saúde, que reunirá os 194 países membros da OMS de 27 de maio a 1º de junho, deve adotar o acordo sobre preparação, prevenção e resposta a pandemias.
"Sabemos que persistem áreas críticas onde ainda não há consenso", disse Tedros na rodada final de negociações.
"Eles concordaram sobre o que querem alcançar (...) agora têm de chegar a um acordo sobre como alcançar esses objetivos. É crucial para a humanidade que o façam", alertou ele, ressaltando que não podem "permitir que o ciclo de pânico e negligência se repita".
- "Menor denominador comum" -
Os principais temas em discussão incluem o acesso a agentes patogênicos emergentes, uma melhor prevenção e monitoramento de surtos de doenças, financiamento e transferência de tecnologia aos países subdesenvolvidos.
As conversas são lideradas por um Órgão de Negociação Intergovernamental presidido pelo holandês Roland Driece e o sul-africano Precious Matsoso. Driece afirma que vários países acham "difícil" chegar a um acordo e que o projeto "não é o que gostaríamos".
O sucesso ou o fracasso no enfrentamento da próxima pandemia poderá depender da capacidade da indústria farmacêutica de gerar vacinas, testes e tratamentos necessários, e de como eles serão distribuídos.
Para o diretor-geral da Federação Internacional de Associações e Fabricantes Farmacêuticos, Thomas Cueni, não faria sentido se as empresas fossem intimidadas.
"Só funciona se for voluntário e baseado em termos mutuamente acordados", disse ele à AFP, sustentando que durante a pandemia de covid-19 as transferências voluntárias de tecnologia ocorreram de forma sem precedentes.
As ONGs também se preocupam com o rumo do texto final do acordo.
Segundo K. M. Gopakumar, pesquisador da Rede do Terceiro Mundo, os países em desenvolvimento estão mais interessados em vacinas e diagnósticos do que em compromissos para o compartilhamento de agentes patogênicos, garantindo que houve uma "marginalização sistemática das previsões de igualdade no instrumento pandêmico".
Rachael Crockett, da iniciativa Medicamentos para Doenças Negligenciadas, alertou que existe o risco de que um acordo apressado "nos deixe com o menor denominador comum".
O diretor de emergências da OMS, Michael Ryan, indicou que o acordo será uma promessa para as gerações futuras.
"Este não é um documento velho e empoeirado que permanecerá em alguma prateleira. Este acordo vai salvar vidas", afirmou.
L.Torres--PC