- Reino Unido não travará devolução dos mármores do Partenon se Museu Britânico decidir, diz Grécia
- Ancelotti afirma que Mbappé não bateu pênalti por 'responsabilidade e altruísmo'
- Báculo, oitava e homilia: um pequeno glossário religioso para a reabertura de Notre-Dame
- Morre Neale Fraser, lenda do tênis australiano e vencedor de 19 Grand Slams
- PIB do Brasil cresce 0,9% no terceiro trimestre
- A batalha contra a mineração ilegal de ouro na Colômbia
- Ofensiva rebelde se aproxima de cidade crucial no centro da Síria
- Biden visita Angola para reafirmar ambições americanas na África
- Presidente de Taiwan chega às Ilhas Marshall em viagem condenada pela China
- Cinco curiosidades históricas sobre a Notre-Dame de Paris
- Ministros da Otan se reúnem em Bruxelas sob forte pressão da Ucrânia
- Assembleia francesa debaterá moções de censura contra o governo nesta quarta-feira
- Conheça um dos últimos alfaiates do Vaticano
- Presidente do Irã critica nova lei sobre véu
- O 'despertar' do órgão, uma das etapas da reabertura da Notre-Dame
- Saquê, henna e pão de mandioca esperam entrar na lista do Patrimônio Imaterial da Unesco
- Notre-Dame de Paris reabre as portas no sábado após grande restauração
- Trump afirma que vai bloquear venda da siderúrgica US Steel para japonesa Nippon Steel
- Justiça do Vietnã confirma pena de morte para magnata do setor imobiliário
- Justiça dos EUA rejeita de novo o megapacote de compensação de Musk na Tesla
- Trump participará de reabertura de Notre-Dame em Paris
- Manifestantes pró-União Europeia mantêm mobilização na Geórgia
- Zagueiro Dante, do Nice, será operado do joelho nesta 3ª feira
- Caravana de migrantes tenta chegar aos EUA antes de posse de Trump
- Venezuela violou direitos de Capriles nas eleições de 2013, diz Corte IDH
- Atalanta vence Roma por 2 a 0 e segue na cola do líder, Napoli
- Zelensky pede a chanceler alemão mais armas e apoio para uma paz 'justa' com a Rússia
- Russo-americano é preso nos EUA após tentar contrabandear aeronaves para a Rússia
- Mujica admite crítica 'grosseira' a Kirchner, mas reforça necessidade de renovação
- Itália será sede da fase final da Copa Davis nos 3 próximos anos
- Novos documentos revelam problemas legais por trás da separação dos Beatles
- City se apega a um 'reset' urgente para salvar temporada
- Biden chega a Angola em 1ª e única visita de seu mandato à África
- Para Egito, diálogo Fatah-Hamas busca dar à Autoridade Palestina controle total de Gaza
- Kompany espera que Kane volte a jogar antes de janeiro
- Grupo que esteve envolvido com a Al Qaeda lidera ofensiva no norte da Síria
- Jack Doohan, filho de Michael Doohan, correrá com a Alpine em Abu Dhabi
- EUA adota novas medidas para restringir exportação de semicondutores para China
- Inflação nos EUA segue rumo à meta apesar de obstáculos, diz responsável do Fed
- Israel e Hezbollah trocam acusações de violação da trégua no Líbano
- Premiê francês enfrentará moção de censura após aprovar parte do orçamento sem voto parlamentar
- Glovo cede à pressão do governo e contratará seus entregadores na Espanha
- Groenlândia volta a prorrogar prisão do defensor das baleias Paul Watson
- França investiga acidente de ônibus que transportava colombianos residentes na Espanha
- China pede que EUA 'pare de se intrometer' em Taiwan
- Presidente da Síria denuncia tentativa de 'redesenhar' o mapa do Oriente Médio após ofensiva rebelde
- Tumulto em partida de futebol na Guiné deixa 56 mortos
- Elton John afirma que não conseguiu ver seu musical por causa de infecção no olho
- Corais de Notre-Dame esperam ansiosos a reabertura da catedral
- Futuro do planeta está em jogo no principal tribunal da ONU, alertam autoridades de Vanuatu
Centros de doação de sangue acumulam filas após atentado em Moscou
Longas filas se formaram em frente aos centros de doação de sangue de Moscou na manhã deste sábado (23), após o atentado em uma casa de shows nos arredores da capital russa que deixou pelo menos 133 mortos e uma centena de feridos.
Apesar da chuva, cerca de 150 russos aguardaram sua vez em um centro no noroeste de Moscou.
As pessoas vieram como um gesto de solidariedade, embora as autoridades tenham dito que, por enquanto, não há escassez de sangue.
"Vim para ajudar", comenta Alexandra, de 35 anos, especialista em logística aérea, que considera seu gesto um "dever de todo cidadão".
Ela mora nos arredores da capital, perto da casa de shows Crocus City Hall, local atacado na noite de sexta-feira (22) por homens armados, e afirma ainda estar "chocada" com o atentado reivindicado pelo grupo jihadista Estado Islâmico (EI).
As autoridades russas anunciaram no sábado a prisão dos quatro indivíduos que teriam executado o ataque terrorista, o mais mortal no país nos últimos vinte anos e o mais sangrento reivindicado pelo EI na Europa.
Segundo os investigadores, os homens abriram fogo com armas automáticas antes de incendiar o prédio com um líquido inflamável.
"Não queremos ficar de fora, queremos ajudar", explica Vladislav, um estudante de 18 anos, enquanto aguarda sua vez para doar sangue.
As autoridades médicas russas disseram ao meio-dia (6h00 no horário de Brasília) que tinham "sangue suficiente" para o centenas de feridos.
"Mas continuamos recebendo todos os doadores. Somos solidários com o desejo das pessoas que vêm ajudar a constituir reservas", disse Olga Eikhler, da agência federal russa de Medicina e Biologia, citada pela agência de notícias oficial TASS.
- Ação de solidariedade -
Cartazes foram pendurados em vários outdoors e pontos de ônibus em Moscou, com uma vela sobre um fundo preto e a frase: "Estamos de luto 22/03/2024".
Muitos moradores deixaram flores em frente ao Crocus City Hall, cujo telhado foi parcialmente destruído pelas chamas, como constatou um repórter da AFP.
A polícia e as forças especiais ainda estão presentes no local, e centenas de trabalhadores de resgate continuam limpando os escombros.
Em São Petersburgo, a segunda maior cidade da Rússia, os habitantes deixaram flores em vários locais da cidade.
- "Medo" -
Em Ecaterimburgo, grande cidade dos Urais, um espaço improvisado para demonstrar luto foi montado na praça central, perto de um monumento a Lenin.
Os moradores trouxeram flores, brinquedos e velas. Muitos ficaram em silêncio e outros choraram, segundo um repórter da AFP.
As autoridades reforçaram as medidas de segurança na capital russa, especialmente no metrô, de acordo com as autoridades de transporte.
A Praça Vermelha está fechada, e os turistas de outras regiões da Rússia, que passeiam por ali, não escondem o "medo".
"Viemos por apenas três dias e queríamos ver pelo menos de longe o coração do país", conta uma mulher de 43 anos, que veio com sua família da região de Pskov, ao noroeste, para visitar a capital.
Para Olga, de 38 anos, que também visita a região da Praça Vermelha, "foi tudo tão inesperado (...) uma tragédia terrível.
"Claro, não me sinto completamente segura", admite essa mulher de Cheliabinsk, nos Urais.
A.Magalhes--PC