
-
Mundo cultural francês é convocado a se mobilizar após relatório sobre abusos sexuais
-
Alcaraz supera Cerúndolo e avança às oitavas de final em Monte Carlo
-
Delicada operação de restauração de navio de guerra sueco que afundou há 4 séculos
-
Bolsa de Metais de Londres, o último mercado financeiro movido a gritos da Europa
-
Futuro chefe de Governo alemão conclui negociações para formar coalizão
-
China tenta imunizar sua economia contra as tarifas de Trump
-
UE busca resposta equilibrada entre negociação e retaliação às tarifas dos EUA
-
Ferramenta de IA busca preservar cerejeiras floridas no Japão
-
Rubby Pérez, a voz que colocou o Caribe para dançar
-
República Dominicana lamenta tragédia em casa noturna que deixou 113 mortos
-
Cirurgia estética vive um 'boom' entre iranianas que buscam oportunidades
-
Tragédia na Rep. Dominicana: o que se sabe sobre desabamento da casa noturna
-
Líderes da América Latina se reúnem em Honduras
-
Novas tarifas de Trump entram em vigor e provocam outro dia de queda nas Bolsas
-
Indonésia afirma que pode receber palestinos temporariamente
-
Irmã de Kim Jong Un diz que desnuclearização da Coreia do Norte é um 'sonho'
-
Desabamento de teto de casa noturna deixa 98 mortos na República Dominicana
-
Novas tarifas de 104% dos EUA sobre produtos chineses entram em vigor
-
EUA ordenam que imigrantes com permissão de residência temporária deixem o país
-
Maradona foi mantido como "sequestrado" meses antes de sua morte, diz ex-companheira
-
Botafogo vence Carabobo (2-0) em casa pela Libertadores com 2 gols no fim
-
EUA classificam El Salvador como seguro para viagens
-
Flick e Kovac se reencontram, desta vez como adversários no Barça-Dortmund na Champions
-
Kyle Walker, do Milan, passa por cirurgia no cotovelo
-
Roberto Mancini vai ajudar Sampdoria na luta contra rebaixamento para 3ª divisão italiana
-
Desabamento do teto de casa noturna deixa 58 mortos na República Dominicana
-
Projeto de NBA Europa é "uma ameaça" para uma Euroliga aberta ao diálogo
-
Inter de Milão vence Bayern (2-1) em Munique na ida das quartas da Champions
-
Meghan Markle revela complicações pós-parto
-
Arsenal vence Real Madrid (3-0) em Londres na ida das quartas da Champions
-
Suprema Corte de Israel pressiona governo a solucionar demissão de chefe do Shin Bet
-
Novas tarifas dos EUA sobre produtos chineses chegarão a 104%
-
EUA 'não permitirá' influência da China no canal do Panamá
-
Milhares de indígenas vão ao Congresso exigir proteção para suas terras
-
Barril de petróleo WTI fecha abaixo de US$ 60, um recorde desde abril de 2021
-
Supremo dos EUA suspende ordem de reincorporar funcionários federais demitidos
-
Musk chama publicamente principal assessor comercial de Trump de 'imbecil'
-
Criança é primeira vítima fatal de gripe aviária H5N1 reportada no México
-
Zverev perde para Berretini na estreia em Monte Carlo
-
Nave Soyuz MS-27 se acopla à ISS com um americano e dois russos a bordo
-
EUA 'não permitirá' influência da China no canal do Panamá, diz chefe do Pentágono
-
Suprema Corte de Israel determina prazo para resolução de demissão do diretor do Shin Bet
-
Bolsas mundias se acalmam apesar da tensão comercial entre EUA e China
-
Onze mortos, entre eles duas crianças, em acidente de ônibus em Minas
-
Desabamento de casa noturna na Rep. Dominicana deixa 27 mortos
-
Representante comercial de Trump diz que tarifas estão 'dando frutos'
-
Ucrânia anuncia captura de dois chineses que lutavam ao lado das forças russas
-
Raro diamante azul é exibido em Abu Dhabi antes do leilão
-
Pesquisadores dos EUA vivem dilema entre ficar ou ir para longe de Trump
-
Desabamento de casa noturna da Rep. Dominicana deixa 27 mortos

Austrália autoriza uso médico do ecstasy e de fungos alucinógenos
A Austrália se converteu, neste sábado (30), em um dos primeiros países a autorizar o uso do ecstasy e dos fungos alucinógenos para tratar alguns transtornos mentais.
Depois de a agência de controle de drogas ter legalizado, em fevereiro, essas substâncias, a partir de 1° de julho, o ecstasy e a psilocibina poderão ser prescritas por psiquiatras para tratar o transtorno de estresse pós-traumático e alguns tipos de depressão.
No Canadá e nos Estados Unidos, já está permitido o uso médico de uma ou de ambas substâncias, mas somente em ensaios clínicos ou em casos específicos.
Em fevereiro, a Austrália reclassificou esses compostos, depois de a Agência de Produtos Terapêuticos afirmar que os ensaios haviam revelado que essas substâncias são "relativamente seguras" quando utilizadas em um "entorno médico controlado".
Os propulsores desse tratamento esperam que essas substâncias possam ajudar pacientes que não responderam a outros medicamentos.
Mike Musker, um pesquisador especialista em saúde mental e prevenção do suicídio da Universidade do Sul da Austrália, disse à AFP que o MDMA (ecstasy) pode tratar o estresse pós-traumático e que a psilocibina pode aliviar a depressão.
O MDMA "dá às pessoas a sensação de estar conectada e fazer com que seja mais fácil a conexão delas com seu terapeutas e que também falem de suas más experiências pessoais", explicou.
O especialista afirmou que a psilocibina proporciona aos pacientes um "efeito psicoespiritual que não se obtém com as drogas tradicionais".
"Pode fazer com que se sinta diferente de si mesmo e sua vida (...) e com sorte te dará vontade de viver", acrescentou.
Musker não acredita que haverá um uso generalizado dessas drogas para tratar pacientes até 2024 e afirmou que o processo não será "tomar um comprimido e ir embora".
Para o MDMA o tratamento provavelmente consistirá em três sessões de oito horas de duração cada uma, em um prazo de entre cinco e oito semanas.
Isso implica em que os terapeutas acompanhem os pacientes, fazendo com que cada sessão possa custar aproximadamente 1.000 dólares australianos (660 dólares ou 3220 reais)
- "Falta de opções" -
O médico David Caldicott, que é consultor de medicina de emergência e pesquisador clínico sobre fármacos na Universidade Nacional da Austrália, disse à AFP que essa reforma coloca o país "muito à frente do resto" na exploração dos benefícios médicos dessas substâncias.
Mas Susan Rossell, neuropsicóloga cognitiva da Universidade de Swinburne, na Austrália, afirmou que ainda que esses tratamentos "tenham um potencial", o país "está se adiantando em cinco anos ao que deveria".
"Se olharmos para as intervenções (...) para qualquer outro tipo de doença, seja algo cardiovascular ou um câncer, não se pode colocar um medicamento no mercado tão rapidamente como foi feito nesse caso", apontou.
Um porta-voz do Departamento de Saúde indicou à AFP que a decisão de mudar o regramento "reconhece que a evidência para o uso dessas substâncias no tratamento de doenças mentais ainda não está bem demonstrada".
"No entanto, os benefícios para alguns pacientes (...) vão ser maiores que os riscos", explicou. Além disso, insistiu em que "atualmente há uma falta de opções para pacientes com doenças mentais específicas que são resistentes ao tratamento".
V.Dantas--PC