
-
Líderes indígenas do mundo reivindicam mesmo peso que chefes de Estado na COP30
-
Trump ameaça China com tarifa adicional de 50%
-
Robert de Niro receberá Palma de Ouro honorária em Cannes
-
Clem Burke, baterista do Blondie, morre aos 70 anos
-
Lautaro Martínez é multado pela federação italiana por blasfêmia
-
Trump recebe Netanyahu com guerra comercial e Gaza na agenda
-
LaLiga recorre para que Dani Olmo não jogue até o final da temporada
-
Suprema Corte britânica rejeita recurso de Cuba em caso contra fundo de investimentos CRF
-
Matematicamente rebaixado, Southampton demite técnico Ivan Juric
-
UE busca resposta unitária ao desafio das tarifas dos EUA
-
ATP publica ranking sem grandes mudanças no Top 20 antes do Masters de Monte Carlo
-
Indústria musical tenta enfrentar os abusos da IA, com pouco sucesso
-
Mulher que acusou Daniel Alves também recorre da absolvição do ex-jogador
-
Amadas no Texas, as caminhonetes serão afetadas pelas tarifas de Trump
-
Sobrevivente do campo nazista de Buchenwald recorda sua libertação 80 anos depois
-
Charles III inicia visita à Itália após susto durante tratamento contra o câncer
-
Principais crises nas Bolsas desde o crash de 1929
-
ONU: cortes na ajuda ameaçam batalha contra mortalidade materna
-
China promete permanecer como local 'seguro' para investimentos estrangeiros
-
Tribunal reduz pena de prisão de soldado americano na Rússia
-
Bolsas asiáticas e europeias desabam por temor de guerra comercial em larga escala
-
China desistiu de acordo sobre TikTok por causa das tarifas dos EUA, diz Trump
-
Bolsonaro reúne milhares na Avenida Paulista e ataca STF
-
Bombardeios israelenses deixam ao menos 44 mortos neste domingo em Gaza
-
"Não consigo imaginar um Real Madrid sem Vinicius Jr", diz Mbappé
-
Olympique de Marselha respira com vitória sobre o Toulouse (3-2) após semana de crise
-
Roma e Juventus empatam (1-1) e seguem na luta por vaga na Liga dos Campeões
-
Pegula vence Kenin e conquista WTA 500 de Charleston, seu 1º título no saibro
-
Djokovic chega a Montecarlo "sem expectativas elevadas" após infecção no olho
-
EUA diz que 'mais de 50 países' pedem para negociar tarifas
-
Le Pen, inelegível, denuncia diante de simpatizantes em Paris uma 'decisão política'
-
Sainz é multado por perder cerimônia do hino no GP do Japão apesar de ter sofrido problema estomacal
-
Atalanta sofre, diante da Lazio, 3ª derrota seguida e fica longe do 'Scudetto'
-
Procuradora-geral dos EUA diz que seria difícil Trump alcançar terceiro mandato
-
Atlético de Madrid vence Sevilla nos acréscimos (2-1) e segue vivo no Espanhol
-
Israel ataca Hezbollah no sul do Líbano durante visita de enviada dos EUA
-
Ucrânia denuncia 'ataque maciço' russo que deixou pelo menos dois mortos
-
Liverpool perde para Fulham seu 2º jogo na Premier League; Southampton é rebaixado
-
Netanyahu deixa a Hungria rumo a Washington
-
Bolsonaro lidera protesto em São Paulo após ser acusado por suposta tentativa de golpe
-
Irã rejeita proposta de Trump de negociações diretas com EUA
-
Sobe para 16 número de mortos em tempestades nos EUA
-
Extrema direita francesa convoca manifestação em apoio à líder inabilitada
-
Chuva complica resgate em áreas atingidas por terremoto em Mianmar
-
Em recuperação, papa Francisco faz aparição surpresa na Praça de São Pedro
-
Verstappen (Red Bull) supera McLarens e vence GP do Japão; Bortoleto é 19º
-
Líder Barça empata com Betis (1-1) e desperdiça chance de disparar após derrota do Real Madrid
-
Dembélé, Vitinha, Pacho, Doué... os destaques do título do PSG
-
"O que estou vivendo é um pouco injusto", diz Sinner
-
Thomas Müller anuncia sua saída do Bayern de Munique após 25 anos no clube

China simula ataques durante manobras militares perto de Taiwan
O Exército da China simulou ataques a portos e instalações de energia durante manobras "munição real" nesta quarta-feira (2) nas imediações de Taiwan, uma ilha de governo autônomo que Pequim reivindica como parte de seu território.
A mobilização inesperada, que começou na terça-feira, acontece poucas semanas após o presidente taiwanês, Lai Ching-te, chamar a China de "força estrangeira hostil".
O governo dos Estados Unidos, principal fornecedor de armas de Taiwan, criticou as manobras como "táticas de intimidação" e alertou que servem apenas "para aumentar a tensão e colocar em risco a segurança regional e a prosperidade mundial".
Batizadas como "Trovão do Estreito-2025A", os exercícios acontecem no centro e ao sul do Estreito de Taiwan, que separa a ilha da China continental, informou o Exército chinês.
Com 180 quilômetros de amplitude, esta via é uma artéria crucial para o comércio marítimo global e um dos principais focos de tensão entre Washington e Pequim.
- "Munição real" -
As Forças Armadas chinesas explicaram que as manobras "de longo alcance com munição real" envolveram "ataques de precisão contra alvos simulados de portos-chave e instalações de energia".
As manobras no Estreito de Taiwan pretendem "testar a capacidade das tropas" em áreas como "o bloqueio e o controle e os ataques de precisão contra alvos-chave", declarou Shi Yi, porta-voz do Comando do Teatro Oriental do Exército chinês.
Os sistemas de defesa taiwaneses detectaram 27 aeronaves e 21 navios militares, incluindo o porta-aviões "Shandong", além de 10 barcos da Guarda Costeira, ao redor da ilha, informou o Ministério da Defesa.
Na terça-feira, a China mobilizou forças terrestres, navais e aéreas para exercícios que, segundo seu Exército, buscavam treinar "ataques de precisão" e um bloqueio de Taiwan.
Nos últimos anos, a China recorreu diversas vezes ao envio de suas forças para o entorno de Taiwan, que, mesmo com pouco reconhecimento diplomático oficial, tem governo, moeda e militares próprios.
Meng Xiangqing, professor da Universidade de Defesa Nacional do Exército chinês, afirmou que Taiwan é vulnerável à interrupção de suprimentos devido à falta de fontes de energia e outros recursos.
"Se Taiwan perder suas linhas de abastecimento marítimas, os recursos da ilha se esgotarão rapidamente, a ordem social se tornará um caos e as vidas das pessoas serão afetadas", disse Meng ao canal estatal CCTV.
- "Advertência" -
As Forças Armadas chinesas qualificaram os exercícios de terça-feira como uma "advertência firme e dissuasão enérgica" aos supostos separatistas de Taiwan, governada desde 2016 por um partido que defende a soberania da ilha frente à China.
A tensão aumentou com a posse do presidente taiwanês, em maio de 2024. Lai mantém uma postura mais firme a favor da soberania do território de 23 milhões de habitantes.
"Enquanto a provocação independentista prosseguir em Taiwan, a punição anti-independência não cessará", afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Guo Jiakun.
O gabinete presidencial de Taiwan condenou "a escalada no comportamento da China". O primeiro-ministro Cho Jung-tai disse que "recorrer a demonstrações de força militar não é o que as sociedades modernas e progressistas deveriam buscar".
Para o analista taiwanês Wen-Ti Sung, a China recorre a "testes de estresse" para calibrar o apoio da administração de Donald Trump a Taiwan e outros aliados americanos na Ásia.
Embora tenha a obrigação legal de fornecer armamento a Taiwan, Washington mantém uma "ambiguidade estratégica" diante de um possível envio de tropas para defender a ilha em caso de ataque chinês.
A administração anterior de Joe Biden demonstrou firme apoio a Taiwan, mas os moradores da ilha estão preocupados com uma possível mudança de postura com Trump, que já se distanciou, por exemplo, de seu antecessor em relação à Ucrânia.
Em uma viagem pela Ásia na semana passada, o chefe do Pentágono, Pete Hegseth, apostou em uma política de "dissuasão robusta, preparada e confiável" no Estreito de Taiwan.
A disputa entre Pequim e Taipé remonta a 1949, quando as tropas nacionalistas de Chiang Kai-shek perderam a guerra civil para os comunistas liderados por Mao Tsé-Tung e fugiram para Taiwan.
Nogueira--PC