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China realiza manobras militares para simular bloqueio de Taiwan
O Exército da China mobilizou nesta terça-feira dezenas de aviões e navios de guerra em manobras militares no entorno de Taiwan, para simular um bloqueio da ilha, que Pequim considera parte do seu território.
Nos últimos anos, a China recorreu diversas vezes ao envio de suas forças para o entorno de Taiwan, que, mesmo com pouco reconhecimento diplomático oficial, tem governo, moeda e militares próprios.
As Forças Armadas chinesas qualificaram os exercícios como uma "advertência firme e dissuasão enérgica" aos supostos separatistas de Taiwan, governada desde 2016 por um partido que defende a soberania da ilha a respeito da China.
Em resposta, o governo de Taiwan mobilizou aviões e navios de guerra e ativou o sistema de mísseis de defesa.
O presidente Donald Trump insistiu na "importância de manter a paz no Estreito de Taiwan" e reiterou a oposição dos Estados Unidos a "qualquer tentativa unilateral de mudar o status quo pela força ou coerção". Já a União Europeia pediu restrição a todas as partes, e que evitem "qualquer ação que possa aumentar ainda mais a tensão".
Segundo o Ministério da Defesa de Taiwan, as forças taiwanesas detectaram 21 navios de guerra ao redor da ilha, incluindo um porta-aviões, além de 71 aviões e quatro navios da Guarda Costeira.
As tensões entre os territórios, separados pelos 180 km de largura do Estreito de Taiwan, aumentaram com a posse do presidente taiwanês Lai Ching-te em maio de 2024.
Lai mantém uma postura mais firme a favor da soberania de Taiwan que sua antecessora e colega de partido, Tsai Ing-wen, com quem Pequim teve atritos consideráveis.
No mês passado, o presidente taiwanês se referiu à China como "uma força estrangeira hostil" e propôs medidas para combater a espionagem e a infiltração procedente de Pequim.
- 'Bloqueio de áreas-chave' -
O coronel Shi Yi, porta-voz do Comando do Teatro Oriental do Exército chinês, afirmou que as manobras se concentram em "patrulhas de preparação para combate marítimo e aéreo, na tomada conjunta de superioridade geral e no bloqueio de áreas-chave e rotas marítimas".
As manobras foram acompanhadas por advertências ameaçadoras de Pequim. A porta-voz do Escritório de Assuntos de Taiwan, Zhu Fenglian, alertou que buscar a independência é "empurrar o povo taiwanês para uma situação perigosa de guerra".
"A persistência obstinada das autoridades (de Taiwan) em sua postura independentista (...) está condenada ao fracasso", disse o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Guo Jiakun.
O gabinete da presidência de Taiwan condenou "a escalada no comportamento da China". O primeiro-ministro Cho Jung-tai disse que "recorrer a demonstrações de força militar não é o que as sociedades modernas e progressistas deveriam buscar".
A Guarda Costeira de Taiwan anunciou a detenção de um cidadão chinês que tentou entrar "ilegalmente" nas ilhas do arquipélago ocidental de Kinmen a bordo de um bote inflável.
Esse arquipélago, administrado por Taipé, está localizado a apenas alguns quilômetros da China continental.
- 'Teste' para os Estados Unidos -
As últimas manobras ocorrem depois que o chefe do Pentágono, Pete Hegseth, disse no domingo no Japão que os Estados Unidos garantirão uma "dissuasão confiável" no Estreito de Taiwan.
Apesar de não ter relações diplomáticas oficiais com Taipé, o governo dos Estados Unidos é o principal aliado e fornecedor de armamento da ilha.
Washington, no entanto, mantém uma ambiguidade estratégica a respeito de uma eventual intervenção para defender Taiwan de uma hipotética agressão da China.
Com a chegada de Trump ao poder e observando o que acontece na Ucrânia, muitos em Taipé temem que o presidente americano não se envolva na proteção da ilha.
Lin Ying-yu, professor de Assuntos Internacionais da Universidade Taiwanesa de Tamkang, afirmou que, com os exercícios, a "China quer testar a linha vermelha dos Estados Unidos".
Nos últimos anos, o Exército chinês organizou grandes manobras ao redor da ilha, normalmente descritas como simulações de um bloqueio ou tomada do território.
Os analistas consideram mais provável que a China aplique um bloqueio, e não uma invasão em larga escala de Taiwan, mais arriscada e cara.
A disputa entre Pequim e Taipé remonta a 1949, quando as tropas nacionalistas de Chiang Kai-shek perderam a guerra civil para os comunistas liderados por Mao Tsé-Tung e fugiram para Taiwan.
As autoridades taiwanesas consideram a ilha um território soberano, mas não se declararam independentes, uma questão considerada uma linha vermelha para Pequim. Apenas 12 países, incluindo Guatemala, Paraguai e Vaticano, reconhecem oficialmente o governo de Taipé.
L.Mesquita--PC