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Israel amplia operação terrestre em Gaza após disparos de foguetes do Hamas
Israel ampliou nesta quinta-feira (20) sua operação terrestre no sul de Gaza, após o Hamas disparar foguetes contra Tel Aviv em resposta ao crescente número de civis mortos desde que as operações militares israelenses foram retomadas.
Após dois meses de uma frágil trégua, Israel lançou na terça-feira bombardeios massivos contra o território palestino, seguidos na quarta-feira por novas operações terrestres, com o objetivo de pressionar o movimento islamista a liberar os últimos reféns.
Segundo a agência de Defesa Civil da Faixa de Gaza, governada pelo Hamas, pelo menos 504 pessoas, incluindo 190 menores, morreram em Gaza desde que Israel retomou seus ataques.
Nesta quinta-feira, o exército anunciou que realizou "operações terrestres na região de Shabura, em Rafah", no sul do território palestino, acrescentando que também prosseguia suas operações "no norte e no centro" de Gaza.
Horas antes, o braço armado do Hamas afirmou ter atacado Tel Aviv com foguetes, em resposta ao que chamou de "massacre de civis".
O Exército israelense informou pouco depois que interceptou um projétil disparado de Gaza e que outros dois caíram em áreas despovoadas.
À noite, as sirenes de alerta antiaéreo soaram em Jerusalém. O exército indicou que foram ativados por "um projétil disparado do Iêmen", país controlado em grande parte pelos rebeldes huthis, aliados do Hamas.
- "Indefesos" -
Após semanas de relativa calma, Israel realizou nesta semana a onda de bombardeios mais mortal em Gaza desde o início da trégua em 19 de janeiro.
O chefe da agência da ONU para refugiados palestinos (UNRWA), Philippe Lazzarini, lamentou "um desencadeamento sem fim das provas mais desumanas" sobre a população, sitiada e atingida por uma grave crise humanitária.
"Queremos um cessar-fogo!", implorou Mohamed Husein, em declarações à AFPTV, pedindo à comunidade internacional que detenha os bombardeios. "Somos palestinos indefesos!", acrescentou.
Os recentes ataques em Gaza, realizados em "total coordenação" com os Estados Unidos, segundo Israel, geraram indignação em países árabes, no Irã e na Europa.
A Casa Branca assegurou que o presidente dos EUA, Donald Trump, "apoia completamente" a retomada das operações militares.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, havia advertido que esses ataques eram "apenas o começo" e que a pressão militar era "essencial" para garantir a libertação dos reféns que ainda estão em poder do Hamas.
Das 251 pessoas sequestradas durante o ataque do Hamas, 58 permanecem em Gaza, sendo que 34 foram declaradas mortas pelo exército.
Na manhã desta quinta-feira, o Exército israelense proibiu a circulação na principal estrada que liga o norte ao sul de Gaza.
Para fugir do norte, centenas de palestinos seguiram pela estrada costeira Al Rashid em direção ao sul, alguns a pé, outros em carroças, carregando seus pertences.
O porta-voz do governo israelense, David Mencer, declarou que o exército "controla agora o centro e o sul de Gaza" e está criando uma zona-tampão "entre o norte e o sul".
- Negociações estagnadas -
Um alto funcionário do Ministério do Interior do governo do Hamas declarou à AFP que o Exército israelense fechou na quarta-feira a passagem dos Mártires, chamada de Netzarim pelos israelenses, o principal ponto de travessia entre a Cidade de Gaza e o sul do território, e deslocou tanques para a região.
O exército também anunciou nesta quinta-feira que matou o chefe da agência de segurança interna do Hamas em Gaza.
A primeira fase da trégua, que terminou em 1º de março, resultou na devolução de 33 reféns a Israel, oito deles mortos, e na libertação de cerca de 1.800 prisioneiros palestinos.
Desde então, as negociações mediadas pelo Catar, Estados Unidos e Egito ficaram paralisadas.
O Hamas deseja avançar para a segunda fase do acordo, que prevê um cessar-fogo permanente, a retirada israelense de Gaza, a reabertura das passagens fronteiriças para a ajuda humanitária e a libertação dos últimos reféns.
Por outro lado, Israel quer prolongar a primeira fase até meados de abril e, para passar à segunda etapa, exige a "desmilitarização" de Gaza e a saída do Hamas, que governa o território desde 2007.
Como medida de pressão, Israel bloqueou a entrada de ajuda humanitária e cortou o fornecimento de eletricidade para o território sitiado, onde vivem cerca de 2,4 milhões de palestinos, e não descarta retomar a guerra caso o Hamas não ceda.
A guerra foi desencadeada em 7 de outubro de 2023, quando o Hamas atacou o sul de Israel, matando 1.218 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais.
Em resposta, Israel lançou uma ofensiva de retaliação que já deixou pelo menos 49.617 mortos, segundo dados do Ministério da Saúde de Gaza, considerados confiáveis pela ONU.
J.Pereira--PC