
-
EUA anunciam prisão de 68 membros do Tren de Aragua em menos de uma semana
-
Juiz denuncia repercussões 'problemáticas' de lei invocada por Trump para deportar imigrantes
-
Valencia faz 2 e Equador vence Venezuela (2-1) nas Eliminatórias
-
Inglaterra vence Albânia (2-0) e dá primeiro passo rumo à Copa do Mundo
-
Congresso do Peru destitui ministro após assassinato de cantor
-
Djokovic chega a 410 vitórias em Masters 1000 e iguala recorde de Nadal
-
EUA sanciona ex-presidente argentina Cristina Kirchner por 'corrupção'
-
EUA importa ovos de Coreia e Turquia para baixar preços em meio a gripe aviária
-
Heathrow recebe primeiros voos após incêndio que perturbou tráfego mundial
-
Trump nega que Musk receberá informações sobre planos de guerra com a China
-
Iga Swiatek estreia com vitória no WTA 1000 de Miami
-
Vini Jr enfim decide na Seleção, que segue sob pressão
-
Trump anuncia contrato com a Boeing para futuro avião de combate F-47
-
Tatuagens, um pretexto nos EUA para acusar venezuelanos de pertencer a gangue
-
Seleção convoca outros quatro jogadores para enfrentar a Argentina
-
Astro do MMA Conor McGregor afirma querer ser presidente da Irlanda
-
Fifa exclui León, adversário do Flamengo, do Mundial de Clubes
-
Hamilton faz a pole da corrida sprint do GP da China; Bortoleto é 14º
-
Ministro israelense ameaça anexar partes da Faixa de Gaza
-
Passageiros desesperados buscam voos alternativos após fechamento do maior aeroporto da Europa
-
'As pessoas têm medo': economia dos migrantes sofre com as políticas de Trump
-
Como nova chefe do COI, Coventry enfrentará o desafio da geopolítica
-
Exército do Sudão retoma palácio presidencial em Cartum das mãos dos paramilitares
-
Suspensão de financiamento dos EUA sufoca mídia crítica de Cuba, Venezuela e Nicarágua
-
Turquia se prepara para terceiro dia de protestos após prisão do principal rival de Erdogan
-
Aeroporto Heathrow em Londres fecha por incêndio e afeta tráfego mundial
-
Peru vence Bolívia (3-1) e sai da lanterna das Eliminatórias
-
Vini Jr marca no fim e Brasil vence Colômbia (2-1) nas Eliminatórias
-
Trump pede à Suprema Corte que intervenha contra juízes que bloqueiam sua agenda
-
Israel destitui chefe do serviço de inteligência Shin Bet
-
Paraguai vence Chile (1-0) e sobe na tabela das Eliminatórias
-
STF nega exclusão de ministros do julgamento de denúncia sobre tentativa de golpe
-
Macron anuncia nova cúpula de apoio a Ucrânia; Zelensky pede que UE mantanha pressão sobre Rússia
-
Portugal perde para Dinamarca na ida das quartas da Liga das Nações
-
Trump assina decreto para acabar com o Departamento de Educação
-
Alemanha vence Itália em San Siro e fica perto do 'Final Four' da Liga das Nações
-
Avião que capotou em Toronto desceu muito rápido, diz relatório preliminar
-
Dois homens são declarados culpados de tentar matar jornalista iraniana exilada nos EUA
-
Holanda e Espanha empatam na ida das quartas da Liga das Nações
-
Países da UE retomaram conversas sobre empréstimos conjuntos para reforçar defesa
-
No retorno de Mbappé, França perde para Croácia e se complica na Liga das Nações
-
Manifestação de professores gera caos no aeroporto da Cidade do México
-
EUA negará ao México canal de entrega de água do rio Colorado
-
Estudo mostra que crianças conseguem lembrar de mais coisas do que se acreditava
-
Sabalenka e Gauff avançam em Miami; Rybakina é eliminada
-
Trump muda decoração do Salão Oval, que ganha brilhos e ouro
-
Israel amplia operação terrestre em Gaza após disparos de foguetes do Hamas
-
Canal de TV dos huthis reporta novos bombardeios dos EUA no Iêmen
-
Memórias explosivas sobre Meta lideram lista de livros mais vendidos nos EUA
-
Governo dos EUA apaga minorias dos sites oficiais

Israel emite 'última advertência' ao Hamas, que dispara foguetes contra Tel Aviv
Israel bombardeou Gaza novamente nesta quinta-feira (20), um dia após anunciar a intensificação das operações militares, apresentadas como uma "última advertência" para libertar os reféns restantes mantidos pelo movimento islamista Hamas, que respondeu disparando foguetes contra Tel Aviv.
Israel realizou sua onda mais mortal de ataques aéreos esta semana desde o início da trégua em janeiro, matando centenas de pessoas, de acordo com o Ministério da Saúde na Faixa de Gaza, governada pelo Hamas.
De acordo com a agência de Defesa Civil do território, o número de mortos ultrapassou 500 nesta quinta-feira.
"O número total de mártires desde a retomada da agressão na madrugada de terça-feira até o meio-dia de hoje é de 504 mártires, incluindo mais de 190 crianças", disse o porta-voz Mahmud Basal.
Em resposta a esse "massacre de civis", o braço armado do Hamas anunciou que havia disparado foguetes contra Tel Aviv, onde as sirenes de alerta soaram.
O Exército israelense informou logo depois que havia interceptado um projétil disparado da Faixa de Gaza e outros dois que caíram em áreas despovoadas.
"Depois que as sirenes soaram nas áreas de Gush Dan e Hashfela, foram identificados três projéteis que cruzavam o território israelense, procedentes do sul da Faixa de Gaza", disse um comunicado militar.
- "Pânico no ar" -
Israel também anunciou que interceptou um míssil lançado do Iêmen, onde rebeldes huthis apoiados pelo Irã disseram que tentaram atingir o Aeroporto Internacional Ben Gurion.
Fred Oola, médico do hospital de campanha da Cruz Vermelha em Rafah, no sul de Gaza, lamentou que a retomada dos ataques israelenses tenha quebrado a relativa calma dos últimos dois meses.
"Agora podemos sentir o pânico no ar (...) e podemos ver a dor e a devastação nos rostos das pessoas que ajudamos", disse ele.
O Exército israelense afirmou em um comunicado que lançou "operações terrestres direcionadas no centro e sul da Faixa de Gaza para expandir o perímetro de segurança".
"Moradores de Gaza, esta é a última advertência", disse o ministro da Defesa israelense, Israel Katz, na quarta-feira. "Devolvam os reféns e eliminem o Hamas, e outras opções se abrirão, incluindo a possibilidade de se mudar para outras partes do mundo para aqueles que desejarem fazê-lo".
No centro de Gaza, o Escritório das Nações Unidas para Serviços de Projetos (Unops) anunciou, na quarta-feira, que um de seus funcionários morreu e outros cinco ficaram feridos em Deir al-Balah por um "dispositivo explosivo" que atingiu um de seus edifícios.
O Ministério da Saúde do governo do Hamas culpou Israel, enquanto o Exército negou ter bombardeado um prédio da ONU.
Mais tarde, o Ministério das Relações Exteriores de Israel anunciou que estava investigando "as circunstâncias" da morte "de um cidadão búlgaro, funcionário da ONU".
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, pediu uma "investigação completa" sobre o incidente. O Reino Unido também exigiu uma investigação "transparente".
- Indignação internacional -
Os ataques em Gaza, realizados em "total coordenação" com os Estados Unidos, segundo Israel, provocaram indignação nos países árabes, no Irã e na Europa.
Em Jerusalém, milhares de manifestantes vaiaram o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, na quarta-feira, acusando-o de adotar uma postura antidemocrática e continuar a guerra contra o Hamas sem consideração pelos reféns mantidos pelo grupo palestino.
"Esperamos que todo o povo de Israel se junte ao movimento e continue até que a democracia seja restaurada e os reféns sejam libertados", disse Zeev Berar, de 68 anos, que veio de Tel Aviv para se manifestar.
Das 251 pessoas sequestradas durante o ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023, 58 permanecem em Gaza, 34 das quais foram declaradas mortas pelo exército.
A primeira fase da trégua, que expirou em 1º de março, permitiu o retorno a Israel de 33 reféns, oito deles mortos, e a libertação de cerca de 1.800 detidos palestinos.
Desde então, as negociações mediadas por Catar, Estados Unidos e Egito estagnaram.
O Hamas quer passar para a segunda etapa do acordo, que prevê um cessar-fogo permanente, a retirada israelense de Gaza, a reabertura de passagens de fronteira para ajuda humanitária e a libertação dos reféns restantes.
No entanto, Israel quer que a primeira fase dure até meados de abril e, para passar à segunda, exige a "desmilitarização" de Gaza e a retirada do Hamas, que governa o território desde 2007.
O ataque do Hamas em 7 de outubro deixou 1.218 mortos do lado israelense, que lançou uma ofensiva de retaliação que resultou em pelo menos 48.570 mortes.
X.Brito--PC