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Maduro defende "novo começo" nas relações com os EUA
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, defendeu um "novo começo" nas relações com os Estados Unidos, após receber nesta sexta-feira (31), em Caracas, um enviado especial do presidente Donald Trump, sob cuja primeira administração rompeu laços diplomáticos em 2019.
Maduro propôs, no encontro com o emissário Richard Grenell, o que chamou de "Agenda Zero" para "um novo começo nas relações bilaterais", segundo um comunicado do governo venezuelano.
A reunião no Palácio Presidencial de Miraflores ocorreu em meio a uma renovada crise política devido aos questionamentos de Washington sobre a reeleição do presidente de esquerda, em 28 de julho do ano passado, denunciada pela oposição como fraudulenta.
Um alto funcionário da Casa Branca comentou mais cedo que Grenell exigiria que Maduro aceitasse as condições para a repatriação de "criminosos e membros de gangues venezuelanos", assim como a libertação de cidadãos americanos presos em cadeias venezuelanas.
A temida gangue Tren de Aragua opera nos Estados Unidos e Trump, em seu retorno ao poder, a declarou uma organização terrorista.
"O presidente Trump espera que Nicolás Maduro receba todos os criminosos e membros de gangues venezuelanos" e "que o faça de maneira inequívoca e sem condições", declarou o enviado especial dos Estados Unidos para a América Latina, Mauricio Claver-Carone, em uma coletiva de imprensa.
"Do contrário, haverá consequências", porque "não se trata de uma negociação em troca de algo", acrescentou.
Os americanos presos no país caribenho "devem ser libertados imediatamente", afirmou Claver-Carone, considerando-os "reféns".
Oito cidadãos dos Estados Unidos, incluindo um militar, e dois cidadãos de outras nacionalidades com residência nesse país estão encarcerados na Venezuela, segundo a ONG Fórum Penal, dedicada à defesa de presos políticos. As autoridades os acusam de conspirar contra Maduro e planejar atos de violência.
- "Canais diplomáticos abertos" -
As relações com os Estados Unidos estão rompidas desde 2019, quando a primeira administração de Trump (2017-2021) não reconheceu a também primeira reeleição de Maduro, um ano antes.
Na época, o presidente americano manteve uma linha dura de sanções na tentativa de pressionar a saída do líder chavista.
Formalmente, Washington não reconhece a reeleição de Maduro para um terceiro mandato (2025-2031) e o chefe da diplomacia dos EUA, Marco Rubio, expressou apoio ao exilado Edmundo González Urrutia, que reivindica a vitória nas eleições presidenciais.
O governo do democrata Joe Biden também não reconhecia Maduro, mas iniciou negociações diretas entre Caracas e Washington.
Os contatos levaram, por exemplo, à libertação nos Estados Unidos de Alex Saab – empresário colombiano acusado de ser "testa de ferro" de Maduro e agora um de seus ministros – em troca de 10 prisioneiros americanos e cerca de vinte venezuelanos no final de 2023.
Agora, a reunião de Maduro com o enviado de Trump "ocorreu dentro do marco do respeito mútuo", segundo o comunicado do governo venezuelano.
"Foram abordados diversos temas de interesse para ambos os países", como "migração, impacto negativo das sanções econômicas" e "cidadãos americanos envolvidos em delitos em território nacional", destacou o documento, que expressa "disposição para manter canais diplomáticos abertos".
- Deportações na agenda -
O governo Trump não apenas considera "criminosos" os membros de grupos como o Tren de Aragua – gangue originada na Venezuela com ramificações em vários países da América Latina –, mas também qualquer migrante que tenha entrado irregularmente nos Estados Unidos.
Sua política de deportações gera preocupação na região e chegou a provocar uma crise diplomática com a Colômbia, que costuma receber deportados, mas se recusou a aceitar um voo militar que transportava migrantes algemados.
A administração republicana lançou operações em várias cidades e eliminou vias estabelecidas por Biden que permitiam a entrada legal e a solicitação de asilo. Entre as medidas, revogou nesta semana a extensão de um amparo migratório conhecido como TPS, que protegia mais de 600 mil venezuelanos.
Claver-Carone afirmou que o encontro entre Grenell e Maduro "não altera" as prioridades do presidente republicano "com relação à Venezuela".
No dia de sua posse, Trump declarou que os Estados Unidos "provavelmente" deixariam de comprar petróleo da Venezuela.
Vários congressistas republicanos pedem o cancelamento das licenças que permitem que petroleiras como a americana Chevron, a espanhola Repsol e a francesa Maurel & Prom operem no país caribenho, apesar do embargo ao petróleo imposto pelo governo Trump em seu primeiro mandato (2017-2021), dentro de um pacote de sanções que buscou, sem sucesso, a queda de Maduro.
A situação na Venezuela será um dos temas que Marco Rubio abordará em uma viagem que começará no sábado por Panamá, Costa Rica, El Salvador, Guatemala e República Dominicana. Claver-Carone afirmou que esses países são "aliados" na condenação das "eleições roubadas" por Maduro.
R.J.Fidalgo--PC