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Maduro se reúne com enviado de Trump para conversar sobre deportações
O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, recebeu, nesta sexta-feira (31), em Caracas, um enviado de seu homólogo americano, Donald Trump, com as deportações em massa em pauta, em meio a uma renovada crise política devido às críticas de Washington à reeleição do governante chavista.
A televisão estatal transmitiu imagens por volta das 15h30 locais (16h30 de Brasília) da reunião particular entre Maduro e o enviado Richard Grenell no Palácio Presidencial de Miraflores. Não houve declarações oficiais até o momento.
Um alto funcionário da Casa Branca antecipou que Grenell exigiria que Maduro aceitasse as condições para a repatriação de "criminosos e membros de gangues venezuelanas" e advertiu que, caso contrário, "haverá consequências". A temida gangue Tren de Aragua opera nos Estados Unidos, e Trump, em seu retorno ao poder, assinou um decreto que a declara como uma organização terrorista.
"O presidente Trump espera que Nicolás Maduro recupere todos os criminosos e membros de gangues venezuelanos que foram exportados para os Estados Unidos e que o faça de maneira inequívoca e sem condições", declarou o enviado especial dos Estados Unidos para a América Latina, Mauricio Claver-Carone, em uma coletiva de imprensa.
Grenell também insistirá que "os reféns americanos que estão retidos na Venezuela (...) devem ser libertados imediatamente", acrescentou.
"Do contrário, haverá consequências", advertiu, porque "não se trata de uma negociação em troca de algo".
Grenell tinha planos de conversar com Maduro sobre os casos de americanos reclusos em prisões venezuelanas. "Eles devem ser libertados imediatamente", afirmou Claver-Carone, referindo-se aos detidos, que ele considera como "reféns".
Oito cidadãos dos Estados Unidos, incluindo um militar, e dois cidadãos de outras nacionalidades com residência no país estão detidos na Venezuela, segundo dados da ONG de direitos humanos Foro Penal, dedicada à defesa de prisioneiros políticos.
Formalmente, a administração de Trump não reconhece a reeleição de Maduro para um terceiro mandato (2025-2031), denunciada como fraude pela oposição.
O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Marco Rubio, também expressou apoio ao exilado Edmundo González Urrutia, que reivindica vitória sobre o líder de esquerda nas eleições presidenciais de 28 de julho do ano passado.
O governo de Joe Biden também não reconhecia Maduro, mas iniciou negociações diretas entre Caracas e Washington que resultaram, por exemplo, na libertação nos Estados Unidos de Alex Saab -empresário colombiano acusado de ser testa de ferro de Maduro e agora um de seus ministros- em troca de 10 prisioneiros americanos e uma dúzia de venezuelanos no fim de 2023.
- "Eles têm que aceitá-los" -
O governo Trump não considera "criminosos" apenas os membros de grupos criminosos como o Tren de Aragua, uma gangue originária da Venezuela com ramificações em vários países da América Latina, mas também qualquer migrante que tenha entrado ilegalmente nos Estados Unidos.
Foi proposta a expulsão do maior número possível desses migrantes, uma política que encontra resistência de países da América Latina e que até provocou uma crise diplomática com a Colômbia, que geralmente recebe deportados, mas se recusou a aceitar um avião militar que transportava migrantes algemados.
"A Venezuela tem que aceitá-los, é sua responsabilidade", enfatizou Claver-Carone.
A administração republicana está aplicando medidas rigorosas contra a imigração ilegal: lançou operações para capturar imigrantes em várias cidades e revogou as vias legais estabelecidas por seu antecessor democrata, Joe Biden, que permitiam a entrada legal e a solicitação de asilo.
Entre essas medidas, revogou nesta semana um programa de proteção migratória conhecido como TPS, que evitava a deportação de mais de 600 mil venezuelanos dos Estados Unidos.
-Petróleo e sanções -
Claver-Carone destacou que o encontro entre Grenell e Maduro "não muda" as prioridades do presidente republicano "em relação à Venezuela".
Trump afirmou no dia de sua posse que os Estados Unidos "provavelmente" deixariam de comprar petróleo da Venezuela.
Vários parlamentares republicanos pedem que Washington cancele as licenças que permitem que empresas petrolíferas como a americana Chevron, a espanhola Repsol e a francesa Maurel & Prom operem no país caribenho.
Durante seu primeiro mandato (2017-2021), Trump impôs uma série de sanções à Venezuela, incluindo um embargo ao petróleo, como medida de pressão em uma ofensiva fracassada para derrubar Maduro.
A crise na Venezuela será um dos assuntos que Marco Rubio abordará a partir deste sábado em um giro por Panamá, Costa Rica, El Salvador, Guatemala e República Dominicana.
Claver-Carone afirmou que os cinco países são "aliados" na hora de condenar "as eleições roubadas" por Maduro.
P.Queiroz--PC