![Israel anuncia que Hamas libertará 11 reféns nesta semana](https://www.portugalcolonial.pt/imagesDefaultCategories/53580a5c-4753-3952-9e78-19bd986d79c3.jpeg)
-
Papa sofre de pneumonia, anuncia Vaticano
-
Honduras entra em acordo com governo Trump para continuar extradições
-
Exoplaneta tem atmosfera mapeada em 3D
-
Rusell diz não ter 'problemas' com Verstappen após briga em Abu Dhabi
-
O apetite voraz da China pelos portos
-
UE mantém o Panamá em sua lista de paraísos fiscais
-
WADA diz que teste positivo de Sinner está 'a milhões de quilômetros' de ser doping
-
Medvedev vence Khachanov e vai às oitavas do ATP 500 de Doha
-
Hamas libertará seis reféns e entregará quatro corpos a Israel nesta semana
-
Parma demite técnico Fabio Pecchia e anuncia Cristian Chivu
-
Zelensky pede conversas 'justas' que incluam UE, Reino Unido e Turquia
-
Rússia e EUA nomearão negociadores para pôr fim à guerra na Ucrânia
-
'O VAR tirou muita ou demasiada responsabilidade do árbitro', afirma Ancelotti
-
Ameaças de Trump tornam mais urgente reforma econômica da UE, diz ex-premiê italiano
-
Chaves para a queda de popularidade de Lula
-
Musk não dirige o DOGE, esclarece Casa Branca
-
Afastado da vida pública, príncipe Andrew completa 65 anos
-
Meta vai instalar cabo submarino de 50.000 km em cinco continentes
-
Vaticano cancela compromissos de fim de semana do papa, que permanece hospitalizado
-
Musk apresenta Grok 3, nova versão de chatbot de IA
-
Chefes da diplomacia de EUA e Rússia se reúnem na Arábia Saudita
-
Israel mantém tropas em cinco posições do sul do Líbano e alerta contra violação da trégue pelo Hezbollah
-
Tempestades deixam 14 mortos nos Estados Unidos
-
Acidente aéreo deixa 18 feridos em Toronto
-
República Dominicana vai ampliar muro na fronteira com o Haiti
-
Macron diz que acordo de paz na Ucrânia deve incluir 'garantias de segurança fortes e críveis'
-
João Fonseca diz que vai precisar de "maturidade" após conquistar seu 1º título da ATP
-
Costa Rica servirá de ponte para imigrantes deportados pelos EUA
-
Real Madrid e City fazem revanche na Champions; Bayern e PSG a um passo das oitavas
-
Rio se prepara para 'o verão mais quente dos últimos anos'
-
Barcelona vence Rayo Vallecano (1-0) e toma liderança do Real Madrid
-
Suspeita de fraude em fundo pecuarista deixa centenas de desempregados no Uruguai
-
Família de Schumacher recorre da sentença em caso de chantagem
-
Ataque deixa sete mortos em cidade do Equador assombrada pelo narcotráfico
-
Lorenzo Musetti desiste do Rio Open por lesão
-
Alcaraz vence Cilic em sua estreia em Doha
-
Líderes europeus se reúnem em Paris para responder a EUA sobre Ucrânia
-
Djokovic critica 'incoerências' do sistema antidoping no tênis
-
Juiz argentino processa ex-presidente Fernández por violência de gênero
-
Lanterna do Espanhol, Valladolid demite técnico Diego Cocca
-
Após lesão na Ausrália, Djokovic retorna com vitória nas duplas em Doha
-
Estreia do Inter Miami na Copa da Concacaf pode ser adiada devido a tempestade de neve, diz Mascherano
-
México anuncia reuniões com EUA sobre comércio e segurança
-
Esportes de inverno, em pleno auge na China apesar do risco climático
-
Onda de calor sufoca o Rio de Janeiro às vésperas do Carnaval
-
Familiares de reféns israelenses em Gaza protestam no 500º dia de cativeiro
-
Shakira tem alta médica em Lima, segundo imprensa
-
Fórmula 1 comemora 75 anos com evento de apresentação inédito
-
Milei será investigado na Argentina pelo caso 'criptogate'
-
Governo recorrerá à Justiça se Google insistir em mudar nome do Golfo do México
![Israel anuncia que Hamas libertará 11 reféns nesta semana](https://www.portugalcolonial.pt/imagesDefaultCategories/53580a5c-4753-3952-9e78-19bd986d79c3.jpeg)
Israel anuncia que Hamas libertará 11 reféns nesta semana
Israel anunciou, nesta quarta-feira (29), que oito reféns mantidos na Faixa de Gaza serão libertados amanhã e outros três no sábado, no âmbito de um cessar-fogo frágil, que deve pôr fim a 15 meses de guerra com o movimento islamista palestino Hamas.
O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, informou que o Hamas entregou a lista dos oito reféns - três israelenses e cinco tailandeses - que serão libertados amanhã. Outros três homens, todos vivos, serão devolvidos no sábado.
Israel libertará 110 presos palestinos amanhã em troca dos três reféns, anunciou a ONG Clube de Prisioneiros Palestinos nesta quarta-feira.
Pouco antes do anúncio da libertação dos reféns israelenses, dois dirigentes do Hamas acusaram Israel de atrasar a entrega de ajuda humanitária à Faixa de Gaza prevista no acordo, e alertaram que isso poderia afetar a libertação dos reféns. Autoridades israelenses desmentiram essa informação.
O acordo de trégua entre Israel e Hamas entrou em vigor em 19 de janeiro e prevê, em sua primeira fase de seis semanas, trocar 33 reféns mantidos em Gaza por cerca de 1.900 palestinos presos em presídios israelenses. Já foram libertados sete reféns israelenses em troca de 290 prisioneiros palestinos.
Os três israelenses que serão libertados nesta quinta-feira são duas mulheres - a soldado Agam Berger, de 20 anos, e a civil Arbel Yehud, de 29 - e o teuto-israelense Gadi Moses, de 80, segundo o gabinete de Netanyahu.
O grupo Jihad Islâmica, aliado do Hamas em Gaza, divulgou na segunda-feira um vídeo de Arbel Yehud, no qual ela aparece muito abalada.
Nas imagens, ela veste um suéter com capuz azul-marilho e pede, tanto a Netanyahu quanto ao presidente americano, Donald Trump, que façam tudo o que for possível para libertar os reféns que continuam em cativeiro.
- 'Três mil caminhões' -
A trégua permitiu a entrada de ajuda internacional ao pequeno território sitiado por Israel e imerso em uma crise humanitária.
Um alto dirigente do Hamas acusou Israel de atrasar a entrega de permissões para que esta ajuda chegue a Gaza.
"Advertimos que os contínuos atrasos e o fato de estes pontos não serem abordados [a entrega de ajuda-chave] afetarão o avanço natural do acordo, inclusive a troca de prisioneiros", disse à AFP, nesta quarta-feira, o dirigente do Hamas, que falou sob condição de anonimato.
Outro representante do Hamas, que também não quis revelar sua identidade, afirmou que o grupo havia pedido aos mediadores cataris e egípcios que interviessem no assunto.
Procurado pela AFP, o Cogat, órgão do Ministério da Defesa israelense encarregado de temas civis nos Territórios Palestinos ocupados, declarou que se tratava de uma "notícia falsa".
"Três mil caminhões entraram em Gaza" entre 26 de janeiro e esta quarta-feira, defendeu o Cogat.
O acordo de cessar-fogo prevê a entrada, em média, de 600 caminhões por dia a Gaza, onde quase todos os seus 2,4 milhões de habitantes foram deslocados.
Centenas de milhares de palestinos começaram a voltar na segunda-feira para suas casas no norte do território, percorrendo a pé as estradas em meio a ruínas.
- 'Não há cimento, então usei barro' -
Mohammed Al Faleh, um deslocado de 33 anos, conta que encontrou sua casa destruída. Para dar um teto para sua família, ele ergueu apressadamente duas paredes com os escombros que encontrou. "Não há cimento, então usei barro. Não tem chapas [de metal], então vamos fazer um teto de nylon", contou.
Se o calendário transcorrer conforme o previsto, a última etapa vai se concentrar na reconstrução de Gaza e na restituição dos corpos dos últimos reféns mortos.
Trump provocou uma onda de críticas nos últimos dias após propor um plano para "limpar" Gaza, expulsando seus habitantes para a Jordânia e o Egito.
O presidente egípcio Abdel Fattah al Sissi repudiou essa ideia, assim como o rei Abdullah II da Jordânia, para quem "os palestinos devem permanecer em sua terra".
A guerra em Gaza teve início após o ataque do Hamas contra Israel, em 7 de outubro de 2023, que provocou 1.210 mortes do lado israelense, a maioria civis, segundo um balanço da AFP com base em dados oficiais.
Além disso, 251 pessoas foram sequestradas naquele dia no total. Destas, 87 continuam em cativeiro, das quais pelo menos 34 teriam morrido, segundo o Exército israelense.
A ofensiva lançada em represália por Israel em Gaza deixou pelo menos 47.317 mortos, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas, que governa o território, considerados confiáveis pela ONU.
P.Mira--PC