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Cidade-chave da RDC está prestes a cair nas mãos de rebeldes apoiados por Ruanda
Rebeldes apoiados por Ruanda tomaram o controle, nesta quarta-feira (29), da maior parte da cidade de Goma, na República Democrática do Congo, enquanto moradores começavam a sair de casa após dias de combates violentos neste centro estratégico do comércio de mineração.
O grupo armado M23 e as tropas ruandesas ocuparam o aeroporto e a maior parte do centro e dos bairros da cidade desde que marcharam rumo à capital da província, no domingo, após uma ofensiva-relâmpago.
Diante da pressão internacional crescente para pôr um fim à crise, os esforços diplomáticos fracassaram quando o presidente congolês, Félix Tshisekedi, se negou a participar dos diálogos, nesta quarta-feira, com seu contraparte ruandês, Paul Kagame.
Combates intensos agravaram a crise humanitária em uma região turbulenta, rica em minerais e assolada durante décadas por grupos armados apoiados por rivais da região após o genocídio ruandês de 1994.
Três dias de confrontos deixaram mais de cem mortos e quase 1.000 feridos, segundo um balanço com base em informes dos hospitais, que colapsaram na cidade.
Um médico declarou à AFP que ainda há muitos corpos a serem resgatados nesta cidade de um milhão de habitantes, situada entre o lago Kivu e a fronteira ruandesa.
Assim que diminuíram os confrontos, na terça-feira, nas ruas só era possível ver combatentes do M23 e das forças ruandesas.
As pessoas começaram a sair de casa nesta quarta-feira, após passarem vários dias presas em suas residências sem energia elétrica. Algumas nadavam no lago Kivu, enquanto à distância soavam tiros esporádicos.
"Os disparos que ouvimos nos assustaram um pouco", disse o estudante Merdi Kambelenge.
"Mas, pelo que pudemos ver, já se estabilizou apesar de não haver eletricidade... Estamos isolados do mundo", acrescentou.
O M23, liderado por tútsis, anunciou inicialmente que havia tomado Goma no domingo, mas desde então não ficou claro qual parte da cidade controlava. Altos dirigentes do M23 disseram à imprensa que fariam uma declaração na quarta-feira.
- O avanço do M23 "continuará" -
O embaixador itinerante de Ruanda para a região dos Grandes Lagos, Vincent Karega, declarou à AFP que o avanço do M23 "continuará" na província vizinha de Kivu do Sul.
Inclusive não de descarta que os combatentes avencem para além do leste do país porque as forças congolesas estão concentradas em Goma, disse Karega.
Antes de o M23 iniciar sua marcha para Goma, no mês passado, os diálogos entre a República Democrática do Congo e Ruanda, tendo Angola como mediadora, foram suspensos devido à ausência de Kagame.
O Quênia havia anunciado que os dois líderes assistiriam, nesta quarta, a uma cúpula virtual sobre a crise, mas segundo veículos de comunicação estatais congoleses, Tshisekedi não participaria.
Na terça, manifestantes em Kinshasa, capital da RDC, atacaram as embaixadas de vários países, acusando-os de não intervir para deter o caos no leste do país.
Mais de 500.000 pessoas foram obrigadas a deixar suas casas desde o começo do ano, segundo as Nações Unidas, que alertaram para a escassez de alimentos, o saque da ajuda e a possível propagação de doenças.
A ONU, os Estados Unidos, a China e a União Europeia pediram que Ruanda retire suas forças da região.
- Minerais de sangue -
O vasto país centro-africano é rico em ouro e outros minerais, como o cobalto, uma matéria-prima chave para a fabricação de baterias de alta performance, incluindo as usadas em smartphones e carros elétricos.
A RDC acusa Ruanda de realizar a ofensiva para se beneficiar dos minerais abundantes na região, coincidindo com especialistas da ONU, segundo os quais Kigali tem milhares de tropas no país vizinho e um "controle de fato" sobre o M23.
Ruanda nega estas acusações e Kagame nunca admitiu sua implicação militar, afirmando que o objetivo de Ruanda é fazer frente a um grupo armado, as Forças Democráticas pela Libertação de Ruanda (FDLR), criado por ex-líderes hutus que massacraram os tútsis durante o genocídio.
A missão da ONU na RDC tem alertado para o risco de que os combates reacendam conflitos étnicos que remontam à época do genocídio e informou ter documentado "pelo menos um caso de linchamento por motivos étnicos".
O M23 ocupou Goma brevemente no fim de 2012, antes de ser derrotado pelas forças congolesas e da ONU no ano seguinte.
burs-cld-dl/kjm/pb/mb/mvv
S.Caetano--PC