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Netanyahu quer que Gaza deixe de ser 'uma ameaça' para Israel
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, prometeu trabalhar, nesta segunda-feira (20), para que Gaza nunca mais volte a representar uma ameaça para Israel no segundo dia de trégua com o Hamas neste território palestino devastado por mais de 15 meses de guerra.
A primeira troca de reféns por presos palestinos marcou, no domingo, o início de um longo processo que busca pôr fim ao conflito após meses de negociações árduas.
Os primeiros caminhões com ajuda humanitária começaram a chegar ao território palestino pouco depois da entrada em vigor da trégua com um objetivo de chegada de 600 caminhões diários. Enquanto isso, milhares de deslocados pegaram a estrada com a esperança de voltar para suas casas.
No primeiro dia da trégua, negociada com a ajuda de Catar, Egito e Estados Unidos, o Hamas libertou três reféns israelenses após 471 dias de cativeiro em Gaza.
As mulheres, capturadas pelo grupo islamista em seu ataque no sul de Israel, em 7 de outubro de 2023, puderam se reunir com suas famílias e foram hospitalizadas em "condição estável", segundo fontes médicas.
Poucas horas depois de as três mulheres cruzarem a fronteira, Israel libertou 90 palestinos da prisão militar de Ofer, na Cisjordânia ocupada, e de um centro de detenção em Jerusalém.
Multidões gritavam, cantavam e buzinavam para recebê-los na cidade de Beitunia, na Cisjordânia.
Um alto dirigente do Hamas disse à AFP, sob a condição do anonimato, que a próxima libertação de reféns israelenses ocorrerá no "próximo sábado".
O porta-voz do Exército israelense, o contra-almirante Daniel Hagari, disse que "a cada semana se libertaria (...) de três a quatro mulheres sequestradas".
A trégua entrou em vigor na véspera da volta de Donald Trump à Casa Branca, que exerceu forte pressão sobre Israel para fechar o acordo.
"Os melhores dias da nossa aliança estão por vir", disse Netanyahu em mensagem de vídeo dirigida ao presidente americano.
"Estou impaciente para trabalhar com vocês para que os últimos reféns voltem, destruir as capacidades militares do Hamas e pôr fim ao seu poder político em Gaza, e assegurar que Gaza não represente nunca mais uma ameaça para Israel", afirmou.
- "Somente escombros" -
A primeira fase do pacto prevê a libertação de cerca de 1.900 palestinos presos por Israel em troca de 33 reféns israelenses retidos em Gaza.
O exército israelense também deve se retirar de uma área do território palestino, onde o conflito deslocou grande maioria de seus 2,4 milhões de habitantes.
"Não sobrou nada da nossa casa, apenas escombros, mas é o nosso lar", disse Rana Mohsen, de 43 anos, ao retornar a Jabaliya, no norte do território.
"Gaza, com seu grande povo e resistência, ressurgirá para reconstruir o que a ocupação destruiu", afirmou o Hamas em um comunicado divulgado nesta segunda-feira.
As forças de segurança do movimento islamista se deslocaram para a Faixa em uniforme militar ou de preto, informaram jornalistas da AFP.
O ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 matou 1.210 pessoas em Israel, a maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP baseada em dados oficiais.
Das 251 pessoas sequestradas naquele dia, 91 ainda estão detidas em Gaza, e acredita-se que 34 delas tenham morrido, de acordo com o exército israelense.
Em resposta ao ataque, Israel lançou uma campanha aérea e terrestre na Faixa de Gaza que custou a vida de pelo menos 46.913 pessoas, a maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde administrado pelo Hamas, considerados confiáveis pela ONU.
- Ajuda humanitária -
As três reféns libertadas pelo Hamas no domingo — Emily Damari, uma israelense-britânica de 28 anos; Romi Gonen, de 24 anos, e a israelense-romena Doron Steinbrecher, de 31 — foram entregues à Cruz Vermelha durante uma cena caótica em uma praça lotada da Cidade de Gaza, entre milicianos armados.
Damari afirmou nesta segunda-feira que sentia como se tivesse "voltar a viver". "Sou a pessoa mais feliz do mundo simplesmente por existir", escreveu em uma mensagem no Instagram.
Familiares das três reféns pediram a libertação das outras pessoas em cativeiro.
"Recuperamos nossa Romi, mas todas as famílias devem ter a mesma sorte, tanto as famílias dos reféns vivos como dos reféns mortos", disse Meirav Leshem-Gonen, mãe de uma das três mulheres, no hospital Sheba, perto de Tel Aviv.
O cessar-fogo também aumenta as esperanças de uma paz duradoura no território governado pelo Hamas, embora o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tenha dito no sábado que Israel se reserva "o direito de retomar a guerra".
O braço armado do Hamas afirmou que a trégua dependia de Israel "cumprir seus compromissos".
O Catar anunciou o envio diário de mais de um milhão de litros de combustível por dez dias, indicou sua Chancelaria em comunicado.
E.Paulino--PC