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![Segundo dia de trégua em Gaza após primeira troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos](https://www.portugalcolonial.pt/imagesDefaultCategories/df8ac1d0-955c-3f99-be40-2ef63d7523d4.jpeg)
Segundo dia de trégua em Gaza após primeira troca de reféns israelenses por prisioneiros palestinos
Israel libertou, nesta segunda-feira (20), 90 prisioneiros palestinos, horas depois de o Hamas libertar três reféns israelenses sob um frágil acordo de trégua após 15 meses de uma guerra devastadora na Faixa de Gaza.
Os primeiros caminhões com ajuda humanitária começaram a entrar no enclave palestino logo após a trégua entrar em vigor no domingo. Um total de 630 veículos entraram em Gaza no primeiro dia do cessar-fogo, de acordo com a ONU.
Após 471 dias de cativeiro, as três reféns israelenses libertadas se encontraram com suas famílias e estão hospitalizadas em "condições estáveis", de acordo com fontes médicas.
Poucas horas depois que as três mulheres cruzaram a fronteira, Israel libertou 90 palestinos da prisão militar de Ofer, na Cisjordânia ocupada, e de um centro de detenção em Jerusalém.
Multidões gritavam, cantavam e buzinavam para recebê-los na cidade de Beitunia, na Cisjordânia.
- "Somente escombros" -
Com a entrada da trégua em vigor, milhares de palestinos deslocados tomaram as estradas em Gaza na esperança de voltar para casa.
O conflito deslocou a grande maioria dos 2,4 milhões de habitantes do território, que ficou em ruínas após 15 meses de confrontos e bombardeios desencadeados pelo ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023.
"Não sobrou nada da nossa casa, apenas escombros, mas é o nosso lar", disse Rana Mohsen, de 43 anos, ao retornar a Jabaliya, no norte do território.
A trégua entrou em vigor na véspera do retorno de Donald Trump à Casa Branca, que tem pressionado Israel a concluir o acordo.
A primeira fase do acordo prevê a libertação de cerca de 1.900 palestinos presos por Israel em troca de 33 reféns israelenses mantidos em Gaza.
O exército israelense também deve se retirar de uma área do território palestino.
- Próxima libertação no sábado -
As três reféns libertadas pelo Hamas no domingo — Emily Damari, uma israelense-britânica de 28 anos; Romi Gonen, de 24 anos, e a israelense-romena Doron Steinbrecher, de 31 — foram entregues à Cruz Vermelha durante uma cena caótica em uma praça lotada da Cidade de Gaza, entre milicianos armados.
O porta-voz do exército israelense, o contra-almirante Daniel Hagari, disse que "três a quatro mulheres sequestradas" seriam "libertadas a cada semana".
Um alto funcionário do Hamas, falando sob condição de anonimato, disse à AFP que a próxima libertação de reféns israelenses ocorreria "no próximo sábado".
O cessar-fogo também aumenta as esperanças de uma paz duradoura no território governado pelo Hamas, embora o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, tenha dito no sábado que Israel se reserva "o direito de retomar a guerra".
O braço armado do Hamas afirmou que a trégua dependia de Israel "cumprir seus compromissos".
- "Tarefa complexa" -
A primeira fase da trégua envolverá negociações sobre os termos da segunda fase, que deve permitir a libertação dos últimos reféns. A terceira e última parte será dedicada à reconstrução de Gaza e à devolução dos corpos dos reféns que morreram no cativeiro.
A trégua é acompanhada pela entrada de ajuda humanitária em Gaza, que está sob cerco total de Israel desde o início da guerra, com uma meta de 600 caminhões por dia.
A guerra também devastou a infraestrutura de saúde da Faixa de Gaza e a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou no domingo que será necessário um "acesso sistemático" ao território para atender às necessidades da população.
"Restabelecer o sistema de saúde em Gaza será uma tarefa complexa e difícil, dada a escala da destruição, a complexidade operacional e as restrições presentes", disse o diretor da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, no X.
O ataque do Hamas em 7 de outubro de 2023 matou 1.210 pessoas em Israel, a maioria civis, de acordo com uma contagem da AFP baseada em dados oficiais.
Das 251 pessoas sequestradas naquele dia, 91 ainda estão detidas em Gaza, e acredita-se que 34 delas tenham morrido, de acordo com o exército israelense.
Em resposta ao ataque, Israel lançou uma campanha aérea e terrestre na Faixa de Gaza que custou a vida de pelo menos 46.913 pessoas, a maioria civis, de acordo com dados do Ministério da Saúde administrado pelo Hamas, considerados confiáveis pela ONU.
F.Santana--PC