- Supremo dos EUA rejeita pedido de Trump para suspender anúncio de sentença em NY
- Astrônomos alertam sobre poluição luminosa de projeto energético perto de telescópios no Chile
- Trump diz que 'presidente eleito González' expressa 'vontade' dos venezuelanos
- As celebridades que perderam sua casa nos incêndios de Los Angeles
- Everton e Fulham confirmam favoritismo e avançam na Copa da Inglaterra
- Suárez fala em 'expectativa' sobre possível contratação de Neymar pelo Inter Miami
- Marfinense Amad Diallo renova com o Manchester United até 2030
- Real Madrid vence Mallorca (3-0) e vai à final da Supercopa da Espanha
- Dezenas de milhares se manifestam contra extrema direita na Áustria
- Corina Machado é presa na Venezuela após protesto contra Maduro
- Premiê da Dinamarca reúne líderes partidários após fala de Trump sobre Groenlândia
- Panamá honra 'mártires' da luta pela soberania do Canal
- Dani Olmo e Pau Víctor são reinscritos e podem voltar a jogar pelo Barcelona
- Mudança de postura da Meta representa o fim do fact-checking?
- Promotor pede que Suprema Corte rejeite pedido de Trump para impedir anúncio de sentença
- Argentino Franco Colapinto deixa Williams e será piloto reserva da Alpine
- Everton anuncia demissão do técnico Sean Dyche
- Indústria têxtil de Bangladesh é reativada, mas precariedade de seus trabalhadores continua
- Tribunal dá vitória ao Bochum em jogo que terminou em empate com o Union Berlin
- Zelensky: presença de tropas ocidentais na Ucrânia ajudaria a 'forçar a Rússia à paz'
- West Ham anuncia Graham Potter como novo técnico
- Cidade na França retira campanha de reciclagem considerada 'ofensiva' pelo Irã
- Meloni afirma que Elon Musk causa polêmica só porque é de direita
- Sorteio define chaveamento do Aberto da Austrália; João Fonseca estreia contra Rublev
- Joseph Aoun, o comandante-chefe do exército que assumiu a presidência do Líbano
- Dolce&Gabbana finalmente desembarca em Paris, com exposição antológica no Grand Palais
- Ex-presidente uruguaio Mujica revela que câncer se espalhou e que abandonou tratamentos
- Príncipe William elogia 'força notável' de esposa Catherine em seu 43º aniversário
- Arqueólogos reconstituem 'tesouros da Mesopotâmia' destruídos por jihadistas no Iraque
- EUA se despede do ex-presidente Jimmy Carter com um funeral de Estado
- Impunidade, passividade: moradores da Amazônia Legal exigem fim das queimadas
- Renascimento da borracha põe economia sustentável de pé na Amazônia
- China acusa Europa de impor barreiras comerciais injustas às suas empresas
- 'Perdemos tudo': poderosos incêndios florestais em Los Angeles deixam desolação
- Oposição da Venezuela, liderada por Machado, marcha contra posse de Maduro
- Quatro pontos para entender o vírus HMPV que causa preocupação na China
- Apreensões de cocaína no porto da Antuérpia caem para mais da metade por controles reforçados na América Latina
- Incêndios fora de controle ameaçam Hollywood
- Europa duvida que Trump possa convencer países da Otan a elevar seus gastos de defesa para 5% do PIB
- Austrália se preocupa com a suspensão da verificação de conteúdo na Meta
- Produção de café cresceu 23% na Colômbia em 2024, a melhor safra em 5 anos
- ONG Save the Children International fecha as portas na Nicarágua
- Líder da Yakuza se declara culpado de traficar material nuclear
- Reino Unido vai criar regime de sanções contra redes de tráfico de imigrantes
- Mudança de rumo de Zuckerberg e da Meta: cálculo político ou transformação pessoal?
- 'Choque' e 'pânico': moradores relatam fuga das chamas que cercam Los Angeles
- Tottenham vence Liverpool (1-0) na ida da semi da Copa da Liga inglesa
- EUA deixa de pagar cota à Agência Mundial Antidoping por falta de auditoria independente
- Barcelona vence Athletic (2-0) e vai à final da Supercopa da Espanha
- Celebridades fogem de incêndios perto de Los Angeles e Hollywood cancela eventos
Oposição venezuelana denuncia breve prisão de opositora; governo nega
A oposição venezuelana denunciou que a líder opositora María Corina Machado foi brevemente "retida à força" nesta quinta-feira (9), após um protesto contra a posse do presidente Nicolás Maduro, o que o governo negou.
Em cima de um veículo, vestida de branco e com uma bandeira venezuelana, María Corina, 57 anos, reapareceu em público nesta quinta-feira pela primeira vez desde 28 de agosto, pouco depois das eleições que a oposição afirma que Maduro "roubou" de seu candidato, Edmundo González Urrutia.
"Foi interceptada e derrubada da moto em que se deslocava. No ocorrido, dispararam armas de fogo. A levaram retida à força. Durante o período de seu sequestro, foi forçada a gravar vários vídeos e depois foi liberada", escreveu seu estafe político na rede social X, que anuncia que a opositora vai se pronunciar "nas próximas horas".
"Comunicarei a vocês amanhã o que ocorreu hoje e o que vai acontecer", publicou María Corina nas redes sociais na noite de hoje, afirmando que uma pessoa foi baleada durante a sua detenção.
O ministro do Interior, Diosdado Cabello, chamou a denúncia de "uma invenção, uma mentira". "Se a decisão fosse prendê-la, já estaria detida", disse Cabello. "Não mobilizaram as pessoas, precisavam de uma faísca e disseram: a melhor centelha é a prisão de María Corina Machado [...] Ela está louca para que nós a capturemos", acrescentou.
Um vídeo no qual María Corina diz estar "segura" e "a salvo" circulou na mídia chavista e pelas contas no Telegram de altos funcionários do governo Maduro, como a vice-presidente Delcy Rodríguez e o ministro de Informação Freddy Ñáñez.
"Muito grave! O fato de María Corina estar livre não minimiza o que aconteceu, ela foi sequestrada em condições de violência", reagiu González. Antes, ele havia alertado as autoridades: "Não brinquem com fogo", ao exigir sua libertação.
Donald Trump, que inicia um segundo mandato na Casa Branca em 20 de janeiro e impôs fortes sanções à Venezuela em sua primeira gestão, em uma política de pressão contra Maduro, expressou apoio a María Corina e chamou González de "presidente eleito".
O governo da Espanha expressou sua "condenação total" ao incidente, enquanto a Colômbia reprovou o que chamou de "assédio sistemático" à opositora, apesar de o presidente Gustavo Petro ter classificado os relatos de sua detenção de "notícia falsa".
O chavismo saiu em passeata paralelamente para apoiar Maduro, que nesta sexta-feira tomará posse para um terceiro mandato consecutivo de seis anos, em meio a uma nova onda de prisões de opositores e dirigentes da sociedade civil que provocou reações internacionais.
A ONG Foro Penal havia documentado até ontem 18 prisões "com fins políticos na Venezuela", às quais se somaram hoje mais 17, segundo seu vice-presidente, Gonzalo Himiob.
- 'Venezuela foi às ruas' -
"Toda a Venezuela foi às ruas", comemorou María Corina, discursando em cima de um caminhão, durante a marcha opositora em Caracas. "Não temos medo! Não temos medo!", repetiram em coro os presentes.
A presença do público nos protestos opositores aumentou com o passar das horas, mas nem se compara com os grandes atos da campanha eleitoral: há medo desde a repressão brutal às manifestações que eclodiram após a proclamação da vitória de Maduro nas eleições de julho, que teve como saldo 28 mortos, quase 200 feridos e mais de 2.400 detidos.
Já apoiadores do chavismo defenderam a reeleição de Maduro com música no último volume. "O único presidente eleito neste país se chama Nicolás Maduro. O povo o elegeu e o povo o apoia", disse à AFP Noeli Bolívar, 28 anos.
- 'Devem permanecer a salvo' -
A cerimônia de posse presidencial está marcada para sexta-feira no Parlamento controlado pelo chavismo. González, que pediu asilo na Espanha em 8 de setembro após ser alvo de um mandado de prisão, declarou que deseja voltar à Venezuela para assumir o poder.
Seu próximo destino é incerto: González quer voar para a Venezuela e assumir o poder, mas o plano parece improvável.
"Estes lutadores pela liberdade não devem ser feridos e DEVEM permanecer SEGUROS e VIVOS!", escreveu Trump em sua plataforma Truth Social, em apoio a María Corina e González.
As autoridades venezuelanas -- que oferecem 100 mil dólares (R$ 604 mil) pela captura de González -- advertiram que, se ele pisar no país, "será preso imediatamente".
R.Veloso--PC