- F1 renova contrato do GP da Bélgica até 2031
- Ex-candidato presidencial da Venezuela Enrique Márquez 'detido arbitrariamente'
- Empresas de tecnologia estendem tapete vermelho para Trump e Musk
- É pouco provável que tarifas de Trump tenham impacto ‘significativo’ na inflação, diz governador do Fed
- Trump recorre à Suprema Corte para tentar impedir anúncio de sua sentença em Nova York
- Um rum, dois proprietários e uma batalha judicial entre EUA e Cuba
- Lula pede 'defesa intransigente' da democracia no aniversário de ataque às sedes dos poderes
- Neymar diz que Copa do Mundo de 2026 será sua última
- Deschamps deixará comando da seleção francesa após Copa de 2026
- Egito revela novas descobertas arqueológicas em Luxor
- 'Coletivos', o 'braço armado' civil da Revolução que toma posse com Maduro
- UE sob pressão das provocações dos gigantes da tecnologia
- Cinco momentos-chave da Venezuela de Maduro
- Pedro Sánchez critica Elon Musk e alerta para retorno do fascismo
- Jornalista vencedora do Prêmio Nobel alerta para 'tempos perigosos' após decisão da Meta sobre fact-checking
- Reino Unido implementa novos procedimentos burocráticos para visitantes de países não europeus
- Venezuela em suspense ante protestos 48 horas antes da posse de Maduro
- Jornalista Cecilia Sala é libertada no Irã e volta à Itália
- Princesa Catherine completa 43 anos em plena batalha contra o câncer
- França denuncia 'forma de imperialismo' de Trump sobre Groenlândia
- Poderoso grupo rebelde do sul da Síria rejeita entregar armas
- Ministro das Relações Exteriores da Áustria ocupará temporariamente o cargo de chefe de governo
- Com seus paradoxos, Belém aperta o passo para sediar primeira COP na Amazônia
- Mercado de carbono, o novo El Dorado da Amazônia brasileira?
- Presidente sul-coreano suspenso resiste à prisão em sua 'fortaleza' em Seul
- Centenas de sul-coreanos se reúnem para proteger o presidente destituído
- Socorristas buscam sobreviventes após terremoto que deixou 126 mortos no Tibete chinês
- Esquecida, mas não superada: covid continua matando 5 anos após seu surgimento
- Funcionário é acusado de negligência após morte de turista por elefante na Tailândia
- Incêndio florestal causa pânico em subúrbio de Los Angeles
- Mexicano Miguel Herrera é o novo técnico da Costa Rica
- Real Madrid favorito, Barça precisando reagir e Athletic ambicioso na Supercopa na Arábia Saudita
- Maduro ativa plano militar na Venezuela às vésperas da posse presidencial
- Reino Unido passa a exigir autorização de entrada a partir desta quarta-feira
- Corpo do ex-presidente americano Jimmy Carter chega a Washington
- Soberania do canal 'não é negociável', responde Panamá a Trump
- Deschamps vai deixar cargo de técnico da França após Copa de 2026
- Especialistas em desinformação criticam Meta por encerrar checagem de fatos nos EUA
- Deputados aprovam projeto de lei contra imigrantes acusados de roubo nos EUA
- Newcastle vence Arsenal (2-0) no jogo de ida das semifinais da Copa da Liga inglesa
- Vini Jr pega 2 jogos de suspensão por expulsão contra o Valencia
- Segundo acusado de fornecer drogas a Liam Payne se entrega na Argentina
- Trump reitera ambições territoriais dos EUA
- Trump tenta impedir publicação de relatório sobre acusações contra si
- Como, de Cesc Fábregas, contrata jovem atacante Assane Diao, do Betis
- Florentino Pérez convoca eleições à presidência do Real Madrid
- Trump não descarta ação militar para controlar Canal do Panamá e Groenlândia
- Meta busca servir à 'agenda' de Trump com fim do fact-checking, diz secretário de Lula
- Trump anuncia investimento de US$ 20 bi dos Emirados em centros de dados nos EUA
- Matheus Cunha tem suspensão reduzida após comprar óculos novos para segurança
Caravana de migrantes hondurenhos parte para os EUA apesar das ameaças de Trump
Cerca de 200 hondurenhos partiram, nesta terça-feira (7), em uma caravana com destino aos Estados Unidos, da cidade de San Pedro Sula (noroeste), apesar das ameaças de Donald Trump de realizar a maior deportação de migrantes quando assumir a presidência em duas semanas.
Com mochilas e alguns alimentos, encontraram-se durante a noite em um terminal de transportes de San Pedro Sula, a segunda maior cidade hondurenha situada 180 quilômetros ao norte de Tegucigalpa. Alguns, acompanhados por crianças, iniciaram a caminhada de cerca de 120 quilômetros em direção à fronteira com a Guatemala.
"A intenção é sair do país e, primeiro Deus, chegarmos" aos Estados Unidos, disse à AFP Letícia Alvarado, que chegou ao terminal vinda de um vilarejo no porto caribenho de Tela.
Alvarado acrescentou que já tentou migrar porque "aqui não há oportunidades de emprego". "Quem vive com as cem lempiras (quatro dólares ou 24 reais por dia) que pagam nessas cozinhas populares?", onde trabalha como cozinheira, citou como exemplo.
"Hoje, com um grupo (caravana) de pessoas e pela companhia (…), não me vou sentir sozinha" na viagem, acrescentou.
Os migrantes queixam-se da falta de oportunidades de emprego e da violência que afeta os hondurenhos há décadas devido às gangues e ao tráfico de drogas.
Jesús Alberto Villanueva reconheceu que emigrar "é difícil porque o caminho é perigoso, mas é assim" porque em Honduras "não há trabalho" ou "vamos trabalhar por uma miséria".
Villanueva afirmou que "não se sabe" se Trump irá cumprir as suas ameaças contra os migrantes. "É a sorte de cada um", comentou.
"Vamos ver se Deus nos abre uma nova porta lá no território americano", declarou Esaú Cerrato, outro dos migrantes.
Trump fez da política migratória um dos temas dominantes da sua campanha eleitoral e prometeu deportações em massa assim que tomar posse, em 20 de janeiro, embora sem dar detalhes sobre como as realizará.
Segundo as autoridades hondurenhas, cerca de 280 mil hondurenhos poderão ser deportados. Em 2024, foram mais de 37 mil.
Quase dois milhões de hondurenhos, a maioria deles sem documentos, vivem nos Estados Unidos e ajudam a sustentar a economia de Honduras.
Segundo o governo, em 2024, Honduras recebeu 9,62 bilhões de dólares (cerca de 58 bilhões de reais) em remessas familiares, o que equivale a mais de 25% do PIB.
Os hondurenhos foram os primeiros a partir em caravanas. Em outubro de 2018, cerca de 1.500 deixaram San Pedo Sula, e juntaram-se a eles guatemaltecos, salvadorenhos e mexicanos.
No entanto, poucas caravanas conseguiram passar pela Guatemala depois de serem reprimidas pela polícia.
L.Torres--PC