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França e Charlie Hebdo relembram os ataques jihadistas de dez anos atrás
As autoridades francesas e a revista Charlie Hebdo recordam, nesta terça-feira (7), os ataques jihadistas que causaram uma dezena de mortes há dez anos, com eventos solenes em Paris e uma edição especial do semanário satírico com novas caricaturas sobre religião.
As cerimônias serão marcadas "pela sobriedade, de acordo com os desejos das famílias" e "como todos os anos", indicou a Prefeitura de Paris.
A prefeita Anne Hidalgo "prestará homenagem às vítimas" na presença do presidente Emmanuel Macron e de vários ministros. Haverá eventos em frente à antiga sede da revista e em outros locais onde ocorreram ataques.
"Compartilhamos a dor dos nossos amigos franceses", declarou o chanceler alemão, Olaf Scholz, em Berlim.
O Charlie Hebdo publicou uma edição especial de 32 páginas. Na capa, o semanário declara-se "inquebrável!", com o desenho de um leitor feliz sentado sobre um fuzil enquanto lê este periódico "histórico".
Junto com a revista, nas bancas, vários jornais dedicam a sua capa ao décimo aniversário do ataque: "Liberdade, Liberdade Charlie!", é a manchete do Libération, enquanto o Le Figaro adverte que a França ainda está "sob a ameaça islamista" dez anos depois.
"A ameaça terrorista nunca esteve tão presente", afirma o ministro do Interior, Bruno Retailleau, na capa do Le Parisien, enquanto em La Croix a sombra de um lápis e uma borracha perfurada por uma bala formam um "10" na primeira página.
- Ciclo de violência jihadista -
Em 7 de janeiro de 2015, dois irmãos franceses de origem argelina, radicalizados e que prestaram juramento de fidelidade à Al-Qaeda, entraram na sede do Charlie Hebdo com fuzis de assalto, apesar das medidas de segurança, e dizimaram a redação.
Oito pessoas morreram nesse ataque, e outras quatro depois, até que a polícia matou os irmãos Chérif e Said Kouachi nos arredores de Paris.
Durante nove anos, desde que o Charlie Hebdo publicou caricaturas do profeta Maomé em 2006, a revista viveu sob a ameaça islamista.
No ataque sem precedentes de 2015, que causou consternação global, morreram o seu icônico diretor, o cartunista Charb, assim como duas lendas francesas dos desenhos animados, Cabu e Wolinski.
A violência jihadista iniciada pelos irmãos Kouachi causou outras mortes ao longo de dois dias de terror e perseguição policial, entre 7 e 9 de janeiro de 2015.
Um policial e quatro clientes judeus de um supermercado kosher foram mortos em outro ataque separado, realizado por outro amigo jihadista dos irmãos Kouachi.
Embora a França já tivesse sofrido ataques jihadistas durante décadas, a tragédia do Charlie Hebdo marcou simbolicamente o início de um ciclo particularmente mortal, com os ataques sangrentos de novembro de 2015 que causaram 130 mortes em Paris, principalmente na casa de festas Bataclan.
Desde então houve outros ataques esporádicos: em outubro de 2020, um professor do ensino médio que exibiu na aula a caricatura de Maomé do Charlie Hebdo, como parte de um exercício sobre liberdade de expressão, foi decapitado por um checheno.
Um mês antes, em setembro de 2020, um homem de origem paquistanesa atacou duas pessoas com um facão em frente à antiga sede da revista.
O agressor pensou erroneamente que essas pessoas trabalhavam no Charlie Hebdo. O julgamento desse ataque começou nesta segunda-feira, e outras cinco pessoas também são acusadas, todas da mesma região rural do Paquistão.
O ex-chefe do site Charlie Hebdo, Simon Fieschi, gravemente ferido no ataque, morreu em outubro do ano passado, aos 40 anos.
O Charlie Hebdo continua publicando dezenas de milhares de exemplares semanalmente, embora a sua sede seja secreta e os seus cartunistas e jornalistas vivam sob medidas de segurança extraordinárias.
L.Torres--PC