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Biden e González falam sobre 'como restaurar a democracia na Venezuela'
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o opositor venezuelano Edmundo González Urrutia, que afirma ter vencido Nicolás Maduro nas eleições, conversaram nesta segunda-feira (6), na Casa Branca, sobre como "restaurar a democracia na Venezuela", poucos dias antes da posse presidencial em Caracas.
González está somando apoios em seu giro internacional, que já o levou à Argentina e ao Uruguai, e seguirá para o Panamá e a República Dominicana, após sua passagem pelos Estados Unidos.
O presidente do Paraguai, Santiago Peña, conversou com ele por telefone para expressar seu apoio, o que provocou a ruptura de relações diplomáticas entre Caracas e Assunção.
O anúncio foi feito pouco depois do encontro na Casa Branca, que o Ministério de Relações Exteriores venezuelano classificou como um ato de "intervencionismo", que tachou de "grotesco".
Biden indicou que acompanhará "de perto" os protestos convocados pela oposição venezuelana para quinta-feira e destacou que "os venezuelanos devem poder expressar suas opiniões políticas de forma pacífica, sem medo de represálias do Exército e da polícia" de Maduro, segundo comunicado da Casa Branca.
- 'Em contato' com Trump -
"A transição na Venezuela ocorrerá durante os últimos dias da administração Biden", disse González, segundo a oposição venezuelana, a duas semanas da posse de Donald Trump.
Não se sabe se o opositor conversou diretamente com o magnata, mas González assegurou que mantém "contato com as equipes do presidente Trump".
Pela tarde, o ex-diplomata conversou com Mike Waltz, o escolhido por Trump como futuro assessor de segurança nacional da Casa Branca.
"Ele nos garantiu que os Estados Unidos [...] vão estar atentos ao que vai acontecer em nosso país" durante os protestos de quinta-feira, escreveu o opositor na rede X, junto com uma fotografia de ambos.
Os Estados Unidos consideram o apadrinhado político da líder opositora María Corina Machado o presidente eleito da Venezuela após as eleições de julho, marcadas por acusações de fraude.
Maduro foi declarado vencedor pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), que não publicou detalhadamente as atas eleitorais, como exige a lei.
Exilado na Espanha desde setembro, González prometeu voltar a seu país para ser empossado presidente na sexta-feira, apesar de as autoridades oferecerem uma recompensa de 100 mil dólares (611 mil reais) por informações que levem à sua captura.
O ministro do Interior da Venezuela, Diosdado Cabello, alertou nesta segunda que, "assim que ele colocar um dedo na Venezuela, será preso".
No domingo, o líder opositor enviou uma mensagem às Forças Armadas, peça-chave para a sobrevivência do chavismo. "No dia 10 de janeiro, pela vontade soberana do povo venezuelano, eu devo assumir o papel de comandante em chefe", afirmou González em um vídeo nas redes sociais.
O alto comando militar respondeu chamando-o de "covarde". "Rejeitamos categoricamente e com veemência absoluta este ato palhaço e bufão de politicagem desprezível", declarou o ministro da Defesa, general Vladimir Padrino, em comunicado lido na TV estatal.
Em Washington, González manteve sua agenda apesar de uma forte nevasca, que forçou o cancelamento de uma reunião do Conselho Permanente da Organização dos Estados Americanos (OEA). No entanto, ele se encontrou com o secretário-geral da organização, Luis Almagro.
- 'Roubaram as eleições' -
Desafiando o frio e a neve, um grupo de venezuelanos esperava na porta da sede da OEA para ver seu "presidente".
"Roubaram as eleições de nós, mas temos fé de que seremos livres [...] O povo está decidido; não há mais medo", disse José Gómez, de 32 anos.
Luis Azócar, de 39, também mantém a esperança, mas acredita que mudanças imediatas são improváveis. "Não perco a fé de que algum dia tudo vai mudar, mas não acho que será nesta sexta-feira", afirmou.
A oposição tenta mobilizar os cidadãos para quinta-feira. Corina Machado, que está na clandestinidade desde 1º de agosto, declarou à AFP que "a única forma de ser livre é vencendo o medo".
Suas palavras se referem ao ocorrido durante a repressão aos protestos pós-eleitorais contra Maduro, que teve como saldo 28 mortos, quase 200 feridos e mais de 2.400 detidos.
Se Corina Machado teme ser presa? "Eu não perderia por nada no mundo esse dia histórico", respondeu. "Se algo acontecer comigo, a instrução é bastante clara [...], ninguém vai negociar a liberdade da Venezuela pela minha liberdade."
bur-erl-jt-pgf/atm/ic/am/rpr
J.Pereira--PC