- Munar surpreende Musetti e vai às semifinais do ATP 250 de Hong Kong
- Exército israelense diz que interceptou mísseis e drones disparados do Iêmen
- Flick se diz otimista em relação à situação de Olmo e Víctor
- Jardim botânico do Chile planta árvores mais resistentes ao fogo para enfrentar incêndios
- Em Auckland, Osaka vai às semifinais de um torneio pela 1ª vez desde 2022
- Guardiola diz não saber se Manchester City fará contratações em janeiro
- Tomas Machac e Karolina Muchova levam República Tcheca às semifinais da United Cup
- Djokovic perde para Opelka nas quartas de final em Brisbane
- Jovens finlandeses aprendem a detectar notícias falsas na escola
- Sabalenka vence Bouzkova e avança às semifinais em Brisbane
- Revista francesa Charlie Hebdo prepara edição especial 10 anos depois de ataque jihadista
- 'Emilia Pérez' chega como favorita ao Globo de Ouro
- Um mês de caos político na Coreia do Sul
- Johnson luta para seguir à frente da Câmara dos Representantes com bênção de Trump
- Primeira-ministra tailandesa revela fortuna pessoal de US$ 400 milhões
- Tribunal federal suspende regras de 'neutralidade de rede' da era Biden
- Autoridades sul-coreanas começam a remover restos do avião acidentado
- Ministros da França e Alemanha visitam Síria em plena transição de autoridade
- Morreu o cantor americano Wayne Osmond
- Agentes sul-coreanos tentam prender presidente afastado
- Biden condecora ex-congressista republicana crítica de Trump
- Barça, Real Madrid e o atual campeão Athletic Bilbao estreiam na Copa do Rei
- Opositor González viaja à Argentina enquanto Venezuela oferece US$ 100 mil por sua captura
- Inter de Milão vence Atalanta com 2 gols de Dumfries e vai à final da Supercopa da Itália
- Venezuela oferece recompensa de US$ 100 mil por opositor González Urrutia
- Técnico Luis Enrique prevê janeiro "emocionante" para o PSG
- Rangers bate Celtic e encerra jejum de 7 jogos sem vencer o dérbi de Glasgow
- Caixas-pretas de avião que caiu no Cazaquistão são examinadas no Brasil
- Presidente equatoriano volta a nomear vice interina em meio a conflito com titular do cargo
- Programa de Meghan Markle estreia em 15 de janeiro na Netflix
- Trump denuncia 'escória violenta' infiltrada nos EUA devido às 'fronteiras abertas'
- Suspeito da explosão de Tesla em Las Vegas serviu nas forças especiais dos EUA
- Chegada de migrantes irregulares às Ilhas Canárias bateu recorde em 2024
- Número de migrantes que cruzam selva de Darién rumo aos EUA caiu 41% em 2024
- Rennes tem jogo difícil fora de casa contra o Nice pela 16ª rodada do Francês
- Descoberto o maior sítio de pegadas de dinossauros do Reino Unido
- Real Madrid luta pela liderança do Espanhol em jogo adiado contra o Valencia
- Homem armado mata 12 pessoas em Montenegro e se suicida
- Tesla anuncia queda nas vendas de seus veículos em 2024
- LaLiga anuncia outra operação contra a pirataria audiovisual
- Swiatek vence e leva Polônia às semifinais da United Cup
- Bombardeios israelenses deixam mais de 20 mortos em Gaza
- Morre Rosita Missoni, cofundadora da grife milanesa de mesmo nome
- Ancelotti evita fechar as portas para possíveis reforços em janeiro
- Djokovic vence Monfils e avança às quartas de final em Brisbane
- 'Você precisa ser feliz': grafite no muros de Havana convida à introspecção
- O que se sabe sobre os últimos momentos do acidente de avião na Coreia do Sul
- 'Ainda Estou Aqui', uma mensagem de 'resistência' que conquistou o Brasil e está de olho no Oscar
- Artesãos japoneses mantêm esperança viva um ano após terremoto devastador
- Iraniana Narges Mohammadi, ganhadora do Nobel da Paz, prepara sua autobiografia
Canal do Panamá celebra 25 anos em mãos panamenhas com homenagens a Jimmy Carter
O Canal do Panamá celebrou, nesta terça-feira (31), 25 anos em mãos panamenhas, em uma cerimônia solene em que o falecido ex-presidente americano Jimmy Carter foi lembrado e as ameaças de Donald Trump de recuperar a hidrovia interoceânica foram ignoradas.
A cerimônia, realizada no jardim da sede da Autoridade do Canal do Panamá (ACP), próximo ao canal, contou com a presença do presidente panamenho, José Raúl Mulino, e de centenas de convidados, incluindo a ex-presidente Mireya Moscoso, que simbolicamente recebeu o canal das mãos de Carter em 31 de dezembro de 1999.
"Hoje sentimos a mesma emoção" que há 25 anos, disse à AFP Moscoso, que lembrou que, após assinar os documentos de entrega do canal, Carter lhe disse "it’s yours" (é seu), e ela começou a chorar.
Mulino declarou em discurso que estava feliz pelos 25 anos de soberania panamenha no Canal, mas acrescentou que "uma tristeza [...] nos invade devido à morte de Jimmy Carter", que morreu no domingo aos 100 anos.
Em memória do ex-presidente americano, ganhador do Nobel da Paz em 2002, foi observado um minuto de silêncio na cerimônia.
Carter e o líder nacionalista panamenho Omar Torrijos assinaram os tratados de transferência do canal em Washington em 1977.
"Com a assinatura dos tratados Torrijos-Carter, os panamenhos comprometeram-se como nação com uma operação segura do canal, aberto ao trânsito pacífico para navios de todas as nações, em tempos de paz ou de guerra, e sem qualquer discriminação", disse o chefe do ACP, Ricaurte Vásquez.
"25 anos, os panamenhos e seu canal! Conseguimos!", exclamou em seu discurso.
- "O sonho acabou" -
O canal de 80 quilômetros, construído pelos Estados Unidos, foi inaugurado em 1914.
Para protegê-lo, Washington estabeleceu um enclave onde tremulava a bandeira americana e tinha bases militares, policiais e judiciais próprias.
"O Panamá sempre terá gratidão [a Carter] por ter decidido, junto com meu pai, por meio dos Tratados Torrijos-Carter, a devolução do canal e o desmantelamento da colônia, fazendo justiça histórica ao Panamá", escreveu o ex-presidente panamenho Martín Torrijos (2004-2009), filho do general, no Instagram.
Vivia-se "bem" no enclave americano porque "tínhamos todos os privilégios, com hospitais, escolas e segurança própria", contou à AFP Bert Hammond, que nasceu há 65 anos na antiga área do Canal.
Embora "tenha gente que queira que os gringos voltem", o canal "é panamenho e ponto, o sonho acabou", acrescentou por telefone de sua casa em Oklahoma.
A presença americana gerou décadas de reivindicações panamenhas pelo controle da via.
Na cerimônia desta terça-feira, também foram homenageados cerca de 20 de panamenhos mortos em 1964, depois que alguns estudantes tentaram içar uma bandeira nacional na antiga área do Canal, então um enclave americano criado para proteger a via que conecta os oceanos Pacífico e Atlântico.
- Trump e seca -
Nem Mulino nem os outros oradores mencionaram as ameaças de Trump nos seus discursos.
O presidente eleito dos Estados Unidos disse que o seu país deveria "retomar o controle" do canal por causa das "tarifas ridículas" que o Panamá cobra para passar por ele.
"Qualquer tentativa de retroceder ou violar nossa soberania receberá a condenação e o repúdio de todos os panamenhos", declarou o ex-presidente Torrijos à AFP.
Além de Trump, o canal enfrenta outra ameaça: uma seca que obrigou a redução do número de navios que transitam pela via no fim de 2023. O canal panamenho opera com água doce (de chuvas), ao contrário do canal de Suez no Egito.
Embora a situação hídrica tenha se normalizado desde o início da temporada de chuvas em maio, é necessário um investimento bilionário para desviar águas de um rio a fim de garantir o fornecimento de água para o canal.
"O Canal do Panamá é muito mais que uma infraestrutura estratégica", é o motor da economia nacional, destacou o ministro do Canal, José Ramón Icaza, que afirmou ainda que a rota é "uma maravilha do mundo".
A via interoceânica movimenta 5% do comércio marítimo mundial, contribui com 6% do PIB do Panamá e 20% de suas receitas fiscais.
A.Aguiar--PC