- Copom eleva taxa Selic para 12,25%
- Barça vence Dortmund (3-2) com um gol de Raphinha e 2 de Ferran Torres na Champions
- Arsenal vence Monaco (3-0) e se aproxima das oitavas da Champions
- Juventus vence (2-0) e complica Manchester City na Champions
- Cidadão chinês é preso por voar drone sobre base militar dos EUA
- Lille vence Sturm Graz (3-2) e fica perto das oitavas da Champions
- Musk se torna 1ª pessoa a acumular fortuna de mais de US$ 400 bilhões
- Inflação mantém trajetória de queda na Argentina, com 2,4% em novembro e 166% anual
- Diretor do FBI renunciará antes de Trump tomar posse
- Taxa de homicídios na Amazônia Legal é 41% maior do que a média nacional, diz estudo
- Novo ataque de gangues deixa nove mortos no Haiti
- Atlético de Madrid vence Slovan com um gol de Julián Álvarez e 2 de Griezmann
- Joe e Jill Biden serão bisavós
- Botafogo perde para Pachuca (3-0) e se despede da Copa Intercontinental
- John Galliano anuncia que vai deixar a Maison Margiela
- Rússia diz que Ucrânia atacou um de seus aeródromos com 6 mísseis ATACMS dos EUA
- Argentina exige que Maduro dê salvos-condutos para asilados em sua embaixada em Caracas
- Athletic Bilbao vence Fenerbahçce (2-0) em jogo isolado da Liga Europa
- Inflação em 12 meses volta a subir nos EUA em novembro (+2,7%)
- Fifa confirma Copa de 2030 em três continentes e Arábia Saudita para 2034
- Presidente da Conmebol diz que América do Sul fará história na Copa de 2030
- Detidos em crise pós-eleições são soltos na Venezuela, diz ONG
- A dramática busca por desaparecidos na Síria
- Copa de 2034 na Arábia Saudita 'põe vidas risco', alertam ONGs e torcedores
- Google apresenta seu novo modelo de IA: Gemini 2.0
- China ordena prisão de mais 2 dirigentes de futebol por suborno
- Nippon Steel critica ‘inadequada’ interferência política na compra da US Steel
- Opep revisa para baixo aumento da demanda de petróleo em 2024 e 2025
- Estilista chinesa promove autoestima por meio de roupas 'plus size'
- Ministro afegão para Refugiados morre em atentado suicida
- Novo primeiro-ministro sírio promete 'garantir' direitos de todas as religiões
- Começa julgamento de cinco suspeitos de incidentes violentos contra torcedores israelenses em Amsterdã
- Assembleia Geral da ONU vota cessar-fogo 'incondicional' em Gaza
- Mortalidade por malária retrocede ao nível anterior à pandemia de covid-19
- El Salvador: o dilema de escolher entre segurança e outros direitos
- Segurança do presidente sul-coreano impede operação de busca em seu gabinete
- Taiwan afirma que China ampliou manobras militares ao redor da ilha
- Ativista detida na Venezuela tem fratura sem tratar há 4 meses, diz advogado
- Falta de registro deixa 'invisíveis' 150 milhões de crianças no mundo, diz Unicef
- Presidente do Peru propõe pena de morte para estupro de crianças
- Brest vence PSV Eindhoven (1-0) e segue firme na luta por vaga nas oitavas da Champions
- Aston Villa vence na visita ao Leipzig (3-2) e é 3º na Champions
- Banco Central fechará ano com nova alta da Selic
- Opas alerta para aumento de dengue, Oropouche e gripe aviária nas Américas
- PSG ganha fôlego na Champions com vitória na visita ao Salzburg
- Leverkusen marca no fim e vence Inter (1-0) em confronto direto pelo Top 8 da Champions
- Trump promete licenças ambientais rápidas para grandes investidores
- Bayern goleia Shakhtar (5-1) e segue em arrancada rumo às oitavas da Champions
- Com gol de Vini, Real Madrid vence Atalanta (3-2) em Bérgamo; Mbappé sai lesionado
- O que diz (e não diz) a lei sobre incapacidade presidencial
Vida na Síria continua sem Assad
Cautelosos, mas felizes por poderem voltar a sair, os habitantes de Damasco se animaram nesta terça-feira (10) a deixar suas casas para fazer compras no mercado ou sentar-se nos cafés, dois dias após uma coalizão de grupos rebeldes tomar a capital síria.
Na cidade onde homens armados com uniformes substituíram soldados e policiais do governo de Bashar al Assad, deposto no domingo, a vida está lentamente voltando ao normal.
"Tínhamos muitos medos e estávamos muito tensos, mas decidimos sair e retomar nossa vida normal", diz Rania Diab, uma médica de 64 anos, que se encontrou com amigos em um café no distrito de Qassaa pela primeira vez desde a queda do governo.
"Mas ainda somos cautelosos, voltamos para casa cedo, a situação ainda não está clara", acrescenta. A médica tem esperança de "viver de maneira normal em nosso país, que nossas liberdades sejam preservadas [...] e que possamos viver com segurança e liberdade de opinião".
Nesse bairro predominantemente cristão, os cafés estão lotados; alguns fumam narguilé, outros jogam cartas. O toque de recolher imposto desde domingo na capital foi flexibilizado e agora começa às 21h locais (15h de Brasília), em vez de 17h, até a manhã seguinte.
Em um mercado popular de Bab Sreijeh, no centro de Damasco, os moradores também respiram aliviados.
Lina al Ustaz se atreve a sair de casa com o marido pela primeira vez desde a queda do governo no domingo para ir ao mercado. Sorri ao ver e sentir o burburinho entre vendedores e clientes.
Ela está voltando às suas atividades, "afinal, é preciso viver bem", diz a mulher de 57 anos. "Estávamos um pouco preocupados, mas desde domingo já não temos medo."
Após hesitar um pouco, confessa que foi presa em 2015 pelas forças governamentais. "Os sírios amam a vida, e a vida continua. Espero que o futuro seja melhor para os jovens", afirma.
Em uma ofensiva relâmpago lançada em 27 de novembro no norte da Síria, uma coalizão de rebeldes liderados por islamistas radicais entrou em Damasco no domingo, encerrando mais de 50 anos de governo do clã Assad.
- Sem álcool -
Nas ruas, rasgaram cartazes de Bashar al Assad, e a bandeira da revolução - verde, branca e preta - substituiu a bandeira oficial síria - vermelha, branca e preta - adotada sob o governo de Hafez al Assad.
Cartuchos de balas vazios espalham-se pela enorme Praça dos Omíadas, no centro de Damasco, onde as celebrações ocorrem ao som de músicas revolucionárias.
Após mais de meio século de repressão, as pessoas parecem conversar entre si de forma mais livre.
Homens de diferentes grupos rebeldes circulam uniformizados, fortemente armados e às vezes mascarados pelas ruas da capital. Soldados e policiais do regime abandonaram seus postos em massa no domingo.
Na sede da polícia de Damasco, agentes do autoproclamado governo rebelde de Idlib, cujo líder Mohammed al Bashir foi nomeado chefe de um governo de transição nesta terça-feira, estão assumindo posições.
Um homem que se apresenta como o novo chefe da polícia, mas se recusa a dar seu nome, informou à AFP que eles vão começar a exercer suas funções nos próximos dias.
"Vamos garantir a segurança de todos os prédios governamentais e manter a ordem na capital", disse.
No coração histórico de Damasco, os bares do bairro cristão de Bab Tuma, onde normalmente se serve álcool, continuam fechados, e os restaurantes abertos em geral não estão oferecendo bebidas alcoólicas, por precaução, enquanto aguardam as regras dos novos governantes.
F.Cardoso--PC