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Familiares de detidos em protestos na Venezuela cobram celeridade na revisão de casos
Cerca de cem familiares de detidos nos protestos que eclodiram após as eleições na Venezuela pediram, nesta segunda-feira (9), diante da sede do Ministério Público, "celeridade" na revisão dos casos prometida pelo procurador-geral, Tarek William Saab.
"Liberdade!", "Não temos medo!", gritavam os familiares, muitos deles com o rosto coberto por lenços brancos, enquanto assinavam um documento pedindo "celeridade na revisão exaustiva" dos processos abertos por acusações, incluindo de "terrorismo".
Mais de 2.400 pessoas, entre elas 164 adolescentes, foram presas durante protestos contra a proclamação de Nicolás Maduro como vencedor das eleições de 28 de julho, com denúncias de fraude por parte da oposição.
Três meses depois, Saab anunciou "medidas de liberdade" para 225 pessoas, com a promessa de novas revisões.
A ONG Foro Penal, dedicada à defesa dos "presos políticos" na Venezuela, registrou apenas 169 libertações. O Ministério Público não forneceu novos balanços.
"O que eu peço é que me deem a liberdade (para o meu filho), porque já perdi muitas coisas por causa disso, perdi meu trabalho (...), fiquei sem nada e (ele) é o sustento da minha família", disse à AFP Jennys Barrios, de 47 anos.
Barrios, que foi demitida como secretária de um hospital público após a prisão do filho, contou que a detenção ocorreu por acusações de que ele teria vendido pneus para a equipe de campanha da oposição liderada por María Corina Machado, no estado de Zulia (noroeste).
"Já não aguentam protocolos, não aguentam uma revisão para amanhã ou depois, eles precisam sair daí", gritava com um megafone um pai.
As famílias, que protestam semanalmente, esperam que seus filhos estejam em casa para o Natal.
Muitas rejeitam as vinculações políticas e denunciam torturas e maus-tratos aos detidos, assim como advertências das autoridades sobre atrasos nos processos judiciais se falarem publicamente sobre a situação de seus parentes.
"O que me disseram ontem (domingo) foi que, se eu dissesse algo, isso afetaria o processo do meu irmão", declarou Mónica Sánchez, irmã de Carlos Valecillo, de 34 anos, que está recebendo atendimento médico após tentar suicídio na prisão de Tocorón (estado de Aragua, norte), segundo seus familiares, que não puderam vê-lo.
A.Seabra--PC