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Forças jihadistas entram na segunda maior cidade da Síria após ofensiva relâmpago
Forças jihadistas e milícias aliadas entraram, nesta sexta-feira (29), em Alepo, a segunda maior cidade da Síria, após uma ofensiva relâmpago contra as forças do regime de Bashar Al Assad, apoiado pelo Irã e pela Rússia.
A ofensiva provocou os combates mais violentos desde 2020 no noroeste da Síria, com mais de 250 mortos, segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).
Entre os mortos estão ao menos 24 civis, a maioria deles vítimas de bombardeios russos, segundo esta ONG com sede no Reino Unido, mas que conta com uma rede de informantes locais.
A ofensiva começou na quarta-feira, no mesmo dia em que entrou em vigor um frágil cessar-fogo no Líbano, entre Israel e o grupo islamista Hezbollah, apoiado pelo Irã.
Jihadistas e seus aliados já haviam assumido nesta sexta-feira o controle de mais de 50 localidades no norte da Síria, de acordo com o OSDH, o que representa a maior perda de território do regime de Assad em vários anos.
Segundo o OSDH e diversas testemunhas, milicianos da organização jihadista Hayat Tahrir al Sham (HTS) e grupos aliados, alguns próximos da Turquia, conseguiram entrar em Alepo, a segunda maior cidade do país, com dois milhões de habitantes.
O diretor do OSDH, Rami Abdel Rahman, afirmou que os milicianos "tomaram o controle de cinco bairros" de Alepo e que as forças do regime de Assad "não ofereceram grande resistência".
Duas testemunhas confirmaram à AFP que viram homens armados e cenas de pânico na cidade.
- Combates mortais -
A região de Alepo faz fronteira com o último grande reduto rebelde e jihadista de Idlib.
Aviões sírios e russos lançaram intensos bombardeios nas proximidades desta localidade, segundo a mesma fonte.
O OSDH relatou 255 mortos, a maioria combatentes de ambos os lados, mas também ao menos 24 civis, incluindo 19 mortos em bombardeios da aviação russa em áreas rebeldes.
O exército sírio enviou "reforços" para Alepo, indicou à AFP um representante de segurança, que pediu anonimato.
Durante a guerra civil que eclodiu em 2011, as forças do regime, apoiadas pela aviação russa, reconquistaram a parte oriental da região de Alepo em 2016, após devastadores bombardeios.
"É a primeira vez em quase cinco anos que ouvimos foguetes e artilharia o tempo todo e, às vezes, aviões", contou à AFP Sarmad, um homem de 51 anos.
"Temos medo de que se repita o cenário da guerra e que sejamos obrigados a fugir", acrescentou.
Os jihadistas e seus aliados cortaram na quinta-feira a estrada entre Alepo e Damasco, a capital síria, situada a cerca de 300 km, indicou o OSDH.
"É estranho ver as forças do regime sofrerem tais golpes, apesar do apoio aéreo russo... Será que as forças do regime dependem do Hezbollah, que atualmente está ocupado no Líbano?", questionou Rami Abdel Rahman.
- "Pânico" -
Um general da Guarda Revolucionária, o exército ideológico do Irã, morreu nos combates de quinta-feira, informou uma agência de notícias iraniana.
O Irã é um aliado incondicional da Síria, país com o qual Teerã se envolveu militarmente, enviando assessores para apoiar o presidente Assad durante a guerra civil.
O ministro iraniano de Relações Exteriores, Abbas Araqchi, prometeu "apoio contínuo ao governo, à nação e ao exército da Síria" em uma ligação telefônica com seu homólogo sírio, Basam al Sabagh, segundo um comunicado.
O porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov, descreveu a situação em Alepo como "uma violação da soberania da Síria" e expressou seu apoio "ao governo da Síria para que restabeleça rapidamente a ordem".
O ministério das Relações Exteriores da Turquia pediu para "cessar" os "bombardeios" sírios na cidade de Idlib e em sua região.
O grupo HTS, antiga ramificação síria da rede Al Qaeda, controla o último reduto rebelde do país, no noroeste, incluindo grande parte de Idlib e algumas zonas das províncias vizinhas de Alepo, Hama e Lataquia.
O chefe do autoproclamado "governo" de Idlib, Mohamad al Bashir, justificou na quinta-feira a ofensiva, afirmando que o regime de Assad "começou a bombardear áreas civis, o que provocou o êxodo de dezenas de milhares de civis".
M.Carneiro--PC