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Israel anuncia que adotará cessar-fogo com o Hezbollah no Líbano "esta noite"
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, anunciou nesta terça-feira (26) que seu gabinete de segurança aceitará "esta noite" um cessar-fogo para pôr um fim ao conflito com o Hezbollah, após dois meses de uma guerra aberta no Líbano.
Estados Unidos, União Europeia, ONU e o G7 pressionavam há dias por um cessar-fogo entre Israel e o poderoso movimento islamista libanês, armados e apoiado pelo Irã.
"Esta tarde, vou apresentar ao gabinete, para a sua aprovação, um projeto de cessar-fogo no Líbano. A duração do cessar-fogo depende do que ocorra no Líbano", declarou Netanyahu na televisão.
Israel, contudo, mantém, "em pleno acordo com os Estados Unidos", uma "total liberdade de ação" no Líbano e responderá se o Hezbollah violar o acordo, acrescentou.
Uma trégua no Líbano permitirá a Israel "focar na ameaça iraniana", continuou o premiê, após uma reunião com os ministros que integram o gabinete de segurança do país.
O primeiro-ministro libanês, Nayib Mikati, pediu à comunidade internacional que "aja rapidamente" para "implementar imediatamente" o cessar-fogo, após um dia de bombardeios israelenses violentos em Beirute, a capital.
Um distrito comercial no centro da cidade foi bombardeado após o anúncio de Netanyahu e o chamado de Israel para que os habitantes evacuassem a área, informou um cinegrafista da AFP.
Israel iniciou uma campanha de bombardeios contra os redutos do Hezbollah no Líbano em 23 de setembro e lançou uma operação terrestre no sul do país uma semana depois.
O objetivo declarado de Israel é permitir o retorno dos 60 mil deslocados do norte de Israel devido aos incessantes confrontos com o Hezbollah, aliado do Hamas na Faixa de Gaza.
Israel intensificará "a pressão" sobre o movimento islamista palestino, anunciou Netanyahu após informar sobre o cessar-fogo no Líbano.
O primeiro-ministro precisará convencer seus aliados de extrema direita. Seu ministro da Segurança Nacional, Itamar Ben Gvir, afirmou na segunda-feira que um cessar-fogo seria um "grande erro".
O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, havia declarado pouco antes que um cessar-fogo entre Israel e o Hezbollah deveria ajudar a encerrar o conflito em Gaza, desencadeado pelo ataque do Hamas no sul de Israel em 7 de outubro de 2023.
- "Vingar-se dos libaneses" -
Segundo o site americano Axios, o acordo baseia-se em um projeto dos Estados Unidos que prevê uma trégua de 60 dias. Durante esse período, o Hezbollah e o Exército israelense se retirariam do sul do Líbano para permitir o deslocamento das tropas libanesas na região.
De acordo com o Axios, os Estados Unidos teriam dado garantias de apoio a ações militares israelenses em caso de atos hostis por parte do Hezbollah.
A mediação baseia-se na resolução 1701 do Conselho de Segurança da ONU, que encerrou a guerra anterior entre Israel e o Hezbollah em 2006 e estipula que apenas o Exército libanês e as forças de paz podem ser posicionados na fronteira sul do Líbano.
Após dois meses de guerra aberta, Israel intensificou nesta terça-feira seus bombardeios no centro de Beirute, onde pelo menos 10 pessoas morreram, segundo as autoridades libanesas. Também bombardeou os arredores ao sul da capital, um reduto do Hezbollah.
Um parlamentar do partido, Amin Cherri, acusou Israel de querer "vingar-se dos libaneses" pouco antes de uma possível trégua.
O Exército israelense afirmou que mais de 20 projéteis foram disparados nesta terça-feira do Líbano contra Israel.
De acordo com o Ministério da Saúde do Líbano, quase 3.800 pessoas morreram no país desde outubro de 2023. As hostilidades também deslocaram cerca de 900 mil pessoas, segundo a ONU. Do lado israelense, morreram 47 civis e 82 militares em 13 meses.
- Bombardeios deixam ao menos 22 mortos em Gaza -
O Exército israelense também continua com os ataques contra a sitiada Faixa de Gaza, onde ao menos 22 pessoas morreram na madrugada desta terça-feira, segundo a Defesa Civil.
Com a chegada do inverno (hemisfério norte, verão no Brasil), milhares de deslocados tentam se proteger da chuva com recursos insignificantes.
"Tentamos tudo o que podemos para evitar que a água da chuva entre nas barracas para que as crianças não se molhem", disse Ayman Siam, pai de uma família de refugiados no campo de Yarmuk, na Cidade de Gaza, no norte do território.
A guerra começou após o ataque sem precedentes do Hamas contra o Israel em 7 de outubro de 2023, que matou 1.207 pessoas, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em dados oficiais, que inclui os reféns mortos.
A ofensiva israelense de represália em Gaza deixou pelo menos 44.249 mortos, a maioria civis, segundo os dados do Ministério da Saúde do território, considerados confiáveis pela ONU.
P.Cavaco--PC