Portugal Colonial - Seções de votação abrem no Uruguai para segundo turno das presidenciais

Seções de votação abrem no Uruguai para segundo turno das presidenciais
Seções de votação abrem no Uruguai para segundo turno das presidenciais / foto: Santiago Mazzarovich - AFP

Seções de votação abrem no Uruguai para segundo turno das presidenciais

O Uruguai iniciou, neste domingo (24), a votação para eleger, no segundo turno, o sucessor do presidente Luis Lacalle Pou, após o primeiro turno realizado em outubro, no qual nenhum candidato alcançou a maioria absoluta para vencer.

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O opositor de esquerda Yamandú Orsi, afilhado político do ex-presidente José "Pepe" Mujica, enfrenta o governista de centro direita Álvaro Delgado, ex-secretário da Presidência de Lacalle Pou, em uma disputa que as pesquisas preveem como muito acirrada.

Os centros de votação abriram às 08h (mesmo horário em Brasília) e vão fechar às 19h30, mas se a esta hora ainda houver pessoas na fila dos centros de votação, elas poderão votar.

Dada a alta paridade nas intenções de voto, os institutos de pesquisa privados informaram que não preveem divulgar suas projeções de escrutínio, que realizarão a partir dos resultados em circuitos de votação selecionados como amostra, após as 21h.

A Corte Eleitoral espera ter um resultado oficial às 22h, mas se este for muito apertado, não seria possível determinar um vencedor já na noite deste domingo.

O ministro da Corte, José Korzeniak, disse que neste caso será preciso aguardar a contagem dos votos observados, que "provavelmente" será concluída na quarta ou na quinta-feira.

Em 27 de outubro, Orsi obteve 43,9% dos votos, muito à frente de Delgado (26,7%), mas agora este conta com o apoio de todos os partidos da coalizão governista, que juntos obtiveram 47,7%.

Mais de 2,7 milhões de uruguaios estão habilitados ao voto, que é obrigatório. Para vencer no segundo turno, não é preciso ter mais de 50% dos votos, como se requer no primeiro. Basta o candidato conseguir o maior número de votos.

Lacalle Pou, constitucionalmente impedido de disputar a reeleição, passará a faixa presidencial ao vencedor do pleito deste domingo em 1º de março de 2025, para um mandato de cinco anos.

F.Moura--PC