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O que se sabe sobre o míssil hipersônico russo 'Oreshnik' lançado contra a Ucrânia
O novo míssil balístico de alcance intermediário que a Rússia disparou contra a Ucrânia é uma arma com capacidade nuclear e cuja existência era desconhecida até agora.
O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou, nesta sexta-feira (22), o início da produção em série deste míssil, chamado "Oreshnik" (avelã em russo) e o prosseguimento de testes "em condições de combate" com o projétil.
- Milhares de quilômetros -
Até quinta-feira, não se sabia que a Rússia possuía essa arma.
O presidente russo, Vladimir Putin, explicou que se trata de um míssil balístico de "alcance médio", o que implica que pode atingir alvos em um intervalo de 3.000 a 5.500 km.
De acordo com Putin, o disparo foi um teste em condições de combate, o que significa que o projétil ainda está em fase de desenvolvimento.
"Oreshnik é o nome do projeto, é apenas um nome codificado. O sistema em si se chama 'Kedr', declarou o chefe da inteligência militar ucraniana (GUR), Kirilo Budanov.
De acordo com informações ucranianas de outubro, os russos iriam fabricar 'dois protótipos', disse Budanov.
Uma alta fonte do Estado-Maior ucraniano afirmou que a Rússia só possui 'algumas poucas unidades'.
Mas Putin garantiu que haveria uma 'reserva' desses artefatos, que estariam 'prontos para uso'."
Cerca de 1.000 km separam a região russa de Astracã, de onde o míssil foi disparado, segundo Kiev, e a fábrica de mísseis Pivdenmach em Dnipro, no centro-leste da Ucrânia, que foi atingida.
"O tempo de voo" entre o lançamento e o impacto "foi de 15 minutos", afirmou a GUR no Telegram.
"Oreshnik" não se enquadra na categoria de mísseis intercontinentais (que podem atingir alvos a mais de 5.500 km), mas, se disparado a partir do extremo oriente russo, poderia atingir a costa oeste dos Estados Unidos.
"Oreshnik [também] pode ameaçar quase toda a Europa", afirmou Pavel Podvig, especialista do Instituto das Nações Unidas para Pesquisa sobre Desarmamento (Unidir) em Genebra, em entrevista ao veículo Ostorozhno Novosti.
Até 2019, a Rússia e os Estados Unidos tinham a proibição de colocar em serviço esse tipo de míssil, em virtude do tratado sobre forças nucleares de alcance intermediário, assinado durante a Guerra Fria, em 1987.
Mas, em 2019, o então presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retirou Washington do pacto, acusando Moscou de violá-lo e abrindo caminho para uma nova corrida armamentista.
- 3 km por segundo -
Em uma reunião com responsáveis militares transmitida pela televisão nesta sexta-feira, Putin assegurou que a Rússia tinha uma “reserva” destes mísseis, “prontos para uso”, e afirmou que “mais ninguém no mundo” possui atualmente este tipo de armamento.
Na reunião, o comandante das forças russas de mísseis estratégicos, Serguei Karakayev, afirmou que o “uso massivo” deste míssil “seria comparável ao uso de uma arma nuclear”.
Segundo Karakayev, o projétil foi desenvolvido por ordem de Putin em julho de 2023.
"Oreshnik" é "baseado em um modelo russo de míssil balístico intercontinental RS-26 Rubezh", explicou a porta-voz adjunta do Pentágono, Sabrina Singh, à imprensa.
"Esse sistema é bastante caro e não é produzido de maneira massiva", afirmou no Telegram o especialista militar Ian Matveyev, que garantiu que o míssil pode carregar uma carga explosiva de "várias toneladas".
O programa de armamento RS-26 Rubezh, cuja primeira tentativa bem-sucedida ocorreu em 2012, foi suspenso em 2018, segundo a agência estatal TASS, por falta de recursos para realizar esse projeto "simultaneamente" com o desenvolvimento dos sistemas hipersônicos de nova geração Avangard.
Estes últimos são supostamente capazes de atingir um alvo em quase qualquer lugar do mundo.
De acordo com Putin, o míssil "Oreshnik", disparado na quinta-feira "em sua configuração hipersônica não nuclear", pode atingir a velocidade de Mach 10, ou seja, "2,5 a 3 km por segundo" (cerca de 12.350 km/h).
- Ogivas -
"Oreshnik" também estaria equipado com cargas de manobra no ar, o que aumentaria ainda mais a dificuldade de interceptação.
"Os sistemas de defesa aérea atualmente disponíveis no mundo e os sistemas de defesa antimísseis criados pelos americanos na Europa não interceptam esses mísseis", disse Putin.
Um vídeo do disparo russo, divulgado nas redes sociais, mostrou seis potentes clarões sucessivos que caíram do céu no momento do ataque. Segundo os especialistas, isso demonstra que o míssil transportava pelo menos seis cargas.
Essa entrada múltipla consiste em equipar um míssil com várias ogivas, nucleares ou convencionais, que seguem, cada uma, uma trajetória independente quando entram na atmosfera.
F.Ferraz--PC