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AIEA aprova resolução crítica ao programa nuclear do Irã
A Junta de Governadores da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) aprovou, nesta quinta-feira (21), uma resolução crítica ao Irã por sua falta de cooperação na questão nuclear e que Teerã acusou de ser "motivada politicamente".
A moção, apresentada por Reino Unido, França, Alemanha e Estados Unidos, foi aprovada por 19 dos 35 países da junta desta organização das Nações Unidas, informaram à AFP duas fontes diplomáticas.
Rússia, China e Burkina Faso votaram contra, enquanto 12 países se abstiveram. A Venezuela não pôde participar.
Os Estados Unidos e seus aliados europeus tomaram previamente a palavra para denunciar uma escalada da República Islâmica.
Suas atividades nucleares são "profundamente preocupantes", declarou a embaixadora americana, Laura Holgate.
Alemanha, França e Reino Unido insistiram neste ponto, assinalando que o Irã acumulou urânio altamente enriquecido suficiente para "quatro armas nucleares".
"Seu comportamento representa uma ameaça para a segurança internacional" e "o sistema mundial de não proliferação", segundo sua declaração conjunta.
Após a votação, o representante do Irã, Mohsen Naziri Als, declarou à AFP que a medida foi "politicamente motivada e recebeu pouco apoio em comparação com resoluções anteriores".
Trinta países deram sua aprovação em junho de 2022, 26 em novembro do mesmo ano e 20 em junho passado.
- 'Divergências' -
O documento, de caráter simbólico no momento, lembra o Irã de suas "obrigações legais" em virtude do Tratado de Não Proliferação (TNP), ratificado em 1970.
"É essencial e urgente" que o Irã dê "respostas técnicas críveis" sobre a presença de vestígios de urânio inexplicáveis em dois locais não declarados, escreveram os autores da resolução, reivindicando à AIEA "um relatório completo" para a primavera boreal de 2025.
Desde 2021, o Irã restringiu significativamente sua cooperação com a agência nuclear da ONU, desligando câmeras de vigilância e retirando o credenciamento de inspetores experientes.
Teerã nega taxativamente que busque desenvolver a arma atômica, mas seu programa nuclear só faz crescer.
Desta vez, a resolução é aprovada em um contexto particular, com um racha entre a posição ocidental e a do chefe da AIEA, o argentino Rafael Grossi.
Durante uma visita ao Irã na semana passada, Grossi obteve o acordo da República Islâmica para iniciar os preparativos para deter a expansão de suas reservas de urânio altamente enriquecido.
"É um passo concreto na boa direção", insistiu ele nesta quarta-feira, e isto ocorre "pela primeira vez" desde que Teerã se liberou de seus compromissos estabelecidos no acordo assinado em 2015, em Viena.
- À espera de Trump -
Este pacto (JCPOA, na sigla em inglês) previa um alívio das sanções internacionais contra Teerã em troca de o Irã dar garantias de que não busca desenvolver a arma atômica.
Mas o acordo desandou em 2018, quando o então presidente americano, Donald Trump, retirou unilateralmente os Estados Unidos do pacto e restabeleceu as sanções contra o Irã.
Em represália, Teerã aumentou consideravelmente suas reservas de materiais enriquecidos, elevando-as ao limite de 60%, próximo dos 90% necessários para fabricar uma arma atômica.
O acordo, que negociações infrutíferas tentaram reativar em 2022, limitou este percentual a 3,67%.
O Irã advertiu, nesta quinta, que reagiria "de acordo e de forma apropriada" a uma votação que poderia "fragilizar" as relações entre a AIEA e Teerã.
Para Héloïse Fayet, especialista no tema nuclear no Instituto francês de Relações Internacionais, esta iniciativa pode "prejudicar os esforços de Rafael Grossi".
"Mas as potências ocidentais estão frustradas com a falta de eficácia de suas manobras diplomáticas e buscam soluções mais firmes", declarou ela à AFP.
Em resposta, o Irã poderia, "por exemplo, aumentar o nível de enriquecimento", vaticina o especialista em política externa, Rahman Ghahremanpur.
Mas o analista não espera "medidas estratégicas" drásticas, pois o "Irã não quer agravar as tensões" antes do retorno à Casa Branca do republicano Donald Trump, artífice de uma política de "pressão máxima" durante o seu primeiro mandato (2017-2021).
Seria uma forma de deixar a porta aberta para discussões com "quem fez tudo fracassar" em 2018, mas "gosta de se posicionar como negociador-chefe", afirmou Fayet.
A.F.Rosado--PC