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Setor de criptomoedas dos EUA espera viver ‘era de ouro’ com retorno de Trump ao poder
O retorno de Donald Trump à Casa Branca é uma bênção para muitos atores do setor de criptomoedas, que esperam que os Estados Unidos se reposicionem no mercado global.
O candidato republicano, que antes era muito contrário a esta tecnologia, prometeu em julho fazer do seu país "a capital mundial das criptomoedas".
Os grupos de apoio às moedas digitais arrecadaram cerca de 245 milhões de dólares (R$ 1,41 bilhão) durante a campanha presidencial, segundo a Comissão Eleitoral Federal (FEC), sendo a maior parte destinada a atacar os democratas que se opõem ao desenvolvimento desta tecnologia.
Segundo o The Washington Post, assim que foi eleito na semana passada, o magnata republicano começou a buscar perfis de colaboradores favoráveis às criptomoedas para posições-chave em seu futuro governo.
Alguns membros de sua equipe têm como missão estudar o mundo das moedas digitais para compreender melhor as expectativas em relação à regulamentação, informou o jornal.
A perspectiva de uma nova presidência de Trump fez o bitcoin, a criptomoeda mais popular, disparar, ganhando mais de 25% em uma semana e superando, na quarta-feira, pela primeira vez, os 90.000 dólares (R$ 519,3 mil).
Trump planeja remover do cargo o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (SEC), Gary Gensler, um crítico do setor.
Sem regulamentação clara, este ex-banqueiro adotou uma abordagem repressiva às criptomoedas, tratando-as como produtos financeiros clássicos e tentando regulamentar seu funcionamento.
A SEC processou assim três das maiores plataformas de câmbio de criptoativos: Binance, Coinbase e Kraken, além de algumas start-ups.
- "Empurradas" para o exterior -
"A ausência de regras claras não apenas sufocou a inovação, mas também levou empresas do setor a migrarem para países com legislações mais transparentes", considerou Katherine Snow, responsável jurídica da Thesis, que desenvolve aplicações baseadas no bitcoin.
Um projeto de lei, atualmente nas mãos do Senado, prevê que seja outro regulador, a CFTC, a ficar responsável pelo setor, com uma perspectiva mais pragmática e menos dogmática.
Essa mudança regulatória poderia "acelerar a aprovação de novos produtos de investimento" e "aumentar o fluxo de capitais" para o ecossistema de moedas digitais, afirmou Simon Peters, analista da eToro.
Chandra Duggirala, titular da incubadora Tides.Network, espera uma ruptura com a política do governo de Joe Biden, vista como "desfavorável às criptomoedas nos Estados Unidos".
Em particular, esse executivo destacou a pressão sobre os bancos tradicionais para dissuadi-los de colaborar com empresários da "blockchain", a tecnologia de base das moedas digitais.
"Gostaríamos que as pessoas talentosas não se sentissem intimidadas ao se juntar a essa indústria", afirmou Burnt Banksy, fundador da plataforma Xion.
Frequentemente estigmatizado, ou apresentado como refúgio de especuladores e até de criminosos, o mundo das criptomoedas espera normalizar sua existência com Donald Trump na Casa Branca.
- Possível conflito de interesse -
Michael Cahill, da Douro Labs, especialista em dados financeiros, acredita no compromisso de Trump com as criptomoedas porque "lançou seus próprios projetos" neste campo.
Em setembro, o bilionário e seus três filhos se associaram a vários líderes do setor para lançar a World Liberty Financial, sua plataforma bancária de criptomoedas.
Essa situação levanta questionamentos sobre possíveis conflitos de interesse, já que medidas favoráveis às criptomoedas beneficiariam diretamente este empreendimento, do qual o presidente eleito faz parte.
Para os diretores da plataforma Coinhouse, o governo de Trump deveria incentivar os pagamentos em "stablecoins", criptomoedas indexadas a outras moedas, geralmente ao dólar, o que limita sua volatilidade.
A legitimação das criptomoedas também beneficiaria a constituição de reservas nacionais de bitcoins, uma alternativa mencionada em julho por Donald Trump.
Segundo Simon Peters, o governo já possui cerca de 210.000 bitcoins provenientes, essencialmente, de apreensões em casos judiciais, o que equivale a aproximadamente 18 bilhões de dólares (cerca de R$ 104 bilhões).
P.Serra--PC