- Seca extrema afeta mais de 420 mil crianças na Amazônia, diz Unicef
- Crise política na Alemanha, que corre risco de antecipar eleições
- O retorno da dinastia Trump: os membros da família do presidente eleito
- 'Este é um novo começo' na relação Venezuela-EUA, diz Maduro após vitória de Trump
- Presidente mexicana parabeniza Trump e diz que sua eleição não traz 'preocupação'
- BC eleva Selic a 11,25%
- Chefe da ONU se diz 'preparado para trabalhar construtivamente' com Trump
- Inter de Milão vence Arsenal (1-0) e se mantém invicta na Champions
- Musiala dá vitória ao Bayern sobre o Benfica (1-0) na Champions
- Barcelona goleia Estrela Vermelha (5-2) em Belgrado pela Champions
- Atlético de Madrid vence PSG (2-1) fora de casa na Champions
- Desiludidos, migrantes pedem a Trump que não lhes feche as portas
- Como a volta de Trump à Casa Branca impactará o sistema migratório dos EUA
- Brugge vence (1-0) e interrompe série de vitórias do Aston Villa na Champions
- Corpo do músico Liam Payne é repatriado ao Reino Unido
- Rafael ameaça Cuba como um poderoso furacão de categoria 3
- Otan se prepara para volta de Trump à Casa Branca
- ‘Mão firme’ ou ‘decepção’: a mistura de sentimentos em Nova York, cidade de Trump
- México: presidente diz que decisão sobre eleição de juízes foi vitória 'da razão'
- Estudante que tirou a roupa foi levada para 'centro de atendimento especializado' (embaixada do Irã)
- Rússia afirma que julgará Trump por suas 'ações'
- Boxeadora Imane Khelif faz denúncia após artigos sobre relatório médico
- México se prepara para tarifas e deportações após vitória de Trump
- Neymar ficará entre 4 e 6 semanas afastado devido a lesão na coxa
- Mão pesada ou pragmatismo? As incertezas sobre a política de Trump em relação à Venezuela
- Líder do Hezbollah diz dispor de milhares de combatentes para enfrentar Israel
- Wall Street abre em forte alta após vitória de Donald Trump
- Latinos deixam democratas de lado e contribuem para vitória de Trump
- As estrelas que seguirão Trump à Casa Branca
- Tchouaméni sofre lesão no tornozelo e ficará 1 mês afastado
- Zheng se junta a Sabalenka e Gauff nas semifinais do WTA Finals
- Apoiadores de Morales anunciam trégua em bloqueios de estradas na Bolívia
- Vitória de Trump trará ao mundo um desenfreado 'EUA primeiro'
- Vini Jr. pede a jogadores do Real Madrid que ajudem afetados pelas inundações em Valência
- Americanos terão que esperar para terem sua primeira mulher presidente
- Brasileiro Gabriel Bortoleto correrá na Sauber em 2025
- Ucranianos estão preocupados após vitória de Donald Trump
- Líbano apresenta queixa à ONU contra Israel por ataques com dispositivos de comunicação
- Eleição de Trump pode afetar ainda mais o direito ao aborto nos EUA
- Com Trump, o negacionismo climático intensificará o aquecimento global
- Opositor venezuelano González parabeniza Trump e defende fortalecimento de relações
- Impulsionado pela vitória de Trump, bitcoin bate recorde e ultrapassa US$ 75 mil
- Trump e sua complicada relação com as Forças Armas voltam a se encontrar
- Uma fênix chamada Donald Trump
- Mais tarifas e menos impostos diretos: a receita econômica de Trump
- Líderes mundiais felicitam Trump por sua vitória eleitoral nos EUA
- Donald Trump vence eleição e retorna à presidência dos Estados Unidos
- De volta à Casa Branca, Trump espera evitar processos judiciais
- Mercados recebem favoravelmente o retorno de Trump à Casa Branca
- Agredida, drogada e estuprada: a história de uma escrava sexual na Índia
Chefe da ONU se diz 'preparado para trabalhar construtivamente' com Trump
O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, se disse disposto, nesta quarta-feira (6), para "trabalhar construtivamente" com o novo governo de Donald Trump, que, em sua administração anterior, não poupou os ataques à organização multilateral, nem aos cortes orçamentários.
"A cooperação entre Estados Unidos e Nações Unidas é um pilar essencial das relações internacionais", disse Guterres ao parabenizar o magnata republicano por sua vitória, com cuja administração está pronto para trabalhar "construtivamente" e "abordar os dramáticos desafios que o nosso mundo enfrenta".
A chegada do português ao Secretariado da ONU coincidiu com a de Trump à Casa Branca, em janeiro de 2017.
À época, Guterres teve que trabalhar a fundo para minimizar a política de Washington destinada a enfraquecer a cooperação multilateral, a razão de existir da ONU.
Trump reduziu as contribuições financeiras a agências-chave da ONU, como a Organização Mundial da Saúde (OMS), e ao orçamento das operações de manutenção da paz.
Além disso, retirou os Estados Unidos da Unesco e do Acordo de Paris sobre o Clima, que luta contra o aquecimento global, uma prioridade de Guterres.
Alguns observadores estão agora especialmente preocupados com o financiamento de programas relacionados com os direitos reprodutivos.
- 'Preparando-se há algum tempo' -
"Acho que Guterres e sua equipe vêm se preparando há algum tempo e projetando o retorno de Trump. Esperam que os Estados Unidos reduzam de forma bastante drástica o financiamento em muitos setores da ONU", opina Richard Gowan, analista do International Crisis Group, no momento em que a organização enfrenta uma crise orçamentária.
"O fato de que tiveram diferenças de opinião sobre uma série de temas estava claro para todos", disse nesta quarta Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral, que, no entanto, acrescentou que ambos mantêm "relações muito boas".
Em quatro anos, o mundo mudou, sobretudo nos últimos 12 meses, marcados pela escalada de conflitos no Oriente Médio.
O secretário-geral não faz rodeios ao denunciar o "pesadelo" vivido pelos palestinos na Faixa de Gaza, arrasada pelas represálias israelenses após os ataques do Hamas de 7 de outubro de 2023.
As críticas a Israel fizeram com que "muitos membros do partido republicano no Congresso se voltassem violentamente contra a ONU", o que tornará "mais difícil" para Guterres "administrar suas relações com Washington", afirma Gowan.
Com o pano de fundo das críticas de Israel à ONU e a seu líder, o embaixador israelense Danny Danon parabenizou Trump por sua vitória na terça-feira.
"Israel e Estados Unidos compartilham os mesmos valores, o mesmo futuro e os mesmos inimigos", declarou o diplomata em um vídeo publicado no X.
"Confio em que o presidente Trump e sua equipe vão continuar apoiando Israel nas Nações Unidas, contra a hipocrisia e o ódio que enfrentamos neste edifício", acrescentou.
Resta saber quem Trump vai escolher para representar os Estados Unidos na organização.
Durante o seu primeiro mandato, ele nomeou inicialmente Nikki Haley, que se destacava por sua franqueza, antes de ela renunciar. Mais tarde, Haley se tornou sua adversária nas primárias republicanas de 2024.
R.J.Fidalgo--PC