- 'Estou aqui como mãe', diz Beyoncé em comício de Kamala
- Emergência persiste no leste de Cuba por apagão e temporais pós-furacão Oscar
- Israel lança 'ataques de precisão' contra Irã, explosões são ouvidas em Teerã
- COP16 faz 'grandes progressos', diz ministra do Ambiente da Colômbia
- Governo Milei liquidará mais de 400 imóveis do Estado argentino
- Casos de infecção associados a hambúrguer do McDonald's aumentam nos EUA
- Sainz é o mais rápido na 2ª sessão de treinos livres do GP do México
- Líderes do G7 anunciam acordo sobre empréstimo de US$ 50 bi à Ucrânia
- Nottingham Forest vence Leicester (3-1) na abertura da 9ª rodada da Premier League
- Ex-chefe da Abercrombie declara-se inocente de acusações de tráfico sexual e prostituição
- Partido opositor venezuelano denuncia assassinato de militante detido
- 'Mochila' indígena causa frisson na 'Zona Verde' da COP16
- México descarta chamar violência do narcotráfico de 'terrorismo'
- Mbappé 'está buscando sua melhor versão', garante Ancelotti antes de 'El Clásico'
- Washington Post não apoiará Kamala nem Trump nas eleições presidenciais
- G20 reafirma seu compromisso de abandonar os combustíveis fósseis
- Rublev e Tsitsipas são eliminados nas quartas de final do ATP da Basileia
- Zverev perde para Musetti nas quartas de final do ATP de Viena
- Arábia Saudita negocia com Renard para sua volta como técnico da seleção do país
- Canal do Panamá tem receita recorde apesar da seca
- Morre ex-lateral Zé Carlos, vice-campeão mundial pela Seleção Brasileira em 1998
- Em Cuba, déficit crônico continua uma semana depois de apagão
- Biden pede perdão por atrocidades cometidas em internatos para nativos americanos
- Brasil e Venezuela, a ruptura de uma relação histórica
- Apagão insta Cuba a migrar para as energias renováveis
- Coreia do Sul denuncia acordo de defesa entre Moscou e Pyongyang; Zelensky pede ‘reação firme’
- Duelo de prioridades entre Trump e Kamala no Texas
- Esquerda espanhola sofre duro golpe com escândalo de violência sexual
- Vale e BHP pagarão ao Brasil indenização de R$170 bi por tragédia ambiental
- Geração Z revela divisão de gênero na hora de escolher entre Trump e Kamala
- "Vai ser um jogaço", diz Flick sobre clássico deste sábado entre Real Madrid e Barça
- Presidente da Televisa deixa cargo em meio a investigação relacionada à Fifa nos EUA
- FMI pede que se evite o 'círculo vicioso de baixo crescimento' na América Latina
- PSG se nega a pagar a Mbappé 55 milhões de euros decretados pela Liga francesa
- Kamala ou Trump, uma eleição com fortes consequências para o clima
- Indígenas awá da Colômbia: diante da violência, uma 'conexão' com a natureza
- É a economia, dizem os eleitores no estado-pêndulo de Nevada
- Com denúncias de fraudes em massa, Argentina sofre de 'ponzidemia'
- Banco Central da Rússia aumenta taxa de juros para 21%, nível mais elevado desde 2003
- Lições do covid na COP16: proteger o planeta para evitar os vírus
- Um professor, um veterinário e um advogado disputam a presidência do Uruguai
- O que está em jogo no polêmico plebiscito sobre seguridade social no Uruguai?
- Uruguai realiza eleições com esquerda como favorita
- Equador amplia racionamento de energia de oito para 14 horas diárias
- A pequena cidade com uma criança e dezenas de bonecos no Japão
- 'Castelinho' de Paraisópolis, a obra inacabada do 'Gaudí brasileiro'
- Líbano denuncia 'crime de guerra' após morte de jornalistas em bombardeio israelense
- Futuro da UE não deveria depender das eleições americanas, diz presidente do Conselho
- Corinthians e Racing empatam (2-2) na ida das semifinais da Sul-Americana
- Países da Commonwealth pedem ao Reino Unido reparações por passado imperial
Uruguai realiza eleições com esquerda como favorita
O Uruguai, a democracia mais estável da América Latina, votará no domingo (27) para eleger o sucessor do presidente de centro-direita Luis Lacalle Pou, com a esquerda como favorita em uma corrida que parece encaminhada para o segundo turno.
O esquerdista Yamandú Orsi, professor de História de 57 anos, pupilo do ex-presidente José "Pepe" Mujica e candidato da oposição Frente Ampla, lidera as intenções de voto com 41%-47%, mas não obteria mais do que os 50% necessários para vencer no primeiro turno.
Orsi aspira governar este país de 3,4 milhões de habitantes, predominantemente agrícola, com alta renda per capita e baixos níveis de pobreza e desigualdade em relação à região.
Ele é seguido pelos candidatos dos principais partidos da coalizão liderada pelo presidente Lacalle Pou, que tem 47% de aprovação, mas não pode buscar a reeleição imediata segundo a Constituição.
O candidato do Partido Nacional, Álvaro Delgado, veterinário de 55 anos que foi secretário da Presidência de Lacalle Pou, tem apoio de 20%-25%.
Com 15-16%, seu rival do também histórico Partido Colorado, Andrés Ojeda, de 40 anos, pode arrebatar o segundo lugar.
Este jovem advogado midiático, que é comparado ao ultraliberal presidente argentino Javier Milei pela sua forma pouco tradicional de fazer política, apresenta-se como o rosto da renovação e tem ganhado força nas últimas semanas.
Mais de 2,7 milhões de uruguaios devem comparecer às urnas para eleger o presidente e o vice-presidente para o período 2025-2030, assim como as 30 cadeiras no Senado e 99 na Câmara dos Deputados.
- Provável segundo turno -
A tensão voltou-se em grande parte para as redes sociais, não imunes à onda de desinformação que afeta os processos eleitorais no mundo.
A equipe de verificação da AFP registrou conteúdos com imagens que fingem ser da imprensa e termos como "fraude" ou "clonagem de envelopes" que visam desacreditar as eleições.
Caso nenhum dos candidatos obtenha a maioria absoluta, haverá um segundo turno no dia 24 de novembro.
Para a disputa final, tudo indica que Orsi enfrentará Delgado ou Ojeda, que se apoiarão e esperam contar com os votos dos parceiros menores do bloco governante: Cabildo Abierto (4%-2% nas pesquisas) e o Partido Independente (3%-1%).
Os dois lados aspiram conquistar a maioria parlamentar em outubro, um sinal inequívoco, segundo os analistas, de alcançar a vitória em novembro.
- Economia -
Independente de quem vencer, não são esperadas grandes mudanças na política econômica.
Todos os candidatos apostam na aceleração do crescimento, desacelerado pela pandemia de covid-19 e por uma seca histórica, mas em recuperação: o FMI projeta uma expansão do PIB de 3,2% em 2024 e de 3% em 2025. O grande desafio é reduzir o déficit fiscal (-4,4 do PIB em agosto).
Por conta disso, os observadores internacionais veem com preocupação uma vitória do plebiscito para modificar o sistema de seguridade social, promovido pela central sindical única Pit-Cnt, junto com setores da frente ampla como o Partido Comunista e o Partido Socialista.
"O próximo governo herdará um espaço fiscal relativamente limitado", disse Yolanda Ngo, executiva da agência de classificação de risco Morningstar DBRS.
"A questão-chave é se ele se concentrará em perseguir seus objetivos políticos de uma forma fiscalmente sustentável, como esperamos, ou se terá que se concentrar em conter as consequências de um plebiscito bem-sucedido sobre a seguridade social", acrescentou.
Todos os candidatos anunciaram que não votarão a favor desta emenda constitucional e as pesquisas projetam que será rejeitada.
G.Machado--PC