- Sete mortos em novo massacre no Equador, assolado pela violência do narcotráfico
- Presidente do Banco Central Europeu crê que inflação voltará a 2% na zona do euro
- Oasis anuncia shows no México, EUA e Canadá em 2025
- Após Panamá, Guatemala rejeita entrada da Rússia no Parlamento Centro-Americano
- Bolívia decreta 'desastre nacional' por incêndios florestais
- Morre o general Humberto Ortega, irmão e crítico do presidente da Nicarágua
- Venezuela pede prisão de juiz que autorizou apreensão de avião na Argentina
- Homem acusado de tentar assassinar Trump na Flórida se declara inocente
- Governador da Califórnia veta lei sobre segurança em IA
- Unicef alerta sobre vulnerabilidade extrema das crianças na Faixa de Gaza
- Brasil sufoca entre incêndios e poluição
- Stella McCartney mais ativista do que nunca e Gabriela Hearst invoca deusas em Paris
- Polícia italiana prende ultras de Inter e Milan por atividades mafiosas
- ONU estende missão multinacional de segurança no Haiti por um ano
- Alcaraz vence Khachanov e vai às semifinais do ATP 500 de Pequim
- 'Vou embora muito feliz', diz López Obrador em seu último dia como presidente mexicano
- Neymar volta aos treinos com o saudita Al-Hilal
- Lesionado, Courtois é mais um desfalque para Ancelotti no Real Madrid
- Começam as negociações para formar governo na Áustria após vitória histórica da extrema direita
- Justiça francesa julga líder ultradireitista Le Pen por malversação de fundos europeus
- Putin promete alcançar todos os 'objetivos fixados' na Ucrânia
- Flamengo anuncia saída de ex-técnico da Seleção Tite
- Medidas para estimular o setor imobiliário impulsionam mercados de ações na China
- Opositora venezuelana Machado recebe o Prêmio Václav Havel de Direitos Humanos do Conselho da Europa
- Otan recebe seu novo chefe, ainda que mudanças sejam improváveis
- Missão da SpaceX para resgatar astronautas presos na Estação Internacional chega à ISS
- Kris Kristofferson, ator e estrela da música country, morre aos 88 anos
- Israel bombardeia o centro de Beirute; líder do Hamas no Líbano morre em ataque aéreo
- Furacão Helene deixa ao menos 91 mortos nos EUA
- Trump pede repressão 'violenta' da criminalidade e insulta Harris
- Atlético e Real Madrid empatam em clássico marcado confusão na torcida
- Oposição denuncia 'sequestro' do chefe de segurança de Machado na Venezuela
- Olympique de Marselha perde para Strasbourg e se afasta dos líderes no Francês
- Napoli vence Monza e é o novo líder do Campeonato Italiano
- Ministro das Relações Exteriores da França chega ao Líbano, apesar dos bombardeios
- Furacão John deixa pelo menos 16 mortos no México
- Novos bombardeios israelenses no Líbano deixam quase 50 mortos
- Ator Damian Lewis incorpora um pastor para perpetuar uma tradição medieval britânica
- Corpo do líder do Hezbollah foi encontrado no sábado, afirma fonte do grupo
- Eintracht Frankfurt vence Holstein Kiel e sobe para 2º no Campeonato Alemão
- Aston Villa empata com Ipswich e perde chance de igualar líder Liverpool no Inglês
- Papa condena uso 'imoral' da força no Líbano e em Gaza
- Claudia Sheinbaum, uma cientista séria e pragmática que vai presidir o México
- Papa diz que não há lugar para acobertar o abuso ao final de visita à Bélgica
- Alcaraz avança às quartas do ATP 500 de Pequim e mostra apoio a Sinner
- Claudia Sheinbaum assume a presidência de um México que enfrenta grandes desafios
- Inundações no Nepal deixam mais de 140 mortos
- Eleições gerais na Áustria podem dar vitória histórica à extrema direita
- Israel mata mais um dirigente do Hezbollah após eliminar o líder do grupo
- Trump faz discurso 'sombrio' contra migrantes e ofende Kamala Harris
Rússia prevê forte aumento do gasto militar em 2025 para seguir com sua ofensiva na Ucrânia
A Rússia planeja aumentar seu gasto militar em quase 30% em 2025, o que confirma a determinação do Kremlin em continuar com a ofensiva na Ucrânia, apesar do custo econômico e humano.
Desde 2022, ano em que Moscou lançou a invasão contra o país vizinho, o Kremlin já havia elevado o gasto militar a níveis nunca vistos desde a época da União Soviética.
O projeto de lei do orçamento para 2025 foi apresentado nesta segunda-feira (30), no segundo aniversário da anexação reivindicada pela Rússia de quatro regiões ucranianas, as quais Moscou não controla totalmente.
Em um vídeo publicado para marcar a data, o presidente russo, Vladimir Putin, afirmou que "todos os objetivos fixados serão alcançados" na Ucrânia.
Com essa meta em vista, o Kremlin decidiu continuar seus enormes investimentos na área de Defesa.
O gasto militar alcançará no próximo ano cerca de 13,5 trilhões de rublos (cerca de R$ 787 bilhões), em comparação aos 10,4 trilhões de 2024 (cerca de R$ 606 bilhões).
O texto ainda precisa ser aprovado pelo Parlamento antes de ser promulgado pelo presidente Vladimir Putin.
- Conflito longo -
O Kremlin prevê um conflito prolongado com a Ucrânia e não parece preocupado com o fato de sua economia depender cada vez mais de pedidos militares, apesar da inflação em torno de 9% que diminui o poder aquisitivo dos russos.
Até 2025, o gasto militar representará mais do que o dobro do investimento em política social.
Em contraste, a Ucrânia – que depende em grande parte do apoio financeiro e militar de países ocidentais – prevê destinar mais de 60% de seu orçamento no próximo ano para defesa e segurança (cerca de 54 bilhões de dólares ou R$ 294 bilhões).
O líder russo reconheceu em seu vídeo que a ofensiva iniciada em fevereiro de 2022 na Ucrânia foi um "acontecimento fatídico", mas segundo ele, necessário para proteger os habitantes de língua russa da "Nova Rússia" – um projeto de integração de Moscou para o sul e o leste da Ucrânia – contra a "ditadura neonazista", segundo ele, no poder em Kiev.
A Ucrânia nega qualquer política de opressão de pessoas etnicamente russas ou de língua russa, que continua sendo a língua materna de muitos ucranianos.
Há dois anos, Vladimir Putin assinou e oficializou a anexação das regiões ucranianas de Donetsk e Lugansk, no leste, Zaporizhzhia e Kherson, no sul.
Essas regiões, que Moscou controla apenas parcialmente, votaram a favor de sua adesão à Rússia em referendos que nem Kiev nem a comunidade internacional reconhecem.
A península ucraniana da Crimeia, por sua vez, foi anexada por Moscou em 2014 nas mesmas condições.
A Rússia reivindica frequentemente a tomada de localidades ucranianas, quase sempre na região de Donetsk, onde se concentra sua ofensiva.
O Kremlin continuou seu avanço no leste nos últimos meses, aproveitando sua vantagem em relação aos soldados ucranianos, que estão em menor número e possuem armamento inferior.
O Exército russo afirmou nesta segunda-feira que tomou a localidade ucraniana de Nelipivka, situada ao norte da disputada cidade de NiuYork e a menos de cinco quilômetros ao sul de Toretsk, cidade que está sob ofensiva russa há semanas.
As tropas russas também estão se aproximando de Pokrovsk, uma grande localidade mineradora e um eixo estratégico para a logística do Exército ucraniano.
Para tentar conter o avanço das tropas russas, a Ucrânia lançou em 6 de agosto uma ofensiva na região russa de Kursk, mais ao norte, que pegou Moscou de surpresa, mas as tropas russas continuam ganhando terreno no leste ucraniano.
A.Motta--PC