- Liverpool é o novo líder do Inglês; Arsenal e Chelsea também aproveitam tropeço do City
- Juventus vence Genoa e dorme na liderança do Italiano; Inter bate Udinese
- Oposição protesta dois meses após reeleição de Maduro na Venezuela
- Chanceler da Rússia adverte Europa contra 'saída suicida' em discurso ameaçador
- Arsenal vence e alcança City na tabela do Campeonato Inglês
- Papa elogia a 'coragem' do falecido rei Balduíno contra o aborto
- Choro e tensão em Beirute após a morte de Nasrallah
- Real Madrid pode 'resolver bem' a ausência de Mbappé, diz Ancelotti
- Com 2 de Lautaro Martínez, Inter de Milão vence Udinese no Italiano
- Fifa suspende Dibu Martínez por 2 jogos por 'comportamento ofensivo'
- Hassan Nasrallah, o poderoso líder do Hezbollah que morreu em bombardeio israelense
- Hezbollah: um movimento libanês com influência regional
- Agência Mundial Antidoping pede suspensão do tenista italiano Jannik Sinner
- Em 1º jogo sem Rodri, City cede empate com Newcastle na Premier League
- Hezbolla confirma morte de seu líder Hassan Nasrallah em bombardeio israalense
- Papa volta a ser questionado sobre casos de violência sexual na Bélgica
- Ataques russos contra hospital ucraniano deixam nove mortos
- Naufrágio nas Ilhas Canárias mata nove migrantes e deixa 48 desaparecidos
- Exército israelense anuncia que matou líder do Hezobollah, Hassan Nasrallah
- Trump ameaça processar Google por mostrar apenas 'más notícias' sobre ele
- Blinken pede a Pequim que pare de 'alimentar máquina de guerra russa' na Ucrânia
- Kamala chega à fronteira com o México para falar sobre imigração
- Manchester City enfrenta Newcastle na Premier League em sua 1ª partida sem Rodri
- Martino diz que Messi deverá chegar em ótimas condições aos playoffs da MLS
- Chile anuncia lista de convocados para jogos contra Brasil e Colômbia sem Alexis Sánchez e Brereton
- Moody's reduz nota de crédito de Israel por aumento de 'riscos geopolíticos'
- Missão de coalizão antijihadista no Iraque será concluída em 2025
- Milan mantém boa fase no Italiano com vitória (3-0) sobre o Lecce
- Dortmund vence Bochum (4-2) de virada e assume 2º lugar provisório da Bundesliga
- Fifa vai anunciar no sábado as sedes do novo Mundial de Clubes
- Polêmico projeto de expansão da sede de Wimbledon recebe sinal verde
- A Venezuela de Maduro 'é insustentável', afirma líder opositora
- Governo Milei se dissocia da responsabilidade por aumento da pobreza na Argentina
- Prefeito de Nova York se declara inocente de acusações de corrupção
- Novo ataque com sopa a 'Girassóis' de Van Gogh em Londres após condenação de duas ativistas
- López Obrador se recolhe em seu rancho no México, mas seu legado perdura
- Dorival anuncia lista de convocados da Seleção com Vanderson, Abner e Igor Jesus
- Gia Coppola e Pamela Anderson fecham seção oficial em San Sebastián
- Hamas denuncia 'mentiras descaradas' de Netanyahu na ONU
- O que os universitários argentinos pedem ao governo Milei?
- Inflação volta a desacelerar em agosto nos EUA, às vésperas das presidenciais
- Cruzeiro de luxo bloqueado em Belfast há meses finalmente vai iniciar sua volta ao mundo
- Trump promete a Zelensky resolver a guerra na Ucrânia se vencer as eleições
- Sul-africana de 118 anos é uma das pessoas mais velhas do mundo
- Mudança climática, seca e crime: o coquetel que incendeia a América do Sul
- Prefeito de Nova York se apresenta ao tribunal acusado de corrupção
- Loewe convida mulheres a voar em vestidos flutuantes, Miyake as embrulha em papel
- O consentimento no centro do julgamento por estupros na França
- Alcaraz estreia em Pequim com vitória sobre francês Mpetshi Perricard
- Uefa sanciona Barça por cartaz com referência a saudação nazista
Israel mata o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em bombardeio no Líbano
Israel matou líder do movimento islamista libanês Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio em Beirute, o que representa um duro golpe para o grupo pró-Irã e empurra o Líbano e todo Oriente Médio para um terreno desconhecido.
A morte na sexta-feira (27) de Nasrallah, considerado o homem mais poderoso do Líbano, aumenta o risco de desestabilização do país e é uma grande vitória para Israel contra seu grande inimigo Irã e seis aliados na região.
"Sayed Hassan Nasrallah se uniu a seus companheiros mártires (...) cuja marcha liderou durante quase 30 anos", anunciou o Hezbollah, aliado mais próximo do Irã, quase 20 horas após o bombardeio israelense.
Nasrallah morreu ao lado de outros integrantes do grupo armado "em um traiçoeiro bombardeio sionista" na periferia sul da capital libanesa, reduto do movimento xiita, acrescentou o Hezbollah, sem revelar as identidades dos outros comandantes.
"Hassan Nasrallah está morto", afirmou uma fonte do Exército, Nadav Shoshani, na rede social X.
Segundo um comunicado militar israelense, Ali Karaki, apresentado como o comandante da frente sul do Hezbollah, e outros dirigentes do movimento morreram ao lado de Nasrallah na operação que recebeu o nome "Nova Ordem".
Uma fonte próxima ao Hezbollah confirmou a morte de Karaki.
O general Abbas Nilforoushan, da Guarda Revolucionária, o exército ideológico do Irã, também morreu no ataque, informou a agência oficial iraniana IRNA.
- "Um dos maiores inimigos" -
"Nasrallah era um dos maiores inimigos de todos os tempos do Estado de Israel [...]. Sua eliminação torna o mundo um lugar mais seguro", afirmou o porta-voz do Exército israelense, Daniel Hagari.
Hassan Nasrallah, de 64 anos, era um homem muito influente e venerado entre a comunidade xiita no Líbano. Líder do Hezbollah desde 1992, ele vivia escondido e fez raras aparições públicas nos últimos anos.
Após o anúncio da morte, gritos foram ouvidos em vários bairros de Beirute que abrigam os deslocados das áreas xiitas.
O Exército afirmou que a "maioria" dos líderes do Hezbollah foi "eliminada" nas operações israelenses dos últimos meses.
- "Ultrapassou todas as linhas vermelhas" -
O Exército israelense iniciou na segunda-feira uma campanha de bombardeios em larga escala contra o Hezbollah no Líbano, após um ano de confrontos na fronteira com o movimento pró-Irã.
O Hezbollah abriu uma frente contra Israel no início da guerra em Gaza, desencadeada pelo ataque contra o território israelense de seu aliado Hamas em 7 de outubro de 2023. Desde então, prometeu continuar "até o fim da agressão israelense em Gaza".
Israel afirma que, com os bombardeios no Líbano, pretende restabelecer a segurança no norte do país, alvo dos ataques do Hezbollah, e permitir o retorno de dezenas de milhares de habitantes que foram obrigados a fugir de suas casas.
O bombardeio israelense de sexta-feira na periferia sul de Beirute destruiu dezenas de edifícios, obrigou centenas de pessoas a abandonar suas casas e deixou pelo menos seis mortos, segundo um balanço provisório divulgado pela autoridades libanesas.
Para o presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, Israel segue "uma política de genocídio desde 7 de outubro", cujo novo objetivo é "o Líbano e o povo libanês".
Ao matar Hassan Nasrallah, Israel "ultrapassou todas as linhas vermelhas", afirmou o primeiro-ministro do Iraque, Mohamed Shia al Sudani.
O grupo islamista palestino Hamas, em guerra contra Israel na Faixa de Gaza, chamou o assassinato de Nasrallah de "ato terrorista covarde".
O guia supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, decretou cinco dias de luto nacional pela morte de Nasrallah.
A morte provocará "a destruição" de Israel, declarou o primeiro vice-presidente do Irã, Mohamad Reza Aref.
O Hezbollah, financiado e armado pelo Irã, foi criado em 1982 por iniciativa da Guarda Revolucionária iraniana.
"O caminho glorioso do líder da resistência, Hassan Nasrallah, continuará e seu objetivo sagrado será realizado com a libertação de Quds (Jerusalém)", afirmou a diplomacia iraniana.
Apesar dos bombardeios israelenses contra os redutos do Hezbollah, o movimento xiita anunciou que disparou foguetes contra o norte de Israel. Mas a maioria dos projéteis foram interceptados.
- Pedido de suspensão de voos -
O Exército israelense anunciou neste sábado que bombardeou 140 posições do Hezbollah desde sexta-feira à noite. Horas depois, anunciou um novo novo ataque de "precisão" contra um reduto do Hezbollah em Beirute.
Diante da situação, as autoridades europeias recomendaram que as companhias aéreas evitem o espaço aéreo do Líbano e de Israel pelo menos "até 31 de outubro".
Várias companhias anunciaram a suspensão dos seus voos para Beirute e Tel Aviv. A companhia aérea Iran Air anunciou o cancelamento das conexões com Beirute.
O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, afirmou que está "profundamente preocupado" com a "dramática escalada" em Beirute nas últimas 24 horas, segundo seu porta-voz.
Desde segunda-feira, os bombardeios israelenses deixaram mais de 700 mortos, a maioria civis, segundo o Ministério da Saúde libanês.
Mais de 50 mil pessoas fugiram do Líbano para a Síria devido aos bombardeios israelenses e "mais de 200 mil estão deslocados" dentro do país, segundo a ONU.
Um ano de confrontos entre Israel e o Hezbollah deixou mais de 1.500 mortes, um número de vítimas superior ao provocado pela última guerra entre os dois lados em 2006.
E.Ramalho--PC