- Futebol brasileiro apresenta a primeira Taça dos Povos Indígenas
- Com um a menos, Tottenham vence Qarabag (3-0) em sua estreia na Liga Europa
- Maduro denuncia 'espionagem' pelo WhatsApp na Venezuela
- Pobreza dispara e atinge metade da população da Argentina
- Casos de racismo no futebol brasileiro aumentaram quase 40% em 2023, diz estudo
- Maduro afirma que Venezuela avança em sistema antidrones
- Irã está disposto a retomar negociações sobre programa nuclear
- ONGs denunciam centenas de casos de violações dos direitos humanos em El Salvador
- 'Somos inocentes': a carta dos adolescentes presos na Venezuela
- Biden promete a Zelensky que 'Rússia não vencerá'
- Helene se torna 'perigoso furacão' de categoria 3 ao se aproximar da Flórida
- Presidente do Uruguai pede para ONU 'agir pela Venezuela'
- X afirma que cumpriu exigências judiciais e pede desbloqueio no Brasil
- Naufrágio de barcaça petrolífera deixa dois mortos e quatro desaparecidos na Venezuela
- Corte Interamericana condena Chile por reduzir penas por crimes contra a humanidade
- 'Brecha cambial', um velho fantasma que assombra a Venezuela pós-eleitoral
- Haiti pede 'reflexão' à ONU para criar missão de manutenção da paz
- EUA oferece 20 milhões de dólares pela captura de um oficial iraniano
- Inter de Milão visita Udinese em semana difícil para os 'nerazzurri'
- Primeira presidente do México recebe uma economia carregada de incertezas
- Colômbia desiste de renegociar dívida de US$ 5,4 bilhões com o FMI
- Duelo Bayern de Munique-Bayer Leverkusen é destaque da 5ª rodada da Bundesliga
- Presidente palestino pede à ONU a interrupção da venda de armas a Israel
- Futebol da Groenlândia quer entrar no cenário internacional
- Melania Trump classifica como 'milagre' que seu marido esteja vivo após tentativas de assassinato
- Biden anuncia pacote de ajuda militar à Ucrânia durante visita de Zelensky
- Derrick Rose, MVP mais jovem da história da NBA, anuncia sua aposentadoria
- Los Angeles FC conquista sua primeira US Open Cup com um gol de Giroud
- Pedro Almodóvar recebe prêmio honorário Donostia em San Sebastián
- 'Social Studies', uma visão íntima da vida digital da Geração Z
- Diretor-geral da Harrods denuncia 'cultura tóxica' durante gestão de Al Fayed
- John se torna um furacão novamente na costa do Pacífico do México
- O minucioso trabalho dos advogados de defesa no julgamento do caso Pelicot na França
- Não se resolve '500 anos em quatro', diz ministra dos Povos Indígenas
- PSG, Olympique de Marselha e Monaco lutam pela liderança da Ligue 1
- Dez anos depois, familiares dos 43 estudantes mexicanos desaparecidos exigem justiça
- Zelensky se reúne com Biden na Casa Branca, em plena campanha eleitoral
- Índia: 46 pessoas morrem afogadas durante festival religioso
- Israel rejeita trégua com Hezbollah e promete lutar 'até a vitória'
- Missão PLATO partirá em 2026 em busca de terras habitáveis em outros planetas
- Papa Francisco visita Luxemburgo para falar com o 'coração da Europa'
- China admite que sua economia enfrenta 'novos problemas'
- Tribunal japonês absolve homem que passou mais de 40 anos no corredor da morte
- Prefeito de Nova York indiciado por acusações criminais federais
- Botafogo vence São Paulo nos pênaltis (5-4) e vai às semifinais da Libertadores
- Venezuela denuncia na ONU 'ataques terroristas' contra Maduro apoiados por Washington
- Na ONU, comunidade internacional tenta evitar guerra na Líbano
- Atlético-MG vence Fluminense (2-0) e vai enfrentar River nas semis da Libertadores
- França propõe cessar-fogo de 21 dias no Líbano
- Kamala Harris ataca Donald Trump sobre economia
Na ONU, comunidade internacional tenta evitar guerra na Líbano
A França anunciou, nesta quarta-feira (25), que está trabalhando com os Estados Unidos para alcançar um cessar-fogo de 21 dias entre Israel e o Hezbollah, na tentativa de evitar uma "guerra total" no Líbano, o maior temor manifestado nos últimos dias pela comunidade internacional na Assembleia Geral da ONU.
"Temos trabalhado com nosso parceiro americano em uma plataforma para um cessar-fogo temporário de 21 dias que permita o desenvolvimento das negociações", afirmou o ministro francês das Relações Exteriores, Jean-Noël Barrot, em uma reunião de emergência do Conselho de Segurança que ele mesmo havia convocado.
A proposta "será divulgada muito rapidamente e contamos que ambas as partes a aceitem", disse ele, referindo-se a Israel e ao movimento islamista Hezbollah, lembrando que a guerra "não é inevitável", e pediu a todos os atores que se "comprometam decisivamente" com uma solução pacífica para o conflito.
Este anúncio ocorreu pouco depois de um encontro na ONU entre os presidentes dos Estados Unidos e da França, Joe Biden e Emmanuel Macron, respectivamente.
Segundo a Casa Branca, ambos os líderes discutiram "os esforços para alcançar um cessar-fogo entre Israel e Líbano e evitar uma guerra mais ampla".
Biden havia alertado nesta quarta-feira que "é possível uma guerra em grande escala" no Oriente Médio, enquanto Macron pediu "energicamente a Israel que pare a escalada no Líbano e ao Hezbollah que pare de disparar" foguetes.
Israel não pode "expandir suas operações no Líbano sem consequências", disse o presidente francês da tribuna da Assembleia Geral da ONU, antes de acrescentar que "não pode haver uma guerra".
Nesta quarta-feira, o Exército israelense declarou estar preparando "uma possível entrada" no Líbano para atingir o Hezbollah, contra o qual sua força aérea está realizando novos ataques mortais, após a interceptação de um míssil disparado contra Tel Aviv.
- "Inferno" -
"O inferno está se desencadeando no Líbano", advertiu, por sua vez, o secretário-geral da ONU, António Guterres, no Conselho de Segurança.
O Oriente Médio está "à beira de uma catástrofe total", advertiu o ministro das Relações Exteriores do Irã, Abbas Araghchi, pouco antes da reunião, assegurando que Teerã apoiará o Líbano "por todos os meios".
Por sua vez, o embaixador israelense, Danny Danon, afirmou que seu país preferiria usar a via diplomática para garantir sua fronteira norte com o Líbano, mas que usará "todos os meios" ao seu alcance se um acordo com o Hezbollah não for alcançado.
A diplomacia se esforça para encontrar uma saída com o pano de fundo de um esquivo cessar-fogo na Faixa de Gaza.
"Estamos trabalhando incansavelmente com nossos parceiros para evitar uma guerra total e avançar em direção a um processo diplomático que permita que israelenses e libaneses voltem para casa", declarou o chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, em uma reunião com os países do Conselho de Cooperação do Golfo.
Em privado, os diplomatas confessam que essas discussões são extremamente difíceis, com um resultado muito incerto.
- Guerra sem fim -
Vários líderes árabes e muçulmanos, embora não exclusivamente, criticaram Israel neste conclave diplomático anual, multiplicando suas condenações ao primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, acusado pelo presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, de "arrastar toda a região para a guerra".
No entanto, as saídas para a crise são limitadas. Washington sempre acreditou que um cessar-fogo em Gaza acompanhado da libertação dos reféns nas mãos do Hamas seria a melhor maneira de propiciar uma solução diplomática entre Israel e Hezbollah.
Em particular, porque o grupo pró-iraniano afirma agir em apoio ao movimento palestino Hamas em Gaza, que lançou um ataque mortal sem precedentes contra o sul de Israel em 7 de outubro.
Mas as negociações para essa trégua, mediadas pelos Estados Unidos, Catar e Egito, chegaram a um impasse total, e Israel fez ouvidos surdos aos apelos para a desescalada e abriu esta segunda frente no norte, após meses de trocas de tiros.
No entanto, para Brian Katulis, do Middle East Institute, "Israel e o eixo iraniano vêm flertando há meses com uma guerra regional em grande escala, e os Estados Unidos não têm nem a vontade nem a direção estratégica para alterar fundamentalmente essa dinâmica".
Firme defensor de Israel, o presidente Biden se recusou até agora a usar a influência das armas fornecidas pelos Estados Unidos, com exceção de uma entrega de bombas em maio, e parece improvável que mude de estratégia às vésperas das eleições presidenciais de 5 de novembro.
L.E.Campos--PC