- Maduro afirma que Venezuela avança em sistema antidrones
- Irã está disposto a retomar negociações sobre programa nuclear
- ONGs denunciam centenas de casos de violações dos direitos humanos em El Salvador
- 'Somos inocentes': a carta dos adolescentes presos na Venezuela
- Biden promete a Zelensky que 'Rússia não vencerá'
- Helene se torna 'perigoso furacão' de categoria 3 ao se aproximar da Flórida
- Presidente do Uruguai pede para ONU 'agir pela Venezuela'
- X afirma que cumpriu exigências judiciais e pede desbloqueio no Brasil
- Naufrágio de barcaça petrolífera deixa dois mortos e quatro desaparecidos na Venezuela
- Corte Interamericana condena Chile por reduzir penas por crimes contra a humanidade
- 'Brecha cambial', um velho fantasma que assombra a Venezuela pós-eleitoral
- Haiti pede 'reflexão' à ONU para criar missão de manutenção da paz
- EUA oferece 20 milhões de dólares pela captura de um oficial iraniano
- Inter de Milão visita Udinese em semana difícil para os 'nerazzurri'
- Primeira presidente do México recebe uma economia carregada de incertezas
- Colômbia desiste de renegociar dívida de US$ 5,4 bilhões com o FMI
- Duelo Bayern de Munique-Bayer Leverkusen é destaque da 5ª rodada da Bundesliga
- Presidente palestino pede à ONU a interrupção da venda de armas a Israel
- Futebol da Groenlândia quer entrar no cenário internacional
- Melania Trump classifica como 'milagre' que seu marido esteja vivo após tentativas de assassinato
- Biden anuncia pacote de ajuda militar à Ucrânia durante visita de Zelensky
- Derrick Rose, MVP mais jovem da história da NBA, anuncia sua aposentadoria
- Los Angeles FC conquista sua primeira US Open Cup com um gol de Giroud
- Pedro Almodóvar recebe prêmio honorário Donostia em San Sebastián
- 'Social Studies', uma visão íntima da vida digital da Geração Z
- Diretor-geral da Harrods denuncia 'cultura tóxica' durante gestão de Al Fayed
- John se torna um furacão novamente na costa do Pacífico do México
- O minucioso trabalho dos advogados de defesa no julgamento do caso Pelicot na França
- Não se resolve '500 anos em quatro', diz ministra dos Povos Indígenas
- PSG, Olympique de Marselha e Monaco lutam pela liderança da Ligue 1
- Dez anos depois, familiares dos 43 estudantes mexicanos desaparecidos exigem justiça
- Zelensky se reúne com Biden na Casa Branca, em plena campanha eleitoral
- Índia: 46 pessoas morrem afogadas durante festival religioso
- Israel rejeita trégua com Hezbollah e promete lutar 'até a vitória'
- Missão PLATO partirá em 2026 em busca de terras habitáveis em outros planetas
- Papa Francisco visita Luxemburgo para falar com o 'coração da Europa'
- China admite que sua economia enfrenta 'novos problemas'
- Tribunal japonês absolve homem que passou mais de 40 anos no corredor da morte
- Prefeito de Nova York indiciado por acusações criminais federais
- Botafogo vence São Paulo nos pênaltis (5-4) e vai às semifinais da Libertadores
- Venezuela denuncia na ONU 'ataques terroristas' contra Maduro apoiados por Washington
- Na ONU, comunidade internacional tenta evitar guerra na Líbano
- Atlético-MG vence Fluminense (2-0) e vai enfrentar River nas semis da Libertadores
- França propõe cessar-fogo de 21 dias no Líbano
- Kamala Harris ataca Donald Trump sobre economia
- Meta inclui vozes célebres em chatbot de IA e apresenta óculos de realidade aumentada
- Lula: 'Somente a paz vai garantir que a Ucrânia sobreviva'
- Manchester United fica no empate em casa com o Twente em sua estreia na Liga Europa
- Macron pede limitação do direito ao veto no Conselho de Segurança em caso de massacres
- Milhares marcham a favor do governo da Bolívia após ultimato de Evo Morales
Com tropas israelenses prontas para invadir o Líbano, Biden teme uma 'guerra total'
Israel anunciou, nesta quarta-feira (25), que estava se preparando para uma "possível" ofensiva terrestre no Líbano, após vários dias de bombardeios contra posições do movimento islamista Hezbollah, em uma escalada que pode levar a uma "guerra total" no Oriente Médio, conforme alertou o presidente americano, Joe Biden.
"É possível ouvir os aviões daqui; estamos atacando o dia todo. Tanto para preparar o terreno para uma possível entrada, quanto para continuar atacando o Hezbollah", declarou o chefe do Estado-maior israelense, tenente-general Herzi Halevi, diante de uma brigada de tanques, segundo um comunicado militar.
"A sua entrada (no Líbano) com força (...) mostrará [ao Hezbollah] o que é encontrar uma força de combate profissional", acrescentou.
O Exército israelense anunciou anteriormente a mobilização de duas brigadas de reserva e seu deslocamento para o norte do país, para "continuar a luta" contra o Hezbollah.
Biden considerou, pouco depois desses anúncios, que "uma guerra total é possível", embora também tenha assegurado, em declarações à rede ABC, que "ainda há a oportunidade de se chegar a um acordo que poderia ser uma mudança fundamental para toda a região".
Por enquanto, Israel, que afirma que sua ofensiva busca garantir o retorno dos habitantes do norte deslocados pelos confrontos com o Hezbollah, bombardeou pelo terceiro dia consecutivo o sul e o leste do Líbano, dois redutos da formação xiita Hezbollah apoiada pelo Irã.
Pelo menos "51 pessoas morreram e 223 ficaram feridas em vários bombardeios", que também tiveram como alvo vilarejos situados fora dos redutos do movimento, informou o ministro da Saúde libanês, Firass Abiad.
Mais de 90.000 pessoas foram forçadas desde a segunda-feira a abandonar suas casas no Líbano devido aos ataques israelenses, informou a Organização Internacional para as Migrações (OIM), uma agência da ONU.
O Exército israelense indicou que havia bombardeado "mais de 2.000" posições do Hezbollah neste intervalo, incluindo "várias centenas" nesta quarta-feira.
Na segunda-feira, os primeiros ataques maciços israelenses no Líbano mataram 558 pessoas e feriram mais de 1.800, segundo as autoridades libanesas, o número mais alto em um dia desde o fim da guerra civil no país (1975-1990).
Desde outubro, um total de 1.247 pessoas, a maioria civis, morreram no Líbano em confrontos entre o Hezbollah e Israel, segundo a mesma fonte.
- "Clima de terror" -
Nur Hamad, uma estudante de 22 anos de Baalbek, descreveu nesta quarta-feira o "clima de terror" desde que começaram os bombardeios nos arredores da cidade.
"Passamos quatro ou cinco dias sem dormir, sem saber se iríamos acordar pela manhã. As crianças têm medo, os adultos também", disse.
Em Maaysara, em uma região montanhosa a cerca de 30 quilômetros ao norte de Beirute, um fotógrafo da AFP viu uma casa quase completamente destruída, onde socorristas removiam os escombros. Os mortos "eram civis que haviam evacuado suas casas" no sul do Líbano, declarou Fátima, moradora do vilarejo.
- Míssil e drones contra Israel -
"É a primeira vez que um míssil do Hezbollah alcança a área de Tel Aviv", informaram os militares.
O movimento xiita libanês afirmou que o alvo do míssil Qader era a sede do Mossad, serviço de inteligência exterior israelense, cujos agentes são considerados "responsáveis pelo assassinato dos líderes" do Hezbollah "e pelas explosões de pagers e rádios comunicadores" que deixaram dezenas de mortos na semana passada.
Durante a noite, a organização pró-iraniana Resistência Islâmica no Iraque reivindicou um ataque com drones na cidade portuária de Eilat, no sul de Israel.
O Exército israelense disse ter interceptado um drone vindo do leste e que outro caiu perto de Eilat, enquanto equipes de resgate relataram duas pessoas levemente feridas pelo ataque.
A pedido da França, o Conselho de Segurança da ONU fará uma reunião de emergência nesta quarta-feira em Nova York, onde a preocupação com a escalada entre o Exército israelense e o Hezbollah domina a Assembleia Geral.
- "Terrível escalada" -
O chefe da UNRWA, a agência da ONU para os refugiados palestinos, Philippe Lazzarini, teme que o Líbano se torne uma nova Faixa de Gaza, palco desde 7 de outubro de 2023 de um conflito arrasador entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas.
O papa Francisco também denunciou no Vaticano a "terrível escalada" no Líbano, qualificando-a de "inaceitável".
"Estamos desferindo golpes que o Hezbollah nunca imaginou. E o estamos fazendo com força e astúcia. Posso prometer uma coisa: não descansaremos até que [as pessoas deslocadas no norte] retornem às suas casas", afirmou o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.
O Hezbollah, por sua vez, prometeu continuar atacando Israel "até o fim da agressão em Gaza". Desde então, os confrontos não cessaram.
Além da onda de explosões de dispositivos de transmissão do Hezbollah na semana passada, atribuídas a Israel, um ataque israelense em 20 de setembro nos subúrbios do sul de Beirute dizimou a unidade de elite do movimento.
O guia supremo iraniano, aiatolá Ali Khamenei, afirmou que os recentes assassinatos no Líbano de vários líderes do Hezbollah por Israel não conseguirão "pôr de joelhos" o movimento.
A guerra em Gaza foi desencadeada pelo ataque letal do Hamas que deixou 1.205 mortos em Israel, em sua maioria civis, segundo um levantamento da AFP baseado em dados oficiais israelenses, que incluem os reféns que morreram ou foram assassinados no cativeiro em Gaza.
Das 251 pessoas sequestradas, 97 ainda permanecem em Gaza, 33 das quais foram declaradas mortas pelo Exército israelense.
Em represália, Israel lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza que até o momento deixou 41.495 mortos, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.
R.J.Fidalgo--PC