- Flamengo visita Peñarol em busca de virada para ir à semifinal da Libertadores
- Clima seco no Brasil eleva os preços da soja nos Estados Unidos
- Sem seu mentor, Dries Van Noten mantém o sarrafo alto nas passarelas de Paris
- Atleta espanhola quer recuperar medalha paralímpica com ajuda de advogado do 'caso Bosman'
- Alcaraz espera que final da Copa Davis não seja 'última dança' de Nadal
- Argentina vive 'uma situação extrema' com Milei, diz cineasta Lola Arias
- Quito enfrenta incêndios florestais que deixam seis feridos
- Israel segue bombardeando o Líbano enquanto prepara possível ofensiva terrestre
- Mbappé sofre lesão 4 dias antes de clássico contra Atlético de Madrid
- Zagueiro francês Raphaël Varane anuncia aposentadoria do futebol aos 31 anos
- City confirma grave lesão de Rodri, em plena polêmica sobre calendário
- Zelensky acusa Rússia na ONU e diz que 'jamais' aceitará uma paz imposta por Moscou
- Aumento do nível do mar ameaça costas com 'maré de infortúnios', alerta chefe da ONU
- Costas-Gravas é uma das principais atrações de San Sebastián nesta quarta-feira
- Hollywood é mais útil para Kamala por seu dinheiro do que pelo apoio, dizem especialistas
- Google denuncia Microsoft à Comissão Europeia por suposto monopólio da nuvem
- A tarefa 'quixotesca' de um homem para tornar mais verde a cinzenta São Paulo
- O trágico fim de dois jovens palestinos libertados na trégua em Gaza
- Assange fará primeiro discurso desde que saiu da prisão
- Melania Trump sai do silêncio para promover sua autobiografia
- Espanha se recusa a participar da posse de Sheinbaum no México devido à exclusão do rei
- Reféns libertados de Gaza se mobilizam pelos que seguem em cativeiro
- A dificuldade de contar os mortos da guerra em Gaza
- Prestes a completar 90 anos, Brigitte Bardot confessa: 'preferia ter 20!'
- Zelensky discursa na ONU para defender a causa da Ucrânia
- O surfista, a nacionalista, o 'amigo' de Trump... os candidatos a chefe de Governo do Japão
- Hezbollah lança míssil contra Tel Aviv e Israel volta a bombardear o Líbano
- China testa míssil balístico intercontinental no Pacífico
- Trump diz que há 'grandes ameaças' contra sua vida procedentes do Irã
- River vence Colo Colo (1-0) e avança às semifinais da Libertadores
- Corinthians vence Fortaleza (3-0) e vai às semifinais da Sul-Americana
- Incêndios florestais deixam Quito em 'situação crítica'
- UNRWA teme nova 'tragédia' no Líbano, diz seu chefe à AFP
- Uruguai identifica restos de desaparecido durante ditadura
- Líderes mundiais se unem na ONU contra extremismos e desinformação
- Incêndios florestais cobrem Quito de fumaça e cinzas
- Suspeito de querer matar Trump é acusado de tentativa de assassinato
- Rapper Sean 'Diddy' Combs enfrenta nova denúncia de estupro
- "Rodri ficará afastado durante muito tempo", confirma Guardiola
- Boeing flexibiliza condições de proposta para acabar com greve
- São Paulo e Botafogo lutam por vaga nas semifinais da Libertadores
- Javier Milei denuncia 'agenda ideológica' em discurso na ONU
- Filipe Toledo anuncia volta à liga mundial de surfe em 2025
- Dior homenageia as atletas com desfile de amazonas em Paris
- Governo dos EUA processa Visa por práticas de monopólio
- Chelsea goleia na Copa da Liga Inglesa; City sofre, mas avança
- Real Madrid resiste à reação do Alavés e vence (3-2) em casa pelo Espanhol
- Chile, Brasil e Uruguai lideram uso de inteligência artificial na América Latina
- Zelensky diz no Conselho de Segurança que falta 'forçar a Rússia à paz'
- Trump promete tomar empregos de outros países para fortalecer economia dos EUA
Israel segue bombardeando o Líbano enquanto prepara possível ofensiva terrestre
O chefe das Forças Armadas de Israel instou nesta quarta-feira (25) suas tropas a estarem preparadas para uma possível ofensiva terrestre contra o Hezbollah no Líbano, onde a aviação israelense realizou novos bombardeios "em grande escala" contra o movimento islamista.
"É possível ouvir os aviões daqui; estamos atacando o dia todo. Tanto para preparar o terreno para uma possível entrada, quanto para continuar atacando o Hezbollah", declarou o tenente-general Herzi Halevi diante de uma brigada de tanques, segundo um comunicado militar.
"A sua entrada (no Líbano) com força (...) mostrará [ao Hezbollah] o que é encontrar uma força de combate profissional", acrescentou.
O Exército israelense anunciou anteriormente a mobilização de duas brigadas de reserva e seu deslocamento para o norte do país, para "continuar a luta" contra o Hezbollah.
O Exército também indicou que prosseguiu com seus bombardeios "em grande escala" no sul do Líbano e no vale do Beqaa, a leste, dois redutos do Hezbollah, afirmando ter atingido nesta quarta-feira "mais de 280 alvos" da formação pró-iraniana.
- "Clima de terror" -
Pelo menos "51 pessoas morreram e 223 ficaram feridas em vários bombardeios", que também tiveram como alvo vilarejos situados fora dos redutos do movimento, informou o ministro da Saúde libanês, Firass Abiad.
Na segunda-feira, os primeiros ataques israelenses em massa no Líbano mataram 558 pessoas e feriram mais de 1.800, segundo as autoridades libanesas, o número mais alto em um dia desde o fim da guerra civil no país (1975-1990).
Nur Hamad, uma estudante de 22 anos de Baalbek, descreveu nesta quarta-feira o "clima de terror" desde que começaram os bombardeios nos arredores da cidade. "Passamos quatro ou cinco dias sem dormir, sem saber se iríamos acordar pela manhã. As crianças têm medo, os adultos também", disse.
Em Maaysara, em uma região montanhosa a cerca de 30 quilômetros ao norte de Beirute, um fotógrafo da AFP viu uma casa quase completamente destruída, onde os resgatadores removiam os escombros. Os mortos "eram civis que haviam evacuado suas casas" no sul do Líbano, declarou Fátima, residente do vilarejo.
A Organização Internacional para as Migrações (OIM) registrou "90.530 novos deslocados" desde segunda-feira, informou esta agência da ONU em um comunicado.
- Míssil em direção a Tel Aviv -
Em Israel, as sirenes antiaéreas soaram ao amanhecer em Tel Aviv, a cem quilômetros ao sul da fronteira libanesa, quando o Hezbollah disparou um míssil terra-terra que foi interceptado, segundo o exército. "É a primeira vez que um míssil do Hezbolá alcança a área de Tel Aviv", informaram os militares.
O movimento xiita libanês afirmou que o alvo do míssil Qader era a sede do Mossad, os serviços de inteligência exterior israelense, considerados "responsáveis pelo assassinato dos líderes" do Hezbollah "e pelas explosões de localizadores e rádios comunicadores" que deixaram dezenas de mortos na semana passada.
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, advertiu que "é possível uma guerra total" no Oriente Médio.
A pedido da França, o Conselho de Segurança da ONU realizará uma reunião de emergência nesta quarta-feira em Nova York, onde a preocupação com a escalada entre o Exército israelense e o Hezbollah domina a Assembleia Geral.
- "Terrível escalada" -
O chefe da UNRWA, a agência da ONU para refugiados palestinos, Philippe Lazzarini, teme que o Líbano se torne uma nova Faixa de Gaza, palco desde 7 de outubro de 2023 de um conflito arrasador entre Israel e o movimento islamista palestino Hamas.
O papa Francisco também denunciou no Vaticano a "terrível escalada" no Líbano, qualificando-a de "inaceitável".
Israel anunciou em meados de setembro que havia deslocado "o centro de gravidade de [suas] operações militares" para o norte do país, ao longo da fronteira libanesa, para permitir o retorno de dezenas de milhares de habitantes deslocados pela violência transfronteiriça.
O Hezbollah, por sua vez, prometeu continuar atacando Israel "até o fim da agressão em Gaza". Desde então, os confrontos não cessaram.
Além da onda de explosões de dispositivos de transmissão do Hezbollah na semana passada, atribuídas a Israel, um ataque israelense em 20 de setembro nos subúrbios do sul de Beirute dizimou a unidade de elite do movimento.
O Hezbollah confirmou que um de seus comandantes militares, Ibrahim Mohamed Kobeisi, morreu em um bombardeio contra os subúrbios do sul de Beirute na terça-feira.
O guia supremo iraniano, o aiatolá Ali Khamenei, afirmou que os recentes assassinatos no Líbano de vários líderes do Hezbollah por Israel não conseguirão "pôr de joelhos" o movimento.
A guerra em Gaza foi desencadeada pelo ataque letal do Hamas que deixou 1.205 mortos em Israel, em sua maioria civis, segundo um levantamento da AFP baseado em cifras oficiais israelenses que inclui os reféns que morreram ou foram assassinados no cativeiro em Gaza.
Das 251 pessoas sequestradas, 97 ainda permanecem em Gaza, 33 das quais foram declaradas mortas pelo Exército israelense.
Em represália, Israel lançou uma ofensiva na Faixa de Gaza que até o momento deixou 41.495 mortos, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas, considerados confiáveis pela ONU.
E.Paulino--PC