- San Sebastián certifica seu amor por Johnny Depp
- Escândalos de pedofilia no centro da visita do papa à Bélgica
- Luta contra a desinformação, uma prioridade para o premiê espanhol
- Israelenses unidos pelo trauma de 7 de outubro, mas divididos pela guerra
- China corta juros e e reduz taxas de reserva dos bancos para estimular a economia
- Pesquisa com ajuda de IA descobre mais de 300 novos geoglifos no deserto peruano
- Israel ataca alvos do Hezbollah no Líbano após bombardeios que mataram quase 500
- Trump critica votação antecipada nos Estados Unidos
- Lula recebe prêmio em Nova York por políticas de combate à fome
- Postbank (Постбанк) анулює рахунки українців у Німеччині
- Postbank (Постбанк) анулює рахунки українців у Німеччині
- Postbank cancela contas de ucranianos na Alemanha
- EUA e Emirados temem 'atrocidades iminentes' no Sudão
- Grave lesão de Ter Stegen liga alerta no líder Barcelona
- Em discurso, premiê pedirá tempo para 'construir novo Reino Unido'
- Semana da Moda de Paris estreia de portas abertas para o público
- Peñarol adverte que aplicará sanções a quem fizer gestos racistas em jogo contra o Flamengo
- Bernardo Silva critica jogo defensivo apresentado pelo Arsenal contra o City
- Nadal e Alcaraz vão liderar a Espanha na 'Final 8' da Copa Davis
- Rodovia de Honduras é bloqueada em pedido por justiça para ambientalistas assassinados
- Uefa reconhece erro em pênalti não marcado a favor da Alemanha contra Espanha na Euro-2024
- Morales avança sobre La Paz em marcha lotada e tensa contra presidente da Bolívia
- Califórnia processa ExxonMobil por campanha 'enganosa' sobre reciclagem
- Queda abrupta da violência na ‘capital narco’ argentina: sucesso de segurança ou trégua?
- Chefe do Telegram anuncia que plataforma eliminou mais 'conteúdo problemático'
- Desmatamento na Amazônia destruiu área equivalente ao território colombiano em 40 anos
- Suspeito de tentativa de assassinato de Trump deixou carta com seus planos
- Equador aumenta para 20 o número de províncias em alerta vermelho devido à seca histórica
- Terror no sul do Líbano sob bombardeios israelenses
- Tribunal supremo da Venezuela ratifica ordem de prisão contra Milei
- As dúvidas persistentes da ex-esposa de um acusado por estuprar Gisèle Pelicot na França
- Um 'caldeirão de violência' no sudoeste da Colômbia
- Gigantes da Premier League estreiam na Copa da Liga Inglesa
- Entre coca e 'trabalho social', Segunda Marquetalia reina no sudoeste da Colômbia
- Ancelotti anuncia que Mendy renovou com Real Madrid até 2027
- Ter Stegen sofre ruptura do tendão patelar e vai desfalcar Barça por vários meses
- Alcaraz se aproxima do 2º lugar de Zverev no ranking da ATP; Sinner segue liderando
- Documentário espanhol sobre touradas causa polêmica em San Sebastián
- Governo trabalhista britânico tenta contornar primeiras críticas com mensagem de esperança
- De 'erva daninha' a símbolo: flor amazônica embeleza a COP16 na Colômbia
- Novo governo da França dá os primeiros passos sob pressão da extrema direita
- Albânia quer criar microestado muçulmano sufi dentro de suas fronteiras
- Um ano de luto por uma família israelense assassinada em 7 de outubro
- Novo presidente do Sri Lanka toma posse
- Israel aconselha libaneses a se afastarem das posições do Hezbollah
- Papa cancela audiências de segunda-feira por 'gripe leve'
- Confrontos entre seguidores de Arce e Morales perto de La Paz
- Zelensky chega aos EUA para apresentar 'plano da vitória' a Biden
- Congressistas fecham acordo nos EUA para evitar paralisação do governo
- Europa vence Laver Cup contra time do resto do mundo (13-11)
Israel ataca alvos do Hezbollah no Líbano após bombardeios que mataram quase 500
Israel voltou a bombardear alvos do Hezbollah no Líbano na madrugada desta terça-feira (24), um dia após os ataques intensos que deixaram quase 500 mortos e aumentaram os temores de um conflito regional, quase um ano após o início da guerra em Gaza.
A Assembleia Geral da ONU em Nova York nesta terça-feira será dominada pelo medo de uma guerra ampla no Oriente Médio, após a intensificação da escalada militar entre o Exército israelense e o movimento islamista pró-Irã Hezbollah no Líbano.
Desde o início da guerra em Gaza, em 7 de outubro de 2023 com o ataque do Hamas em território israelense, o Exército de Israel e o Hezbollah, que apoia o aliado palestino, trocam tiros quase diariamente ao longo da fronteira entre Israel e Líbano.
Mas na segunda-feira foi registrado o dia mais letal na região, quando Israel bombardeou "quase 1.600 alvos terroristas" no sul do Líbano e no Vale do Bekaa, no leste, redutos do Hezbollah.
Ao menos 492 pessoas morreram nos ataques, incluindo 35 crianças e 58 mulheres, e 1.645 ficaram feridas, segundo o Ministério da Saúde libanês.
Vários integrantes do Hezbollah morreram nos bombardeios, afirmou o Exército israelense.
Durante a madrugada desta terça-feira, as tropas israelenses voltaram a atacar "dezenas de alvos do Hezbollah em diversas áreas no sul do Líbano", informou um comunicado militar.
Mais de 50 projéteis foram lançados nesta terça-feira a partir do Líbano contra o norte de Israel, segundo as forças militares israelenses. "A maioria dos projéteis foi interceptada", afirmou o Exército.
O grupo islamista anunciou que lançou mísseis Fadi 2 contra Israel durante a noite. O Exército israelense confirmou ter detectado quase 20 disparos.
- "Massacre" -
"É uma catástrofe, um massacre", declarou à AFP Jamal Badran, médico de um hospital de Nabatiye, no sul.
Milhares de libaneses fugiram das áreas bombardeadas, segundo o Ministério da Saúde, e buscaram refúgio em Beirute ou Sidon, a maior cidade do sul do país.
Muitas pessoas passaram a noite em seus veículos, bloqueadas nas rodovias que levam à capital.
"Quando os bombardeios se intensificaram e ficaram mais próximos, as crianças ficaram com medo e decidimos partir", disse Hasan Banjak, refugiado em uma escola de Sidon.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, recomendou na segunda-feira aos libaneses que "afastem-se das áreas perigosas" durante a "operação".
o chefe de Governo libanês, Najib Mikati, denunciou um "plano de destruição" contra seu país, onde as escolas permanecerão fechadas nesta terça-feira.
- Risco de "guerra total" -
"Estamos quase à beira de uma guerra total", alertou o chefe da diplomacia da União Europeia, Josep Borrell.
A França solicitou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU sobre o Líbano esta semana.
Em apenas um dia, o Exército de Israel "neutralizou dezenas de milhares de foguetes e munições", disse o ministro da Defesa, Yoav Gallant, para quem o Hezbollah vive "a semana mais difícil desde a sua criação" em 1982.
O Exército também anunciou um "bombardeio seletivo" em Beirute, que teve como alvo, segundo o Hezbollah, o comandante da frente sul do movimento, Ali Karake, que saiu ileso.
Israel está alterando a "relação de forças" no norte do país, segundo Netanyahu.
O Hezbollah prometeu que continuará atacando Israel "até o fim da agressão em Gaza".
As hostilidades entre Israel e o Hezbollah aumentaram desde a onda de explosões de dispositivos de comunicação do movimento islamista na semana passada, atribuídas a Israel, ação que provocou 39 mortes, segundo as autoridades libanesas.
Na sexta-feira, Israel desferiu um novo golpe na milícia pró-Irã com um bombardeio na periferia sul de Beirute que matou 16 membros da sua força de elite, incluindo o seu líder, Ibrahim Aqil.
- Trabalhar em "desescalada" -
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, que afirmou trabalhar em um "desescalada", pronunciará nesta terça-feira seu último discurso na Assembleia Geral da ONU.
O governo dos Estados Unidos se opõe a uma invasão terrestre do Líbano e apresentará "ideias concretas" aos aliados esta semana para tentar apaziguar o conflito, afirmou uma fonte da administração americana.
O G7 destacou que "nenhum país ganhará com uma escalada no Oriente Médio".
O presidente do Irã, Masud Pezeshkian, afirmou que o Líbano não pode virar "outra Gaza".
"O Hezbollah não pode ficar sozinho contra um país que está sendo defendido, apoiado e que recebe suprimentos dos países ocidentais, dos países europeus e dos Estados Unidos", disse Pezeshkian em uma entrevista ao canal CNN em persa, traduzidas para inglês.
A guerra na Faixa de Gaza começou em 7 de outubro de 2023, após o ataque do Hamas em Israel, no qual morreram 1.205 pessoas, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais israelenses.
Dos 251 sequestrados durante a incursão dos islamistas, 97 permanecem em cativeiro no estreito território palestino, incluindo 33 declarados mortos pelo Exército israelense.
A ofensiva israelense provocou as mortes de pelo menos 41.455 palestinos, segundo dados do Ministério da Saúde deste território governado pelo Hamas, considerados confiáveis pela ONU, e um desastre humanitário.
M.Gameiro--PC