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Papa critica repressão de protestos pelo governo argentino
O papa Francisco criticou, nesta sexta-feira (20), a recente repressão dos protestos na Argentina por parte do governo de Javier Milei, em declarações incomuns sobre as fortes tensões que sacodem seu país.
"Me fizeram ver a filmagem de uma repressão, há uma semana ou um pouco menos, talvez. Trabalhadores, gente que pedia os seus direitos na rua. A polícia a reprimia com uma coisa que é o mais caro que há, esse gás de pimenta de primeira qualidade", declarou em um encontro em Roma com representantes de movimentos sociais do mundo inteiro.
O chefe da Igreja Católica, que falou em espanhol, não mencionou a Argentina nem o seu presidente pelo nome, mas parecia se referir a uma manifestação que ocorreu em 12 de setembro em Buenos Aires contra um veto a uma revalorização das aposentadorias, durante a qual a polícia usou gás lacrimogêneo e balas de borracha.
"Por que não tinham direito de reivindicar o que era deles? Porque eram revoltados? Comunistas? Não, nada", continuou o papa nesse encontro nos locais do Dicastério para o Serviço de Desenvolvimento Humano Integral, ministério da Santa Sé para as questões relacionadas à Economia, ao Trabalho e à Justiça Social.
"O governo foi firme. Ao invés de pagar justiça social, pagou o gás de pimenta", acrescentou o papa argentino, de 87 anos.
"O silêncio frente à injustiça abre passagem para a divisão social e a divisão social abre passagem para a violência verbal, e a violência verbal, a violência física, e a violência física, a guerra de todos contra todos", insistiu durante essa reunião transmitida pelo canal do YouTube do Vaticano.
O porta-voz presidencial Manuel Adorni disse que o governo argentino respeita e escuta o papa Francisco: "Não temos por que compartilhar a visão que tem sobre algumas coisas, mas o respeito é total e absoluto pelo que o papa possa dizer a respeito de qualquer coisa", disse em coletiva de imprensa.
O presidente Javier Milei aplica, desde que chegou ao poder em dezembro, uma drástica política de austeridade que se traduziu em vários equilíbrios orçamentários mensais, sem precedentes há 15 anos, assim como em uma forte recessão (-3,5% previstos para o final de 2024).
Em fevereiro , o papa Francisco recebeu Milei pela primeira vez no Vaticano, em uma audiência de mais de uma hora na qual trocaram presentes e demonstrações de amizade.
Mas a postura de extrema direita do presidente ultraliberal parecem se opor às do jesuíta, que defende ajudar os mais pobres e denuncia os desvios do mercado financeiro.
Jorge Bergoglio, oriundo de Buenos Aires, não voltou ao seu país desde sua eleições à frente da Igreja Católica em 2013.
Em uma coletiva de imprensa em 13 de setembro, o papa indicou que sua possível visita à Argentina, um plano que vinha sendo mencionado há vários meses, seguia no ar.
"Gostaria de ir, é meu povo [...] mas ainda não está decidido. Há várias coisas a resolver antes", explicou.
P.Sousa--PC