- Desenvolvimento da IA não pode depender de 'caprichos' do mercado, alertam especialistas da ONU
- Equador inicia racionamento de energia para enfrentar grave seca
- Hezbollah anuncia morte de 20 integrantes após explosões de walkie-talkies no Líbano
- Botafogo e São Paulo empatam (0-0) na ida das quartas da Libertadores
- Coreia do Norte vence EUA e é primeira finalista do Mundial feminino Sub-20
- Guarda Costeira dos EUA publica imagens de submersível que implodiu em 2023
- Colômbia suspende diálogo com ELN após ataque a base militar
- Fluminense vence Atlético-MG (1-0) na ida das quartas da Libertadores
- Advogado diz que González foi vítima de 'chantagem' para deixar a Venezuela
- Juiz nega liberdade mediante fiança ao rapper Sean Combs
- Crise climática e conflitos ameaçam luta contra doenças (Fundo Global)
- Venezuela vai pedir prisão de Milei por avião apreendido
- Assembleia Geral da ONU pede fim da ocupação israelense dos territórios palestinos
- Youtuber MrBeast aparece em processo trabalhista na Califórnia
- Manchester City e Inter de Milão estreiam na Champions com empate sem gols
- Centenas de milhares de pessoas em risco na cidade sudanesa de El Fasher, diz ONU
- Com frango no fim, PSG vence Girona (1-0) em sua estreia na Champions
- Dortmund estreia na Champions com vitória fora de casa sobre o Brugge (3-0)
- Biden vai discutir com líder dos Emirados situação em Gaza e Sudão
- Kamala diz a latinos que novo mandato de Trump fará EUA 'retroceder'
- Mudança técnica permitiu ao X driblar bloqueio judicial no Brasil
- Fed faz forte corte de juros semanas antes das eleições nos EUA
- Arsenal ficará sem Odegaard 'por um tempo', diz Arteta
- Opositor diz que foi coagido a reconhecer reeleição de Maduro para poder deixar a Venezuela
- Nova York realiza cúpula nacional para acabar com ratos na cidade
- Roma anuncia croata Ivan Juric como novo técnico
- Al-Nassr anuncia Stefano Pioli como novo técnico
- Evo Morales deixa marcha contra Luis Arce, mas protesto segue para La Paz
- Novas explosões de aparelhos de comunicação do Hezbollah no Líbano deixam 14 mortos
- Kamala e Trump, estilos distintos para seduzir o eleitor latino
- Champions coloca à prova o surpreendente Barcelona de Hansi Flick
- EUA pede mais de US$ 100 milhões dos responsáveis pelo cargueiro que destruiu ponte em Baltimore
- Assembleia Geral da ONU pede fim da ocupação israelense nos territórios palestinos
- Irregular no Brasileirão, Flamengo recebe Peñarol na ida das quartas da Libertadores
- Blinken pede 'vontade política' a Israel e Hamas por cessar-fogo em Gaza
- Venezuela divulga suposta carta de opositor em que diz 'acatar' decisão a favor de Maduro
- Jogador francês Ben Yedder aguardará julgamento em liberdade em caso de agressão sexual
- Explosão de pagers, um golpe para o sistema de comunicação do Hezbollah
- Crise elétrica deixa Equador no escuro em meio à sua pior seca
- Após mau início no Campeonato Italiano, Roma demite De Rossi
- 'Ser mãe não é meu projeto': Chile cai a nível de fecundidade mais baixo das Américas
- Diretor da PF defende penas mais duras contra autores de incêndios
- X volta a ficar parcialmente acessível no Brasil, apesar de bloqueio
- Parentes dos 43 estudantes desaparecidos no México exigem verdade da próxima presidente
- Homem que imitou Pelicot admite ser um 'estuprador' e que merece um 'castigo severo'
- Princesa Catherine retoma atividade após terminar tratamento contra o câncer
- Rio Atrato, na Colômbia, tem direitos violados apesar de decisão judicial histórica
- Estudantes afegãs transformam sonhos em realidade na Escócia
- Empresa taiwanesa Gold Apollo afirma que pagers do Hezbollah foram fabricados por empresa na Hungria
- Almodóvar, Depp, Blanchet e o remake feminista de 'Emmanuelle', estrelas do Festival de San Sebastián
Kamala Harris lamenta morte de mulher por restrições ao aborto nos EUA
A vice-presidente e candidata democrata às eleições presidenciais de novembro Kamala Harris condenou, nesta terça-feira (17), as leis restritivas ao aborto nos Estados Unidos, após a publicação de um artigo do veículo de comunicação ProPublica sobre a morte de uma mulher por falta de cuidados médicos.
Amber Thurman, de 28 anos, morreu em agosto de 2022 devido a complicações após ingerir uma pílula abortiva para interromper uma gravidez.
Uma comissão oficial do estado da Geórgia (sul) determinou que sua morte era "evitável" se ela tivesse sido submetida a uma intervenção a tempo de salvar sua vida.
Na época, uma lei recentemente aprovada tornava crime o procedimento conhecido como dilatação e curetagem, que visa esvaziar o útero, com raras exceções.
"Esta jovem mãe deveria estar viva, criando o seu filho e perseguindo seu sonho" de estudar enfermagem, disse Kamala em comunicado.
Thurman, que já tinha um filho, teve que viajar à Carolina do Norte para abortar, já que a prática não era permitida na Geórgia após as seis semanas de gestação.
Depois de tomar a pílula abortiva (mifepristona e misoprostol), começou a sangrar mais do que o normal e foi para o hospital.
Os médicos confirmaram que ela não havia expelido todo o tecido fetal e a diagnosticaram com "septicemia aguda".
Mas apesar da rápida deterioração de seu estado de saúde, o hospital esperou 17 horas antes de realizar o procedimento de dilatação e curetagem. Thurman morreu durante a operação.
Em 2022, a Suprema Corte, de maioria conservadora, sobretudo desde o mandato de Donald Trump, deixou nas mãos dos estados a possibilidade de legislar localmente sobre o direito ao aborto, que se tornou uma das grandes questões dos comícios antes das eleições presidenciais de 5 de novembro.
"Em mais de 20 estados, as proibições de Trump ao aborto impedem os médicos de prestar assistência médica básica", denunciou Kamala.
Também alertou que se seu adversário republicano nas eleições "tiver a oportunidade, assinará uma proibição nacional do aborto". "Temos que aprovar legislação para restaurar a liberdade reprodutiva", concluiu.
Na segunda-feira, organizações americanas de defesa dos direitos das mulheres declararam que estas proibições devastadoras "atrasaram os cuidados de rotina que salvam vidas", protestou Mini Timmaraju, da Reproductive Freedom for All, em comunicado.
Segundo a ProPublica, que consultou documentos confidenciais, esta é a primeira morte "evitável" relacionada a um aborto divulgada oficialmente nos Estados Unidos.
"Ela morreu no hospital cercada por pessoal médico que poderia ter salvado sua vida. Este é o resultado da proibição do aborto", escreveu a escritora feminista Jessica Valenti na rede social X.
T.Vitorino--PC