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'Nada justifica o castigo coletivo' dos palestinos, diz chefe da ONU à AFP
"Nada justifica o castigo coletivo" de Israel contra a população palestina de Gaza, que passa por um sofrimento "inimaginável", denunciou o secretário-geral da ONU, António Guterres, em uma entrevista à AFP nesta segunda-feira (16).
"É inimaginável o nível de sofrimento em Gaza, o nível de mortes e de destruição não tem paralelo com o que presenciei desde que sou secretário-geral", desde o início de 2017, declarou Guterres na sede da ONU, em Nova York.
"Evidentemente, condenamos todos os ataques terroristas do Hamas, bem como a tomada de reféns, que é uma absoluta violação do direito internacional humanitário", continuou.
"Mas a verdade é que nada justifica o castigo coletivo do povo palestino, e é isso que estamos vendo de forma dramática em Gaza", acrescentou o secretário-geral em referência às mortes, à destruição, à fome e às doenças que atormentam o pequeno território.
A guerra eclodiu em 7 de outubro com o ataque do movimento islamista Hamas no sul de Israel, que provocou a morte de 1.205 pessoas, na maioria civis, segundo uma recontagem da AFP baseada em dados oficiais israelenses.
Nesse dia, comandos islamistas sequestraram 251 pessoas, das quais 97 seguem retidas em Gaza, um número que inclui as 33 que foram declaradas mortas pelo Exército israelense.
Em retaliação, Israel lançou uma campanha militar na Faixa de Gaza, governada pelo Hamas desde 2007, que deixou pelo menos 41.226 mortos, segundo os últimos dados do Ministério da Saúde local. Mais de 200 trabalhadores humanitários, na maioria da ONU, também faleceram.
Em nome de todas as vítimas civis, "a prestação de contas é indispensável", exigiu Guterres, ao acusar "sérias violações" tanto de Israel quanto do Hamas.
Nesse panorama, o chefe da ONU reforçou o pedido de um cessar-fogo imediato, mas as negociações, mediadas por Estados Unidos, Catar e Egito, estão estagnadas, enquanto Israel e Hamas se acusam mutuamente de não querer uma trégua.
"É interminável", lamentou Guterres, que considera que será "muito difícil" alcançar um acordo.
Dado que o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, não atendeu aos seus apelos desde outubro, António Guterres não conta com sua participação na semana de alto nível da Assembleia Geral da organização, na qual geralmente recebe cada chefe de Estado e de governo.
- "Não temos o poder" -
"Se entendi bem, ele [Netanyahu] disse publicamente que não tem a intenção de solicitar uma reunião comigo. Portanto, é provável que o encontro não aconteça", comentou o chefe da ONU.
"O que importa não é a questão de uma ligação ou não, uma reunião ou não (...) O que importa é a recusa constante de uma solução de dois Estados por meio de diferentes ações que estão sendo tomadas no terreno", disse.
"A tomada de terras, as expulsões, as novas colônias, todas construídas ilegalmente", prosseguiu.
Além disso, Guterres considerou "improvável" que sua proposta de uma missão de "supervisão" da ONU para um eventual cessar-fogo seja aceita pelas partes envolvidas.
As missões da ONU precisam, em particular, do consentimento dos países que as recebem.
Em parte por esse motivo, há quase um ano, o Conselho de Segurança deu um mandato a uma missão multinacional liderada pelo Quênia, e não pela ONU, para ajudar a polícia, que está sobrecarregada pelas gangues no Haiti, um país criticado por operações anteriores da ONU.
Embora apenas algumas centenas de policiais tenham sido mobilizados e a iniciativa esteja sofrendo com a falta de financiamento, os Estados Unidos pedem uma transformação da missão da ONU.
As Nações Unidas farão o que o Conselho e Porto Príncipe solicitarem, apontou Guterres: "Acho estranho que seja tão difícil financiar uma operação policial relativamente pequena".
"Isso é absolutamente inaceitável", acrescentou.
Em resposta a outras acusações de que a ONU é incapaz de pôr fim aos conflitos em Gaza, na Ucrânia e em outros lugares, ele culpou os Estados-membros, em particular o Conselho de Segurança e seus 15 membros, "pelas decisões tomadas ou não tomadas".
O Conselho e as instituições financeiras internacionais são "obsoletos, disfuncionais e injustos", repetiu.
"Temos tentado resolver as guerras, mas o problema é que não temos o poder, às vezes nem mesmo os recursos, para fazê-lo", concluiu.
S.Pimentel--PC