- Holanda goleia Hungria (4-0) e avança às quartas da Liga das Nações
- Alemanha atropela Bósnia (7-0) e garante liderança do grupo na Liga das Nações
- Sinner e Fritz vão à final do ATP Finals dois meses depois do US Open
- Quase um quinto dos casos de dengue pode ser atribuído à mudança climática, afirma estudo
- 'Gritem, protestem, reivindiquem', diz Lula a movimentos sociais antes do G20
- Nadal diz que só jogará Copa Davis se estiver 'pronto'
- Tempestade tropical Sara deixa um morto, inundações e comunidades isoladas em Honduras
- Ex-advogado de Trump condenado por difamação entrega carro e relógios de luxo
- Fritz derruba Zverev e vai à final do ATP Finals
- Manifestantes realizam marcha pró-Palestina antes do G20 no Rio de Janeiro
- Técnico do México é ferido na cabeça por torcedores em derrota para Honduras
- Ao menos 10 detidos nos protestos pós-eleições na Venezuela são libertados
- Centro educacional da ONU na Cisjordânia teme por seu futuro e por jovens palestinos
- Bombardeios israelenses prosseguem contra redutos do Hezbollah no Líbano
- Em visita a Buenos Aires, Macron tentará fazer com que Milei se una ao 'consenso internacional'
- Negociações da COP29 estagnadas antes do G20 e da chegada dos ministros
- Guitarra de Noel Gallagher leiloada por US$ 286.000
- Zelensky quer o fim da guerra com a Rússia em 2025 por 'meios diplomáticos'
- Biden e Xi se reúnem antes do temido retorno de Trump
- Rússia intensifica o cerco aos últimos civiles no leste da Ucrânia
- Incêndio em hospital indiano mata 10 recém-nascidos
- Mike Tyson perde para Jake Paul em seu retorno aos ringues
- Peru e Chile empatam sem gols no fechamento da rodada das Eliminatórias
- Em jogo com final emocionante, Uruguai vence Colômbia pelas Eliminatórias
- BID contribuirá com até US$ 25 bi para aliança de Lula contra a fome
- Jogo entre Romênia e Kosovo é suspenso por cânticos de torcedores
- Portugal avança às quartas da Liga das Nações com mais um recorde de CR7
- Espanha vence Dinamarca e termina em 1º do grupo na Liga das Nações
- China estuda resistência de tijolos no espaço para construir base na Lua
- Juventus anuncia rescisão de contrato com Pogba, suspenso por doping
- Monumento aos heróis do levante do Gueto de Varsóvia é vandalizado na Polônia
- Segurança de dados pessoais 'não é negociável', diz CEO do TikTok
- Comediante Conan O'Brien apresentará o próximo Oscar
- Conmebol muda sede do Sul-Americano Sub-20 de 2025 do Peru para Venezuela
- Hamas afirma estar 'disposto' a uma trégua e pede para Trump 'presionar' Israel
- Zverev avança à semifinal do ATP Finals; Alcaraz é eliminado
- Dorival convoca Alex Telles e Dodô para jogo contra o Uruguai
- 'IA não traz nenhum benefício para a socidade', afirma ativista Sage Lenier
- As diversas vozes da esquerda que tentam se fazer ouvir antes do G20 no Rio
- Cúpula Íbero-Americana chega à sessão final sem a presença de líderes
- EUA e China abrem cúpula da Apec em meio à expectativa pela nova era Trump
- À espera de Trump, um G20 dividido busca o diálogo no Rio de Janeiro
- Partido do presidente de Sri Lanka conquista maioria absoluta nas legislativas
- Milei chama vitória de Trump de 'maior retorno' da história
- Executivos do petróleo marcam presença na COP29 e ONGs denunciam lobistas
- Sul de Beirute é alvo de bombardeios após alerta do Exército israelense
- Dominicano Juan Luis Guerra é o grande vencedor do Grammy Latino
- Ataque russo deixa milhares sem calefação no sul da Ucrânia
- Plata e Valencia brilham em goleada do Equador sobre a Bolívia (4-0) nas Eliminatórias
- Paraguai surpreende e vence Argentina de virada (2-1) nas Eliminatórias
González Urrrutia chama ao 'diálogo' e garante que deixou a Venezuela para que 'as coisas mudem'
O opositor Edmundo González Urrutia, rival de Nicolás Maduro nas contestadas eleições de 28 de julho, fez nesta segunda-feira (9) um chamado ao "diálogo" e disse que se exilou na Espanha para que "as coisas mudem", em uma carta a seus compatriotas após chegar a Madri.
"Apenas a política do diálogo pode fazer com que nos reencontremos", escreveu o político opositor na carta publicada na rede social X e assinada de Madri, afirmando que sua decisão de ir para o exílio foi para "mudar as coisas" e construir "uma nova etapa para a Venezuela".
"É um gesto que estende a mão a todos e espero que seja correspondido como tal", acrescentou o ex-diplomata de 75 anos, um dia após chegar à Espanha com a ajuda do governo de Pedro Sánchez.
"Essa decisão foi tomada pensando na Venezuela e em que nosso destino como país não pode, não deve ser, de um conflito de dor e sofrimento", afirmou González Urrutia.
Horas antes da publicação da carta, sua equipe de imprensa divulgou uma mensagem de voz prometendo continuar a "luta pela liberdade e pela recuperação da democracia na Venezuela".
O ministro de Assuntos Exteriores espanhol, José Manuel Albares, afirmou nesta segunda-feira, à rádio Onda Cero, que González Urrutia iria solicitar asilo e que este “será concedido, com certeza".
"Ele está melhor na Espanha do que indefinidamente na residência do embaixador, em um regime quase de semiclandestinidade, ou nem falemos de uma prisão", acrescentou Albares, defendendo a decisão do ex-diplomata de partir para o exílio.
Fontes próximas ao político venezuelano explicaram que ele não falará com a imprensa até ser recebido por Pedro Sánchez e Albares, atualmente em viagem oficial à China. O encontro pode ocorrer na próxima quinta-feira.
- "Preservar sua liberdade e sua vida" -
Albares insistiu que a recepção do político venezuelano não muda a posição de Madri nem foi o resultado de qualquer negociação. "Volto a dizer, de maneira muito clara: não houve nenhum tipo de negociação política entre o governo da Espanha e o governo da Venezuela".
"Não vamos reconhecer a suposta vitória de Nicolás Maduro", acrescentou.
A líder da oposição, María Corina Machado, afirmou que a saída da Venezuela do candidato, que assim como ela estava na clandestinidade há quase um mês, foi necessária para "preservar sua liberdade e sua vida" em meio a uma "brutal onda de repressão".
Antony Blinken, secretário de Estado americano, afirmou no domingo à noite na rede social X que González Urrutia "continua sendo a melhor esperança para a democracia" na Venezuela.
"O governo colombiano lamenta a saída de Edmundo González da Venezuela. Destaca o acordo entre os governos da Espanha e da Venezuela para garantir o asilo político", afirmou o Executivo do esquerdista Gustavo Petro.
A saída da Venezuela de González Urrutia é o episódio mais recente da crise iniciada com as eleições presidenciais nas quais Maduro foi oficialmente reeleito para um terceiro mandato de seis anos, apesar das denúncias de fraude apresentadas pela oposição.
- Horizonte sombrio -
González, que estava escondido desde 30 de julho, passou um período na embaixada da Holanda em Caracas antes de seguir para a embaixada da Espanha em 5 de setembro.
O candidato opositor reivindica a vitória nas eleições que, segundo o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), terminaram com a reeleição de Maduro.
O CNE não divulgou as atas de votação de cada seção eleitoral, como a lei exige, alegando que seu sistema foi alvo de um ataque de hackers.
O horizonte jurídico de González ficou muito complicado nos últimos dias. A Justiça venezuelana, acusada de servir ao chavismo, investiga o candidato pela divulgação de cópias das atas de votação em um site que atribui ao opositor a vitória na eleição presidencial.
Um tribunal com jurisdição para casos de terrorismo ordenou sua detenção em 2 de setembro, por investigações de crimes que incluem "desobediência às leis", "conspiração", "usurpação de funções" e “sabotagem", depois que Urrutia não compareceu a três citações judiciais.
O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, disse que a saída de González Urrutia representa o fim de "uma comédia".
Estados Unidos, União Europeia e vários países da América Latina rejeitaram o resultado anunciado pelo CNE e pediram uma verificação dos votos.
A proclamação da vitória de Maduro, com 52% dos votos, desencadeou protestos em todo o país que deixaram 27 mortos, 192 feridos e 2.400 detidos.
M.Carneiro--PC