- Rapper Sean "Diddy" Combs é preso em meio a processos judiciais
- Concursos de beleza são acusados de discriminação nos EUA
- Hamas afirma estar pronto para 'uma longa guerra de desgaste' em Gaza
- Serviço Secreto, uma força de segurança sem direito a erros
- Trump atribui suposta tentativa de assassinato a 'retórica' de Biden e Kamala
- Resistência a antibióticos pode causar mais de 39 milhões de mortes até 2050
- Tribunal dos EUA examina sucessão no império Murdoch
- 'Nada justifica o castigo coletivo' dos palestinos, diz chefe da ONU à AFP
- Indígenas bolivianos pró-Evo Morales iniciam bloqueio rodoviário contra presidente Arce
- EUA, Espanha e República Tcheca pedem informações sobre cidadãos presos na Venezuela
- Alisson pede que jogadores sejam ouvidos sobre calendário
- Bombeiros lutam contra chamas que não dão trégua em Brasília
- Quem é o suspeito de tentar assassinar Trump na Flórida?
- Ambientalista que lutava para fechar mineradora é enterrado em Honduras
- Amazon determina fim do trabalho remoto
- Liga dos Campeões começa com novo formato e mais emoção
- Novo presidente do Irã promete evitar que polícia da moralidade 'incomode' mulheres
- Udinese vence Parma de virada e é líder do Campeonato Italiano
- Famoso ex-apresentador da BBC evita prisão após escândalo de pornografia infantil
- COI divulga lista de candidatos à sucessão de Thomas Bach
- Melhor jogadora do mundo, Aitana Bonmatí renova com o Barcelona até 2028
- Acordo de cessar-fogo em Gaza é 'factível', diz líder opositor israelense nos EUA
- Economia dos EUA está em 'ponto de inflexão', diz assessora de Biden
- Cinco pontos-chave da suposta nova tentativa de assassinato de Trump
- Morre Gary Shaw, ídolo do Aston Villa campeão da Europa em 1982
- Acusação contra opositor venezuelano está 'aberta', mas 'paralisada', diz advogado
- Governo argentino obriga linhas aéreas a garantirem 50% do serviço durante greves no país
- Chiellini retorna à Juventus como diretor
- Praga pede 'informações' sobre cidadão tcheco detido na Venezuela
- O 'batismo' na Champions dos técnicos de Liverpool, Milan, Bayern e Juventus
- Os Mercedes: família salvadorenha sofre com gangues e governo
- Trump atribui suposta tentativa de assassinato contra ele à 'retórica' de Biden e Kamala
- Maior siderúrgica do Chile fecha por forte concorrência do aço chinês
- WTA publica novo ranking com Iga Swiatek no topo; Bia Haddad segue no Top 20
- 'Youtuber' francês sem experiência em alpinismo filma subida ao Everest
- Rússia determina evacuação de localidades na região de Kursk, na fronteira com a Ucrânia
- Começa o julgamento que coloca império do Manchester City em risco
- Gisèle Pelicot, de vítima a símbolo da luta contra a submissão química
- Dani Olmo sofre lesão na coxa e desfalcará o Barcelona por 1 mês
- Tempestade Boris deixa ao menos 15 mortos e enchentes na Europa central
- Com Sinner no topo, ATP publica ranking da semana sem mudanças no Top 20
- Comissão Europeia sofre abalo após demissão repentina do francês Thierry Breton
- IA 'acelera a crise climática', afirma especialista
- O futuro do Tiktok nos EUA depende da Justiça
- Especialistas apontam radioterapia mais curta para tratar o câncer de mama
- Seca e incêndios incomuns preocupam setor agrícola no Brasil
- Nobel da Paz iraniana Narges Mohammadi pede fim do silêncio diante da opressão das mulheres
- Alemanha restabelece controles em suas fronteiras para conter a migração ilegal
- Dominique Pelicot não comparece mais uma vez a julgamento por estupro na França
- Tito Jackson, irmão de Michael Jackson, morre aos 70 anos
UE precisa de investimentos massivos 'sem precedentes', diz ex-presidente do BCE
A União Europeia (UE) deve acelerar os investimentos, inclusive com a emissão de dívida conjunta, para financiar uma "nova estratégia industrial" que lhe permita acompanhar o ritmo dos Estados Unidos e evitar ser economicamente dependente da China, alertou um relatório nesta segunda-feira (9).
A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, encarregou Mario Draghi, ex-presidente do Banco Central Europeu (BCE), no ano passado, de para elaborar um relatório sobre como aumentar a competitividade do bloco em um contexto de crescente insegurança global.
O documento recomenda um investimento anual de pelo menos 750 bilhões - 800 bilhões de euros (829 bilhões - 885 bilhões de dólares ou 4,6 trilhões - 4,9 trilhões de reais), o que equivale a quase 5% do Produto Interno Bruto (PIB) da UE.
Draghi, que também foi primeiro-ministro de Itália, reconheceu que esta é uma medida "sem precedentes" e que representaria um impulso maior do que o Plano Marshall, que ajudou a reconstruir o continente europeu após a Segunda Guerra Mundial.
Segundo o ex-presidente do BCE, a recomendação justifica-se pelo "desafio existencial" que o bloco de 27 países membros enfrenta.
"Pela primeira vez desde a Guerra Fria, devemos realmente temer pela nossa sobrevivência, e a necessidade de uma resposta unificada nunca foi tão grande", disse Draghi em coletiva de imprensa em Bruxelas.
O seu plano para uma "mudança radical" contém 170 propostas e enfatiza a necessidade de fechar uma "brecha de inovação" tanto com os Estados Unidos como com a China.
Nesse sentido, ele defende investimentos "massivos" para financiar as prioridades do bloco, que vão desde a indústria de defesa europeia até os objetivos de descarbonização.
Draghi também destacou a fraqueza da UE nas tecnologias emergentes que impulsionarão o crescimento futuro. Apenas quatro empresas europeias estão entre as 50 maiores empresas de tecnologia do mundo.
- Emissão de dívida conjunta -
A UE deve "continuar emitindo instrumentos de dívida conjunta para financiar projetos de investimento comuns que busquem aumentar a competitividade e a segurança" do bloco, declarou Draghi.
A UE recorreu a empréstimos conjuntos para criar um fundo de 800 milhões de euros para ajudar as economias dos Estados-membros mais duramente atingidas pela pandemia, mas o conceito permanece controverso.
A França, por exemplo, é um dos maiores defensores deste plano de recuperação pós-covid, mas outros países como a Alemanha e os Países Baixos o rejeitam porque temem ser forçados a contribuir de maneira desproporcional.
Ciente das críticas geradas por sua proposta, Draghi destacou que os empréstimos comuns só seriam possíveis se "as condições políticas e institucionais forem cumpridas".
Outra forma, disse ele, é mobilizar melhor o capital privado no bloco, defendendo uma verdadeira "união dos mercados de capitais" da UE, estagnada há muito tempo.
"O setor privado não será capaz de assumir a maior parte do financiamento dos investimentos sem o apoio do setor público", afirma o relatório.
Von der Leyen, reeleita presidente do bloco Executivo da UE em julho, espera usar o relatório de 400 páginas para definir as prioridades do seu gabinete, que apresentará esta semana.
A presidente da Comissão não se referiu diretamente à emissão de dívida conjunta, mas sim às contribuições nacionais e outras fontes de renda para alimentar o orçamento da UE.
A UE está atolada na estagnação econômica há um ano e meio e enfrentou a crise causada pela pandemia de 2020 pior do que os Estados Unidos.
T.Vitorino--PC