Portugal Colonial - González 'deve ser reconhecido como presidente eleito' da Venezuela, diz líder opositora

González 'deve ser reconhecido como presidente eleito' da Venezuela, diz líder opositora
González 'deve ser reconhecido como presidente eleito' da Venezuela, diz líder opositora / foto: Yuri CORTEZ - AFP/Arquivos

González 'deve ser reconhecido como presidente eleito' da Venezuela, diz líder opositora

A líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, afirmou, nesta quinta-feira (5), que seu candidato, Edmundo González, "deve ser reconhecido como presidente eleito" da Venezuela pelo mundo, apesar da proclamação da reeleição de Nicolás Maduro, em meio a acusações de fraude.

Tamanho do texto:

"O mundo sabe que Edmundo González é o presidente eleito e que Maduro foi derrotado por uma surra", disse Machado em um fórum virtual com a organização americana Americas Society/Council of The Americas, com sede em Nova York.

"Chegamos a um ponto em que precisamos avançar, como eu disse, e este é um momento em que Edmundo González deve ser reconhecido como o presidente eleito da Venezuela", afirmou.

Maduro foi declarado vencedor das eleições presidenciais de 28 de julho com 52% dos votos, segundo o boletim oficial. Mas a oposição garante que o processo foi fraudulento.

Estados Unidos, União Europeia e vários países latino-americanos não reconhecem a reeleição de Maduro, mas têm sido cautelosos em usar o termo "presidente eleito" para se referir a González Urrutia.

O líder opositor, que está na clandestinidade, é alvo de uma ordem de prisão no âmbito de uma investigação por "conspiração", aberta pelo Ministério Público, acusado de servir ao chavismo.

Washington - convencido da vitória de González - disse, esta semana, que avalia "opções" contra Maduro. No passado, o governo americano já tinha imposto sanções contra a Venezuela, embora tenham sido flexibilizadas no último ano.

A proclamação de Maduro como vencedor das eleições de julho desencadeou protestos em todo o país, que deixaram 27 mortos, 192 feridos e 2.400 detidos, entre eles mais de uma centena de menores de idade, embora 86 adolescentes já tenham sido libertados sob medidas cautelares.

T.Resende--PC