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Novas ordens de evacuação afetam ajuda humanitária da ONU em Gaza
A ONU informou, nesta segunda-feira (26), que sua capacidade de levar ajuda humanitária para a Faixa de Gaza sofreu um duro golpe após uma nova ordem de evacuação israelense, o que aumenta o temor de um agravamento da situação no território palestino, já devastado pela guerra entre Israel e o Hamas.
Enquanto isso, os mediadores de Estados Unidos, Egito e Catar continuam tentando alcançar um acordo de cessar-fogo entre Israel e Hamas, juntamente com a libertação de reféns em troca de prisioneiros palestinos.
Os Estados Unidos anunciaram "avanços" nas negociações, mesmo após os ataques em larga escala na véspera entre Israel e o grupo libanês Hezbollah.
Após mais de dez meses de guerra, desencadeada pelo ataque sem precedentes do Hamas em solo israelense em 7 de outubro, o Exército israelense exortou no domingo os habitantes a evacuar várias áreas da cidade de Deir al Balah, no centro.
O Exército indicou que suas tropas iriam atuar lá "com força contra o Hamas e outros grupos terroristas".
O Escritório de Coordenação de Assuntos Humanitários da ONU (OCHA) afirmou estar "particularmente preocupada" com esta ordem, que afeta principalmente áreas onde havia trabalhadores humanitários da ONU e de ONGs.
"Essa decisão [...] afeta gravemente nossa capacidade de fornecer apoio e serviços essenciais", lamentou a OCHA.
O pessoal da agência da ONU para os refugiados palestinos (UNRWA), "implantado" entre a população local, continua trabalhando na medida do possível, disse Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da organização.
Mas essa ajuda representa "uma gota d'água no oceano", acrescentou.
O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom Ghebreyesus, declarou que os estabelecimentos de saúde próximos podem "parar de funcionar", incluindo o hospital dos Mártires de Al Aqsa.
- "Para onde vamos agora?" -
Sentada em uma maca e cercada por seus pertences, Tamam Al Rai se prepara para sair deste hospital sem saber para onde ir.
"Fui amputada. Disseram que tínhamos que partir, mas [...] onde vamos receber tratamento?", questionou.
A guerra provocou uma crise humanitária e sanitária na Faixa de Gaza, onde a maioria dos 2,4 milhões de habitantes foi deslocada.
O conflito eclodiu em 7 de outubro, quando combatentes do movimento islamista palestino atacaram o sul de Israel e mataram 1.199 pessoas, em sua maioria civis, de acordo com um balanço baseado em dados oficiais.
Eles também fizeram 251 reféns, dos quais 105 ainda estão em Gaza, incluindo 34 que os militares israelenses declararam mortos.
Em resposta, Israel prometeu destruir o Hamas, que governa Gaza desde 2007 e é considerado uma organização terrorista por Estados Unidos, Israel e União Europeia.
O Exército israelense lançou uma vasta ofensiva de retaliação que já deixou 40.435 mortos em Gaza, segundo o Ministério da Saúde do território, que não detalha quantos são civis e quantos são combatentes.
Nesta segunda-feira, pelo menos cinco pessoas morreram em um bombardeio que atingiu uma casa em um bairro de Al Rimal, na Cidade de Gaza, no norte, segundo fontes médicas.
Outras cinco pessoas morreram em um ataque aéreo israelense contra um campo de refugiados no norte da Cisjordânia ocupada, segundo a Autoridade Palestina, que administra parcialmente este território ocupado por Israel desde 1967.
- "Ameaça" de ataque -
Uma nova rodada de negociações começou na quinta-feira no Cairo com os israelenses. O porta-voz do Conselho de Segurança Nacional dos EUA, John Kirby, falou nesta segunda-feira sobre "avanços".
"Esperamos que essas negociações [...] continuem pelo menos nos próximos dias", indicou, garantindo que o ataque em larga escala do Hezbollah no domingo contra Israel "não teve consequências" nas conversas.
Israel e Hamas se acusam mutuamente pelos fracassos nas negociações por um cessar-fogo.
O Hamas não participa dessas conversas, mas uma delegação do movimento islamista palestino se reuniu com mediadores egípcios e cataris no Cairo no domingo, segundo um de seus encarregados.
Um dos principais obstáculos nas negociações gira em torno do "corredor Filadélfia", uma faixa de terra ao longo da fronteira entre Gaza e Egito, que as tropas israelenses ocuparam desde maio.
A guerra também provocou tensões na região.
Na fronteira norte de Israel, o Exército anunciou no domingo que havia frustrado "boa parte" de um ataque em larga escala do Hezbollah pró-iraniano.
O Hezbollah, que no início da guerra abriu uma frente contra Israel em "apoio" ao seu aliado Hamas, havia ameaçado Israel com um ataque após a morte de um de seus líderes militares, Fuad Shukr, em um bombardeio israelense a um subúrbio de Beirute em 30 de julho.
O grupo disse no domingo que se trata da "primeira fase" de retaliação, mas seu chefe, Hassan Nasrallah, sugeriu depois que as ações podem ter acabado.
O Pentágono afirmou, no entanto, que ainda persiste a "ameaça" de um ataque contra Israel por parte do Irã e seus aliados regionais, em resposta ao assassinato, atribuído a Israel, do líder do Hamas, Ismail Haniyeh, em Teerã em 31 de julho.
Nogueira--PC