Portugal Colonial - UE e 22 países pedem 'verificação imparcial' das eleições na Venezuela

UE e 22 países pedem 'verificação imparcial' das eleições na Venezuela
UE e 22 países pedem 'verificação imparcial' das eleições na Venezuela / foto: Federico PARRA - AFP

UE e 22 países pedem 'verificação imparcial' das eleições na Venezuela

A União Europeia (UE) e 22 países pediram, nesta sexta-feira (16), uma “verificação imparcial” dos resultados das eleições presidenciais na Venezuela, amplamente questionados após a proclamação da vitória de Nicolás Maduro.

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“Solicitamos a divulgação imediata de todas as atas originais e a verificação imparcial independente desses resultados, preferencialmente por uma entidade internacional, para garantir o respeito à vontade do povo venezuelano expressa nas urnas”, diz a declaração conjunta dos 22 países e da UE como bloco.

Lido pelo chanceler dominicano, Roberto Álvarez, o documento foi assinado por Argentina, Canadá, Chile, República Tcheca, Costa Rica, Equador, Espanha, Estados Unidos, El Salvador, Guatemala, Guiana, Itália, Marrocos, Países Baixos, Panamá, Paraguai, Peru, República Dominicana, Reino Unido, Suriname, Portugal, Uruguai e União Europeia. Vários desses países já haviam solicitado a apresentação das atas da autoridade eleitoral, que proclamou Maduro presidente reeleito com 52% dos votos.

A oposição denunciou uma fraude e reivindicou a vitória do seu candidato, Edmundo González Urrutia. Já Maduro pediu ao Tribunal Supremo de Justiça (TJS), acusado de servir ao governo, para "certificar" a eleição, em um processo que acadêmicos e especialistas consideram improcedente.

Os signatários fizeram um apelo urgente às autoridades venezuelanas para que encerrem "a violência" e libertem “todos aqueles que foram presos, incluindo os representantes da oposição”.

Também foi solicitada a emissão de salvos-condutos que permitam a saída com segurança dos seis colaboradores da líder opositora María Corina Machado que se refugiaram na embaixada da Argentina após serem acusados pelas autoridades de conspiração.

“O momento exige um diálogo amplo, inclusivo e de boa-fé, para facilitar um acordo político que promova a reconciliação nacional, paz, segurança pública e democracia na Venezuela. Nós nos comprometemos a apoiar todos os esforços nesse sentido, defendendo sempre uma solução genuinamente venezuelana”, ressalta a declaração.

O.Salvador--PC