Portugal Colonial - Milei diz que Argentina apoia povo venezuelano em sua 'luta pela liberdade'

Milei diz que Argentina apoia povo venezuelano em sua 'luta pela liberdade'
Milei diz que Argentina apoia povo venezuelano em sua 'luta pela liberdade' / foto: Ludovic MARIN - AFP

Milei diz que Argentina apoia povo venezuelano em sua 'luta pela liberdade'

O presidente Javier Milei disse nesta sexta-feira (26) que a Argentina apoia os venezuelanos "nesta luta pela liberdade", em uma mensagem enviada à líder da oposição María Corina Machado a dois dias das eleições presidenciais na Venezuela.

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A Argentina declarou seu desejo que a Venezuela "respeite" o direito ao voto de seus cidadãos e repudiou "a decisão do regime de impedir" o ex-presidente argentino Alberto Fernández (2019-2023) de participar como observador das eleições, nas palavras do porta-voz presidencial, Manuel Adorni.

Machado escreveu em sua conta na rede social X que conversou com Milei, que está em Paris para assistir à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos de 2024.

"Tive uma agradável conversa hoje com Javier Milei, presidente da Argentina, a quem agradeci pelo apoio e compromisso de seu governo e da equipe política do Ministério das Relações Exteriores durante estes meses tão difíceis para os venezuelanos e para o nosso povo nos comandos da campanha", escreveu Machado.

O presidente argentino respondeu à opositora no X e reforçou: "Sempre estaremos junto ao povo venezuelano na luta pela liberdade".

Mais cedo, Adorni havia manifestado seu desejo de que "se respeite o direito ao voto na Venezuela no domingo". "Entendemos que os venezuelanos estão cada vez mais perto de recuperar a democracia plena", afirmou em coletiva de imprensa.

Também manifestou seu "estupor e consternação pela decisão do regime de impedir o ex-presidente Alberto Fernández de participar como observador internacional do processo eleitoral".

Na quarta-feira, o ex-mandatário declarou que o governo venezuelano lhe pediu para que não viajasse para participar da missão de observadores internacionais das eleições porque tinha "dúvidas sobre (sua) imparcialidade".

"Foi negada a sua entrada no país apenas por dizer que se o partido no poder fosse eventualmente derrotado, deveria aceitar o veredicto popular", considerou Adorni.

No domingo serão realizadas as eleições venezuelanas nas quais Nicolás Maduro, candidato do chavismo governista, enfrenta Edmundo González Urrutia como seu principal adversário.

Urrutia tem o apoio de María Corina Machado, favorita nas pesquisas, mas inabilitada por um órgão governamental de ocupar cargos públicos.

O.Gaspar--PC