Portugal Colonial - Haiti recebe mais 200 policiais quenianos da missão multinacional de segurança

Haiti recebe mais 200 policiais quenianos da missão multinacional de segurança

Haiti recebe mais 200 policiais quenianos da missão multinacional de segurança

Duzentos policiais quenianos chegaram ao Haiti nesta terça-feira (16) para integrar a missão apoiada pela ONU, que tem o objetivo de restabelecer a segurança no país caribenho abalado pela violência dos grupos criminosos, relatou um jornalista da AFP.

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"Havia 200 policiais quenianos, que chegaram em 25 de junho [ao Haiti], aos quais se somam os 200 de hoje", confirmou uma fonte do governo haitiano.

Este segundo contingente pousou na manhã desta terça-feira em Porto Príncipe, onde foi recebido pelo novo diretor-geral da polícia haitiana, Rameau Normil, e pelo comandante dos policiais quenianos no Haiti, Godfrey Otunge.

O país africano se comprometeu a enviar 1.000 policiais ao Haiti no âmbito da missão multinacional.

O Haiti sofre há anos com a violência de gangues armadas que controlam 80% da capital e as principais estradas do país. Mas a situação piorou desde final de fevereiro, quando várias gangues forjaram uma aliança para atacar locais estratégicos da capital como delegacias, prisões e o aeroporto, em uma ação coordenada contra o então primeiro-ministro, Ariel Henry.

O criticado premiê acabou renunciando e um conselho presidencial de transição assumiu o poder com a difícil missão de voltar a impor a autoridade da lei no país e conter a grave crise humanitária provocada pela violência.

O Quênia lidera a missão multinacional de apoio à segurança no Haiti, que deve reunir 2.500 policiais. Outros países como Bangladesh, Benin, Chade, Bahamas e Barbados também devem integrar o contingente.

A missão, com duração inicial de um ano, tem como objetivo ajudar a polícia haitiana em suas operações contra as gangues, além de garantir a segurança das infraestruturas e permitir que os civis "tenham acesso sem restrições e de forma segura à ajuda humanitária", segundo uma resolução do Conselho de Segurança da ONU aprovava em outubro.

L.Carrico--PC