- Boeing inicia demissões para reduzir 10% dos funcionários
- Partido opositor pede anulação das eleições gerais de outubro em Moçambique
- Tempestade tropical Sara deixa dois mortos e mais de 120.000 afetados em Honduras
- Trump prevê declarar estado de emergência nacional para deportar migrantes
- Turbulências globais marcam o início da cúpula do G20
- Este é o julgamento de 'toda uma família destruída', afirma um dos filhos de Gisèle Pelicot
- Com adesão de 81 países, Brasil lança Aliança Global contra a Fome e a Pobreza
- No Rio, presidente chinês afirma que mundo adentra um 'período de turbulência e mudança'
- IA parece estar desacelerando em caminho para se igualar à humanidade
- Mediterrâneo perdeu 70% de sua água há 5,5 milhões de anos
- Músico e produtor americano Quincy Jones recebe Oscar póstumo
- França pode bloquear acordo comercial entre UE e Mercosul?
- América Latina na mira do primeiro hispânico à frente da diplomacia dos EUA
- Uruguaio Rodrigo Bentancur suspenso por sete jogos por comentário racista
- Beirute fecha escolas após bombardeios israelenses
- Da Espanha à Polônia, a firme oposição dos agricultores da UE a um acordo com o Mercosul
- EUA autoriza Ucrânia a utilizar mísseis de longo alcance contra a Rússia
- Poluição recorde provoca fechamento de escolas e restrições ao tráfego na Índia
- Agricultores franceses protestam contra acordo com Mercosul
- Ciclone deixa oito mortos nas Filipinas
- COP29 tem cinco dias para alcançar acordo de financiamento do clima
- Trump anuncia Brendan Carr como diretor da Comissão Federal de Comunicações
- Clima, guerras, Trump: G20 sob pressão na abertura da cúpula no Brasil
- Na Amazônia, Biden pede proteção à floresta e desafia Trump
- Inglaterra volta à 1ª divisão da Liga das Nações, França bate Itália
- França vence Itália (3-1) e termina em 1º do grupo na Liga das Nações
- 'O diabo está nos detalhes', diz Von der Leyen sobre acordo Mercosul-UE
- Sara perde força e vira depressão tropical após deixar um morto e milhares de afetados em Honduras
- ONG registra 131 libertações de detidos durante protestos pós-eleições na Venezuela
- Inglaterra goleia Irlanda (5-0) e sobe para 1ª divisão da Liga das Nações
- Número 1 do mundo, Sinner é campeão do ATP Finals
- Papa pede investigação sobre ‘genodício’ em Gaza
- Biden chega a Manaus para visita histórica à Amazônia
- Macron defende agricultores franceses e acordos climáticos durante reunião com Milei
- Alemães Krawietz e Pütz são campeões do ATP Finals nas duplas
- Opositores russos se manifestam em Berlim contra Putin e guerra na Ucrânia
- Bela Karolyi, treinador de Nadia Comaneci, morre aos 82 anos
- Boicote dos palestinos impulsiona venda de refrigerante local na Cisjordânia
- Em Buenos Aires, Macron presta homenagem a vítimas da ditadura argentina
- Ucrânia denuncia ataque russo em larga escala contra sistema de energia
- Trump retorna ao Madison Square Garden de modo triunfal para evento do UFC
- Dinamarquesa Victoria Kjaer vence o Miss Universo
- 迪拜棕榈岛索菲特美憬阁酒店: 五星級健康綠洲
- Biden visita a Amazônia em meio a temores com retorno de Trump ao poder
- The Retreat Palm Dubai MGallery by Sofitel: Пятизвездочный велнес-оазис
- Retreat Palm Dubai MGallery by Sofitel: Um oásis de bem-estar de cinco estrelas!
- Holanda goleia Hungria (4-0) e avança às quartas da Liga das Nações
- Alemanha atropela Bósnia (7-0) e garante liderança do grupo na Liga das Nações
- Sinner e Fritz vão à final do ATP Finals dois meses depois do US Open
- Quase um quinto dos casos de dengue pode ser atribuído à mudança climática, afirma estudo
'Praticamente nada' impedirá a guerra de Israel en Gaza, diz juíza sul-africana
"Praticamente nada" impedirá a guerra de Israel em Gaza, mas a ação da África do Sul contra Israel por genocídio perante a Corte Internacional de Justiça (CIJ) é vital para colocar em destaque a gravidade da situação, advertiu nesta quinta-feira (11) uma juíza sul-africana de renome.
O processo apresentado pela África do Sul em dezembro de 2023 alega que a ofensiva israelense contra Gaza, lançada em represália ao ataque sem precedentes do Hamas contra Israel, viola a Convenção da ONU contra o Genocídio de 1948. Israel, por sua vez, nega categoricamente essa acusação.
Em entrevista à AFP, Nambitha Dambuza, juíza de apelações do Tribunal Supremo da África do Sul, lamenta que Israel quase não tenha restrições para continuar com sua guerra.
"A causa do Estado em questão, Israel, é tão profunda e eles estão convencidos de que têm razão e sabem que não vai acontecer nada se continuam com sua conduta", diz.
"A responsabilização pode ser uma escolha entre Estados e não estou dizendo que todos os Estados sejam iguais. Alguns são mais sensíveis à pressão e poderiam ajustar sua conduta em consequência, mas outros não", acrescenta Dambuza, que viajou a Nova York para participar do Fórum Político de Alto Nível da ONU.
O processo da África do Sul, ao qual se somaram pelo menos 35 Estados e três organizações internacionais, resultou em várias sentenças contra Israel.
No mês passado, a CIJ ordenou às autoridades israelenses que garantissem "o acesso sem bloqueios" aos investigadores designados pela ONU para apurar as acusações de genocídio.
Em uma sentença ditada em 26 de janeiro, a CIJ também ordenou a Israel que fizesse tudo o que estivesse a seu alcance para evitar atos de genocídio durante sua operação militar em Gaza.
A África do Sul acionou várias vezes a CIJ alegando que a grave situação humanitária obriga o tribunal a ditar novas medidas de emergência.
- 'Pressão' -
Em 24 de maio, o tribunal ordenou a Israel que interrompesse imediatamente sua ofensiva militar na cidade de Rafah e mantivesse aberta a passagem fronteiriça nesse local, crucial para a entrada de ajuda humanitária.
Também exigiu a libertação incondicional dos reféns capturados pelo grupo militante palestino Hamas durante o ataque de 7 de outubro de 2023 que desencadeou a guerra.
Embora as sentenças da CIJ sejam juridicamente vinculantes, o tribunal não dispõe de meios concretos para fazer com que sejam cumpridas.
Dambuza afirmou que o mero ato de apresentar o caso dá publicidade à situação e chama a atenção para supostas violações.
"Exerceu pressão", afirma. "Embora o processo não tenha se traduzido em nenhum alívio tangível... ao trazer à tona essas questões, a sociedade vê justiça... ou tentativas de justiça".
A guerra começou após o ataque do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023, que causou a morte de 1.194 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em números oficiais israelenses.
Os militantes também fizeram diversos reféns, 116 dos quais permanecem em Gaza, entre eles 42 que, segundo o Exército israelense, teriam morrido.
Por sua vez, a ofensiva militar de represália de Israel já provocou a morte de pelo menos 38.345 pessoas em Gaza, também civis em sua maioria, segundo o Ministério da Saúde do território governado pelo Hamas.
Apesar da gravidade da situação, Dambuza afirma que não se deve descartar o retorno às negociações sobre um acordo que determine o futuro de Israel e dos palestinos.
"Houve um momento em que ocorreram negociações rápidas: na época de Bill Clinton houve movimento. E olhe onde estamos hoje. É uma questão de personalidade", opina.
S.Caetano--PC