- Esquerda celebra em Paris sua inesperada vitória eleitoral
- Milei denuncia no Brasil 'perseguição judicial' contra Bolsonaro
- Texas se prepara para a chegada da tempestade tropical Beryl
- Esquerda frea a extrema direita nas eleições legislativas francesas
- Alec Baldwin no banco dos réus pelo disparo mortal durante as gravações de 'Rust'
- Gauff perde para americana Emma Navarro e cai nas oitavas de Wimbledon
- O setor agrícola de Gaza, arrasado pela guerra
- Protestos buscam paralisar Israel para exigir trégua após 9 meses de guerra
- Brasil vence Pré-Olímpico e garante vaga no basquete masculino dos Jogos de Paris
- Sinner domina Shelton e avança às quartas de final em Wimbledon
- Queniana Kipyegon melhora seu recorde mundial nos 1.500 metros
- Hamilton supera Verstappen e vence GP da Inglaterra de F1
- Starmer viaja à Escócia em busca de 'reinício' das relações no Reino Unido
- Ucraniana Mahuchikh bate recorde mundial do salto em altura com 2,10 metros
- Países da Otan gastam mais em defesa, mas esforço se anuncia insuficiente
- Alcaraz vence francês Humbert e vai às quartas de final de Wimbledon
- Biden retoma campanha sob pressão cada vez maior
- Mercosul inicia reuniões com Bolívia como membro pleno e sem Milei
- Eurocopa terá semifinais com muita história
- Bombardeios israelenses castigam Gaza antes de novas negociações por uma trégua
- França vota em eleições legislativas cruciais com extrema direita em posição de força
- Papa alerta sobre tentações 'populistas' durante visita à cidade italiana de Trieste
- Bolsonaro e Milei são destaques de conferência conservadora em Santa Catarina
- Dorival assume responsabilidade e destaca aspectos positivos após eliminação
- Brasil perde para Uruguai nos pênaltis e está fora da Copa América
- Bronny James joga primeiros minutos com os Lakers em derrota na Summer League
- Colômbia goleia Panamá (5-0) e vai à semifinal da Copa América
- Biden segue defendendo sua candidatura, mas críticas não param
- Na terra natal de Chávez, milhares de opositores venezuelanos pedem 'mudança'
- Holanda vira sobre Turquia (2-1) e vai enfrentar Inglaterra nas semis da Euro
- Djokovic perde set, mas vence australiano Popyrin e vai às oitavas de Wimbledon
- Jogador novato da NFL morre em acidente de carro
- Manifestantes protestam contra o turismo de massa em Barcelona
- Inglaterra bate Suíça nos pênaltis e vai à semifinal da Eurocopa
- Cibercrime se reorganiza diante de investidas policiais
- Morre ciclista norueguês André Drege após queda na Volta à Áustria
- Número 1 do mundo, Iga Swiatek cai na 3ª rodada de Wimbledon
- A esperança dos familiares dos reféns israelenses após a retomada das negociações
- Morre jogador egípcio que sofreu parada cardíaca durante partida há 4 meses
- Starmer confirma intenção de abandonar plano que expulsaria migrantes para Ruanda
- Zverev avança às oitavas de Wimbledon e 'pede' Guardiola no Bayern
- George Russell faz a 'pole position' do GP da Inglaterra de F1
- Guerra entre Israel e Hamas prossegue em Gaza à espera de novas negociações
- Moulin Rouge recupera as pás de seu famoso moinho antes dos Jogos Olímpicos
- França vive dia de reflexão antes de eleições cruciais
- Pezeshkian, o reformista que busca melhorar as relações com o Ocidente, vence as eleições no Irã
- Justin Bieber faz show privado em casamento do filho do homem mais rico da Ásia
- Canadá bate Venezuela nos pênaltis e vai enfrentar Argentina nas semis da Copa América
- Suíça ameaça 'centenário' de Southgate no comando da Inglaterra
- STJD pede seis anos de suspensão a John Textor
Maduro 'toma' a Venezuela no início de uma campanha presidencial incerta
A campanha eleitoral começa oficialmente nesta quinta-feira (4) na Venezuela com a "tomada" de 70 cidades pelo chavismo: o número é simbólico, é a idade que completaria o falecido Hugo Chávez no dia 28 de julho, data escolhida para as eleições presidenciais em meio a muitas incertezas.
O presidente Nicolás Maduro planeja realizar um comício no palácio presidencial de Miraflores, onde chegarão duas marchas que, segundo a sua equipe política, irão sobrecarregar Caracas de ponta a ponta.
A oposição liderada por María Corina Machado iniciará, também na capital, uma caravana por todo o país acompanhada pelo candidato Edmundo González Urrutia.
As eleições acontecem em menos de um mês e há poucas certezas: haverá eleições? Edmundo González poderá ser candidato? Essas são as dúvidas mais frequentes nas ruas.
A campanha também começa em meio a denúncias de "perseguições", prisões e inabilitações de opositores, enquanto o governo os acusa de estarem por trás de atos conspiratórios.
A maioria das pesquisas mostra a oposição vitoriosa, que abraça estas previsões, rejeitadas pelo chavismo.
"Uma coisa é vencer o processo eleitoral e, claro, outra coisa é o reconhecimento", alerta Guillermo Tell Aveledo, professor de Estudos Políticos da Universidade Metropolitana. "E isso abre outros tipos de medos, outros tipos de possibilidades".
- A campanha -
A campanha começou há meses. Machado já percorreu o país inteiro de carro porque o chavismo a impede de viajar de avião. Em cada cidade é recebida como uma 'estrela' por multidões que se reúnem para ouvir sua promessa de mudança.
Maduro intensificou sua agenda eleitoral nas últimas semanas com aparições diárias em diversas cidades. Ele promete a recuperação econômica, depois de uma crise sem precedentes que reduziu o PIB em 80% e levou a um êxodo em massa que a ONU calcula em mais de sete milhões de pessoas, cerca de 25% da população.
"É uma campanha atípica, mais sobre percepções e perspectivas do país do que sobre programas específicos", disse Aveledo à AFP.
Agora, no início oficial, o chavismo não poupa esforços.
Jorge Rodríguez, chefe da equipe oficial de campanha, anunciou mobilizações simultâneas em 70 cidades para o início do período de campanha, em 4 de julho. É "uma homenagem ao 70º aniversário do nosso comandante Hugo Chávez".
"Vamos tomar Caracas por completo", acrescentou, com manifestações vindas de todos os lados da capital até Miraflores, sede da presidência.
A "caravana com a Venezuela" percorrerá outros estados do país, incluindo Barinas, onde Chávez nasceu e reduto do chavismo até 2021, quando a oposição o tomou nas eleições.
- Pressão internacional -
Um ensaio da eleição foi realizado no último domingo e foi acompanhado por observadores do Centro Carter e do painel de especialistas das Nações Unidas.
A União Europeia foi excluída da observação devido às sanções que persistem contra funcionários do governo venezuelano.
Maduro busca legitimidade internacional com estas eleições, depois da rejeição generalizada da sua reeleição em 2018, rotulada pelos Estados Unidos e dezenas de outros países como fraudulenta.
Washington, que pressiona por condições em troca do levantamento das sanções, retomou um processo de diálogo direto com Maduro. Na primeira reunião, nesta quarta-feira, as partes concordaram em "trabalhar em conjunto para ganhar confiança e melhorar as relações", segundo a delegação venezuelana.
Os vizinhos Brasil e Colômbia também exigem eleições "livres", temendo outra onda de migração aos seus territórios.
"Estamos trabalhando para que as eleições (...) sejam reconhecidas, principalmente pelos próprios venezuelanos", disse na quarta-feira a secretária para a América Latina e Caribe do Itamaraty, Gisela Padovan.
Os especialistas concordam sobre a dificuldade de fraude no sistema de votação eletrônica. "No entanto, está sobre a mesa a possibilidade de algum tipo de desconhecimento, golpe ou ofuscação da vontade popular", alerta Aveledo.
"Uma ação desse tipo arruinaria qualquer tentativa de legitimação que esta eleição poderia ter", acrescentou.
E.Borba--PC